Entenda como o Serviço Geológico do Brasil realiza o monitoramento dos rios

16/05/2024 às 17h05
 | Atualizado em: 24/05/2024
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Foto: SGB/Divulgação

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Brasília (DF) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) realiza o monitoramento dos níveis dos rios e das chuvas a partir de estações telemétricas e convencionais que fazem parte da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), a base para a operação dos Sistemas de Alerta Hidrológico (SAH).

As informações coletadas por equipamentos automáticos ou a partir da observação por réguas linimétricas e pluviômetros são disponibilizadas no Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) e, em seguida, apresentadas na plataforma SACE.

Nas estações telemétricas, são usadas plataformas de coleta de dados (PCDs) para o monitoramento de forma automática e em tempo real. Equipamentos instalados nos rios (inclusive em locais de difícil acesso) fazem coleta, armazenamento, processamento e transmissão de dados.

A partir de sensores instalados nessas plataformas, são coletados dados sobre nível da água, que são importantes para o monitoramento, a gestão de recursos hídricos e os sistemas de alertas hidrológicos.
 

Fonte:SGB

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Na coleta convencional de dados, os observadores fazem manualmente registros diários das cotas medidas por réguas linimétricas. Os dados observados são informados aos pesquisadores do SGB, que inserem as informações nas plataformas de dados. Com as réguas, as medições não são informadas em tempo real, mas em horários regulares ao longo do dia.
 

Fonte:SGB

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Projeções

Para as projeções, o SGB analisa os dados e usa modelos hidrológicos e hidráulicos, elaborados pelos pesquisadores, para gerar as previsões sobre níveis que poderão ser alcançadas nas horas seguintes. Cada bacia e rio possuem comportamentos diferentes e, portanto, há metodologias específicas para cada um.
 

Fonte:SGB
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Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN)

A RHN é coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O SGB opera cerca de 80% das estações, gerando informações que apoiam os sistemas de prevenção de desastres, a gestão dos recursos hídricos e pesquisas.

No Rio Grande do Sul, são monitorados 302 pontos que representam 250 estações pluviométricas (chuva) e 118 estações fluviométricas (níveis dos rios).

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