Nos dias 16 e 17 de outubro, pesquisadores participam de formação para acionar e operar o Disaster Charter – plataforma de colaboração mundial que disponibiliza dados de satélites para auxiliar em situações de emergência


As ações do Serviço Geológico do Brasil (SGB), para gestão de riscos e prevenção de desastres, terão um reforço. Nesta segunda (16) e terça-feira (17), pesquisadores da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) participam de treinamento para ativação e operacionalização do Disaster Charter – plataforma de colaboração mundial, que disponibiliza dados de satélites em situações de emergências causadas por desastres naturais. O Treinamento para Gerentes de Projetos do International Charter ocorre paralelamente à 50ª Reunião do International Charter - Carta Internacional Espaço e Grandes Desastres, em Darmstadt. Foram convidados para participar da formação o chefe do Departamento de Gestão Territorial (DEGET), Diogo Rodrigues; o chefe da Divisão de Geologia Aplicada (DIGEAP/DEGET), Tiago Antonelli, o coordenador-executivo do DEGET, Julio Cesar Lana; e o coordenador-executivo do Departamento de Hidrologia (DEHID), Artur Matos. Durante a programação, serão abordados cenários para diferentes tipos de desastres cobertos pelo Charter e exemplos de ativações. Também será explorado o assunto: Dados e Métodos de Observação da Terra. Os participantes terão treinamento prático para ativações simuladas do Charter.
Dados para gestão de riscos e desastres

Com o uso do Charter, é possível obter dados de satélites, com imagens e mapas informativos das áreas afetadas, em cerca de horas ou dias. Essas informações são disponibilizadas por agências espaciais e operadores de sistemas espaciais. Os dados, não acessíveis no trabalho de campo, são fornecidos de forma ininterrupta durante o período de ativação do sistema. Já ocorreram 19 ativações do Charter no Brasil desde 2008. Neste ano, os dados foram utilizados em três momentos: o primeiro em fevereiro, durante o desastre no Litoral Norte de São Paulo, no município de São Sebastião (SP). Outra durante inundações e deslizamentos no Acre, em março. E, mais recentemente, em setembro, para obter informações sobre os impactos provocados pelo ciclone extratropical no Rio Grande do Sul.
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