Serviço Geológico do Brasil e Centro de Tecnologia Mineral firmam parceria para estudos de minerais críticos e estratégicos
Serviço Geológico do Brasil e Centro de Tecnologia Mineral firmam parceria para estudos de minerais críticos e estratégicos
Acordo de Cooperação Técnica assinado entre as instituições irá contribuir para o desenvolvimento da cadeia produtiva do setor mineral
Brasília (DF) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) e o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) firmaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para desenvolver estudos sobre minerais críticos e estratégicos, fundamentais para a transição energética e para a soberania mineral do país. Com essa parceria, as instituições ampliam esforços em pesquisa e inovação para incentivar o desenvolvimento da cadeia produtiva do setor mineral. O ACT foi formalizado em agosto.
Segundo o diretor-presidente do SGB, Inácio Melo, a iniciativa é estratégica para ampliar o conhecimento sobre o potencial mineral do país: “Vamos unir as experiências de duas instituições científicas que são referência nos estudos sobre minerais para avançar na agenda dos minerais críticos e estratégicos, colocando o Brasil em posição de destaque no cenário internacional”, afirmou.
A diretora do CETEM, Silvia França, ressalta ainda: “A parceria entre o CETEM e o SGB tem o objetivo de potencializar o desenvolvimento tecnológico em temas estratégicos para o fortalecimento do setor mineral brasileiro”.
Planos de trabalho
A parceria prevê a execução de três planos de trabalho ao longo dos próximos quatro anos. O primeiro consiste na elaboração de um documento técnico sobre a oferta e demanda de minerais críticos e estratégicos que será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), a ser realizada em Belém (PA).
O segundo contempla ações de caracterização tecnológica de minerais voltados à transição energética. Serão realizadas análises dos minerais de minérios e rochas dos depósitos e ocorrências que o SGB estuda, além de troca de experiências para novas metodologias de caracterização em laboratório.
Também está prevista, nesta linha de trabalho, a realização de ensaios tecnológicos para definir rotas de aproveitamento de materiais. O objetivo é gerar informações mais detalhadas sobre cada área de estudo e disponibilizar dados pré-competitivos que poderão diminuir o grau de incertezas para o setor mineral. No terceiro plano, são previstas ações para desenvolver tecnologias que reduzam o uso e ampliem o reuso de água na mineração.
O diretor de Geologia e Recursos Minerais do SGB enfatiza a importância da parceria para fortalecer a sustentabilidade e a inovação no setor: “As atividades previstas são essenciais para estruturar toda a cadeia produtiva, desde a identificação de oferta e demanda até análises detalhadas que gerem dados robustos e confiáveis. Esses resultados irão orientar políticas públicas, estimular investimentos estratégicos e apoiar o desenvolvimento de rotas tecnológicas para o aproveitamento de recursos minerais de forma mais eficiente e sustentável, ampliando os impactos positivos dessa parceria para o setor e para a sociedade”.
O acordo terá validade de quatro anos e não envolve a transferência de recursos financeiros.
Larissa Souza
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
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