Município é contemplado por projeto da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (SGB)

Teresina (PI) – A Secretaria Nacional de Periferias (SNP) do Ministério das Cidades (MCid) e o Serviço Geológico do Brasil (SGB) iniciaram os trabalhos para elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) em Teresina, no Piauí. Na primeira etapa, na quinta (17) e sexta-feira (18), foram realizadas reuniões com representantes do poder público, do Comitê Gestor de Redução de Risco de Desastres (CGRRD) e com a comunidade. A partir de segunda-feira (21), começa o mapeamento das áreas de risco nas zonas urbana e rural.

Com esse projeto, pretende-se reduzir as vulnerabilidades da população de risco e contribuir para prevenção de desastres no país. O levantamento na cidade permitirá identificar os locais mais suscetíveis aos riscos geológicos (como deslizamentos e inundações) e indicar a probabilidade de ocorrer algum desastre. Além disso, o SGB irá sugerir medidas que podem ser adotadas para proteger a população em caso de eventos extremos, como obras de infraestrutura e de saneamento.

“O SGB é uma referência nacional em mapeamentos de riscos geológicos. Combinaremos a nossa experiência junto à vivência da comunidade, que participará ativamente do levantamento em campo, para identificar as áreas que colocam em risco a população. Nosso objetivo é ajudar o município a adotar soluções que garantam mais segurança aos lares”, explica o chefe da Divisão de Geologia Aplicada do SGB, Tiago Antonelli. 

O trabalho para elaboração do PMRR é realizado com base nos guias, manuais, publicações e metodologias indicadas pela SNP. De acordo com o assessor técnico da secretaria Fernando Rocha Nogueira,  a parceria com o SGB é fundamental para avançar na gestão de riscos e desastres no Brasil: “O papel do Serviço Geológico para a gente é muito importante. Primeiro, porque os pesquisadores têm expertise muito grande na leitura territorial e, neste trabalho, é preciso uma leitura mais cuidadosa, em que se soma não só a leitura da geologia e das dinâmicas geoambientais, mas também a questão da vulnerabilidade social”. 

Segundo o coordenador da Agenda Teresina 2030, Leonardo Madeira, os estudos irão complementar outras ações já desenvolvidas para prevenção de desastres no município: “A cidade vem tentando aprimorar seu trabalho elaborando planos, e o PMRR vem como mais um instrumento para apoiar a gestão e nos ajudar a poder, de fato, captar recursos e fazer um trabalho mais assertivo”.

Nas reuniões, o SGB foi representado pelos pesquisadores: Tiago Antonelli, chefe da Divisão de Geologia Aplicada (DIGEAP); Jean Ricardo da Silva Nascimento, chefe da Residência de Teresina (RETE); Francisco Ferreira de Campos; Denilson De Jesus; Sheila Soraya Alves Knust; Lauro Gracindo Pizzatto; Roberto José Amorim Rufino Fernandes; Nilo Pedrosa da Costa Junior; José Sidiney Barros e Maria do Carmo Veras. Pela Secretaria Nacional de Periferias, estiveram presentes Fernando Rocha Nogueira e Renan Duarte dos Santos Saraiva. 

Também participaram da reunião, para apresentação do plano, representantes das secretarias de Assistência Social, Cidadania e Políticas Públicas; de Planejamento e Coordenação; Defesa Civil Municipal; de Políticas Públicas para as Mulheres; de Governo e de Meio Ambiente; bem como a superintendência Municipal de Transportes e Trânsito; Procuradoria Geral do Município; Fundação Municipal de Saúde; superintendências de Ações Administrativas Descentralizadas das regiões Norte, Sul, Leste e Sudeste; além da Câmara Municipal de Teresina, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Exército, Conselho Regional de Química, entre outros.

Com informações da Prefeitura Municipal de Teresina 

Larissa Souza
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