Coordenado pelo Serviço Geológico do Brasil, o projeto propõe o uso de pluviômetros reaproveitados instalados em escolas públicas para o registro e acompanhamento das precipitações locais. Parceria deve ser aplicada nas escolas estaduais de Belém
 

Belém (PA) – O projeto “Curumim na Chuva” foi um dos destaques na programação da COP30, durante o painel realizado, na última sexta-feira (14), na Zona Verde, em Belém. A iniciativa, coordenada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), chamou atenção do público ao apresentar uma proposta inovadora de monitoramento participativo das chuvas em escolas públicas da Amazônia, unindo ciência, educação e sustentabilidade. A expectativa é que a parceria seja aplicada nas escolas estaduais da capital paraense.

Com a ação, o SGB tem atuado de forma estratégica para ampliar o acesso ao conhecimento geocientífico, aproximando a pesquisa da realidade das comunidades. “O Curumim na Chuva é um exemplo de como a ciência pode estar presente na rotina das escolas, ajudando a formar cidadãos conscientes e preparados para lidar com os impactos do clima”, destacou a pesquisadora Gisele dos Anjos, representante da Instituição.
 

Além de Gisele, participaram do debate, no Pavilhão Pará, Adriano Costa, professor de Geografia da rede estadual e particular de Belém; e Ana Karolina Pinheiro, dirigente da Diretoria Regional de Ensino (DRE) de Ananindeua 5, representando a Secretária de Educação do Pará. O encontro mostrou a importância da formação científica de base para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e fortalecer o engajamento das comunidades escolares.

A ação integra os esforços do SGB para promover a educação ambiental participativa e o uso social das geociências, além de incentivar o aprendizado prático.


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