A pesquisadora Lúcia Travassos participou, nesta terça-feira (21), de debate sobre a Política Nacional de Minerais Estratégicos, com ênfase na Amazônia

Brasília (DF) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) reforçou, nesta terça-feira (21), a importância das pesquisas realizadas, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. A sessão abordou o tema Política Nacional de Minerais Estratégicos, com ênfase na Amazônia. Na ocasião, a pesquisadora Lúcia Travassos falou sobre o potencial mineral do país e apresentou um panorama do trabalho do SGB na pesquisa de áreas potenciais para  minerais críticos e estratégicos para a transição energética.

Lúcia Travassos destacou o mapeamento geológico, os levantamentos geofísicos e geoquímicos, além de estudos temáticos para recursos minerais. 
 Esses estudos estão alinhados às diretrizes de planos setoriais e políticas públicas, como o do Plano Nacional de Mineração (PNM), Plano Plurianual do Governo Federal e o Plano Decenal de Mapeamento Geológico e de Recursos Minerais (PlanGeo).

De acordo com Lúcia Travassos, é preciso fortalecer as pesquisas para impulsionar toda a cadeia produtiva do setor mineral: “Há um longo caminho desde a realização de pesquisas geológicas de base até a descoberta de um depósito mineral, e neste processo há um papel que cabe ao Estado brasileiro realizar, e outro que cabe às empresas de mineração. O SGB é a instituição de Estado que realiza mapeamento geológico sistemático, e os levantamentos geofísicos e geoquímicos. Essa tríade, que chamamos de dados pré-competitivos, é indispensável para o setor mineral, pois diminui o risco exploratório da pesquisa mineral de detalhe realizada pelas empresas. Sem esses dados, é difícil alavancar a pesquisa mineral do país”.

Larissa Souza
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