Dados de cota e vazão são coletados em 12 estações fluviométricas localizadas entre os município de Cajazeiras (PB) e Jardim de Piranhas (RN)
 

Brasília (DF) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) realiza o monitoramento da cota e vazão do Rio Piranhas-Açú, em trechos que passam por municípios da Paraíba e Rio Grande do Norte. O trabalho, iniciado em setembro, tem o objetivo de gerar dados técnicos para apoiar políticas públicas de acesso à água. O monitoramento é previsto em parceria entre o SGB e o Ministério da Integração Regional (MIDR), responsável pelo repasse de recursos ao projeto. 

Os dados são coletados em em 12 estações fluviométricas localizadas entre os municípios de Cajazeiras (PB) e Jardim de Piranhas (RN), em um trecho de aproximadamente 150 km. A última campanha está prevista para dezembro. Após análises, os dados serão disponibilizados ao público.

Foram instalados novos pontos de monitoramento, todos definidos a partir de interesses técnicos dos estados e da administração do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF). Paralelamente, o SGB continua a realizar medições nas estações já existentes da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Todos os dados recolhidos serão integrados no Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH), garantindo transparência e acesso público às informações.

Com atuação contínua desde 1969 e responsável pela operação de 80% da RHN, o SGB segue protocolos consolidados e internacionalmente reconhecidos. O órgão produz dados essenciais para a compreensão da disponibilidade hídrica e para o dimensionamento de estruturas hidráulicas, bem como para o abastecimento humano, animal e industrial, a agricultura, a geração de energia, a navegação, o lazer e a prevenção de eventos críticos, incluindo cheias e secas.

A Bacia do Rio Piranhas-Açú recebe água do PISF, coordenado pelo MIDR, contribuindo para o abastecimento do Rio Grande do Norte. Nesse contexto, as informações geradas pelo SGB permitem aos gestores públicos compreender de forma precisa o cenário de disponibilidade hídrica e adotar medidas que beneficiem diretamente a população.

O SGB reafirma o seu compromisso com a produção de conhecimento técnico de excelência, em benefício da gestão sustentável dos recursos hídricos do país.


Larissa Souza
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
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