Trabalhos sobre o potencial de grafita, urânio, fosfato e lítio, entre outros, são alguns dos assuntos apresentados pelos pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB) participam do V Simpósio Brasileiro de Metalogenia, de 2 a 4 de outubro, em Gramado (RS). A iniciativa propicia um ambiente de discussões sobre os mais recentes avanços na pesquisa mineral, incluindo inovações conceituais e tecnológicas, com reflexo no conhecimento da exploração de depósitos minerais.
No primeiro dia, o diretor de Geologia e Recursos Minerais (DGM) do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Valdir Silveira, falou sobre minerais estratégicos para a transição energética e segurança alimentar, no contexto de uma Mineração Segura e Sustentável. Ele também comentou os projetos em execução e algumas projeções e desafios futuros de projetos, todos alinhados ao Plano Nacional de Mineração 2050. Para Valdir, o simpósio brasileiro de metalogenia tem sido um momento muito rico para trocas de experiência e interação entre empresas de mineração, academia, professores e estudantes, para discutir os processos geológicos formadores de mineralização: “Saber o que os vários atores estão fazendo em suas respectivas áreas, para vários tipos de bens minerais, é muito agregador. Somos mais de 30 técnicos, com trabalhos de alto nível científico apresentados no evento”, ressaltou. O encontro é um importante espaço de discussões para o entendimento de depósitos minerais, com temas abrangentes, tais como ambientes geológicos e épocas metalogenéticas, além de detalhamentos de modelos de depósitos e de seus processos geradores.
A chefe do Departamento de Recursos Minerais do SGB e palestrante, Maisa Abram, disse que a participação do SGB está sendo bem ampla, na quantidade de pesquisadores, mais de 30, e em diferentes temáticas, incluindo sessões orais e pôster: “Destacamos a importância de apresentações do SGB, versando sobre diferentes commodities e suas aplicações, com destaque para trabalhos para minerais críticos e estratégicos, como grafita, lítio, urânio, cobre, bauxita, ouro, além de recursos minerais com foco em insumos agrícolas tão importantes para a segurança alimentar, como a nova rota tecnológica de remineralizadores e fosfato”. Ela acrescentou que “também damos ênfase aos trabalhos com o uso de inteligência artificial, que geram importantes mapas de prospectividade em províncias com potencial para terras raras, estanho, lítio, urânio e cobre e ressaltamos a importância da discussão do SGB sobre novos caminhos para fomentar novas parcerias entre universidades, indústria mineral e governo”, concluiu. Outros assuntos abordados pelos pesquisadores do SGB durante o evento: • Mineralizações Sulfetadas de Ni-Cu-Co da Província Metalogenética do Norte do Estado da Bahia, Judiron Santos Santiago; • As Mineralizações de Urânio da Província Lagoa Real, Cráton São Francisco, Brasil: Uma Abordagem Integrada com Dados de Descrição de Furos de Sondagem e Análises de Fluorescência de Raios X”, Anderson Dourado; • A Influência da Taxa de Fusão no Potencial para Grafita em Migmatitos no Domínio Ceará Central, Província Borborema, Angela Pacheco Lopes; • As Bauxitas do Complexo Jequié, Nordeste do Cráton do São Francisco: Potencial para Elementos Terras Raras e Percepções do Sistema Mineral, Daniel Augusto de Miranda; • Pegmatitos Elemento Raro tipo Lítio-Césio-Tântalo da Província Pegmatítica da Borborema: Origem por Anatexia a partir de Evidências de Dados Magnetométricos e Gravimétricos, Priscila Rezende Fernandes; • Uso do Produto de Lavagem do Pó de Brita como Remineralizador de Solos em Araguaína (TO), Emanuela Reis Brod; • Jazida de Fosfato de Pratápolis, Faixa Brasília, Sul de Minas Gerais: Minério de Fosfato Sedimentar Modificado por Processos Tectônicos, Hidrotermais e Supergênicos, Maisa Bastos Abram; • Prospecção de Carbonatitos Lineares à Luz do Complexo Alcalino-Carbonatítico Três Estradas (RS), Cimara Francisca Monteiro; • Proposta de Modelo Tectônico para as Mineralizações do Oeste do Escudo Sul-Rio-Grandense, Jorge Henrique Laux; • Machine Learning Aplicado à Identificação de Favorabilidade dos Sistemas Hidrotermal (Sn-Ta-Nb±REE±U) e Supergênico (REE) na Província Estanífera de Goiás, Guilherme Ferreira; • Plataforma P3M e o Estudo de Avaliação do Potencial Geoeconômico Regional de Carajás, Lila Queiroz e José Luciano Stropper; • Mapeamento de Potencial Mineral para Cobre e Ouro do Cinturão Sul do Cobre, Província Mineral de Carajás (PA), Junny Kyley Mastop de Oliveira; • Padrões de Alteração Hidrotermal de Alvos Prospectivos de Cu(-Au) da Região do Aquiri, Oeste de Carajás, Antonia Railine da Costa Silva. O encontro conta ainda com minicursos e participação de cientistas e profissionais internacionais, além de uma área de exposição que reúne novidades, serviços e produtos. Nesta edição, temáticas tradicionais dão ênfase à parceria entre Academia & Indústria, bem como a assuntos que envolvem recursos minerais para a agroindústria, novas fronteiras e transição energética. O V Simpósio Brasileiro de Metalogenia é promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em conjunto com a Agência para o Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro (ADIMB), e conta com o apoio da Society of Economic Geologists. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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