Ação emergencial para mapeamento de áreas de risco avança no Rio Grande do Sul
Ação emergencial para mapeamento de áreas de risco avança no Rio Grande do Sul
Nesta semana, equipes do Serviço Geológico do Brasil (SGB) atuam nos municípios de Candelária, Cachoeira do Sul e Ivorá
Porto Alegre (RS) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) avança com a ação emergencial para mapeamento de áreas de risco em municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas em maio de 2024. Nesta semana, especialistas em prevenção de desastres atuam nas cidades de Candelária, Cachoeira do Sul e Ivorá. Os municípios de Restinga Seca e Dona Francisca também serão contemplados nesta etapa da campanha.
Com esse trabalho, o SGB busca levantar informações para apoiar as medidas de prevenção a desastres e proteger a população em caso de novos eventos climáticos extremos. “Os gestores municipais terão subsídios técnicos para a tomada de decisões que podem ser para o planejamento territorial, para algum tipo de intervenção que pode ser estrutural, como obras de contenção. Além disso, terão subsídios técnicos para inibição da ocupação dessas áreas de risco”, explica o chefe do Departamento de Gestão Territorial, Diogo Rodrigues.
Trabalho em campo
Nesta etapa da ação emergencial, pesquisadores percorrem os territórios dos municípios, com apoio das defesas civis e da população, para identificar e caracterizar as áreas com risco alto ou muito alto de movimentos de massa (como deslizamentos) e inundações. O levantamento permitirá identificar onde estão moradias ou outros tipos de estabelecimentos com risco de sofrer danos em caso de desastres e as áreas que necessitem de intervenções.
A atividade do SGB é norteada pela Lei 12.608/2012, que atribui ao governo federal o dever de oferecer apoio aos municípios e estados que não possuem capacidade técnica para essa atividade essencial à prevenção e resposta a desastres.
Larissa Souza
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
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