Serviço Geológico do Brasil contribui para enfrentamento de seca extrema em Porto Velho (RO)

05/07/2024

Estudos permitem identificar os melhores locais para perfuração de poços tubulares destinados ao abastecimento público

Foto: SGB/Divulgação

Porto Velho (RO) – Com o objetivo de ajudar o município de Porto Velho (RO) diante do cenário de seca extrema que ameaça a segurança hídrica, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) avança com estudos nos distritos da região do Baixo Madeira: Terra Firme, Papagaios, Calama, Santa Catarina e Demarcação. O objetivo é identificar os melhores locais para a perfuração de poços destinados ao abastecimento público, de modo a garantir água de qualidade para a população. 

Nos meses de maio e junho, foram realizados trabalhos de campo que consistiram no  levantamento geofísico terrestre e no reconhecimento geológico, com o intuito  de analisar as condições hidrogeológicas da região. Agora, os pesquisadores do SGB trabalham na análise e interpretação dos dados adquiridos e na confecção do relatório final. A previsão é que o documento seja entregue ao município ainda neste mês.

Foto: SGB/Divulgação

As águas subterrâneas são uma fonte alternativa para abastecimento, especialmente em momentos de estiagem e escassez hídrica. “A partir dos estudos geofísicos, é possível apontar as características das camadas em profundidade e indicar áreas com maior probabilidade para oferta de água. Assim, oferecemos esse suporte para que a perfuração de poços seja mais assertiva”, explica o geólogo do SGB Carlos Eduardo Santos de Oliveira.

Também participaram do trabalho de campo, a hidrogeóloga Suelen Lucena e o técnico em geociências Eyck Medeiros.

Apoio à gestão municipal

O chefe da Residência de Porto Velho (REPO), Marcelo Macedo Guimarães, destaca que esse trabalho evidencia o compromisso do SGB com o município: “Temos cada vez mais participado de ações contra a seca extrema na região e sabemos que esse trabalho é essencial para otimizar o trabalho da gestão pública e melhorar os serviços prestados, evitando desperdício de recursos financeiros e garantindo maior agilidade às entregas”.

A hidrogeóloga Suelen Lucena ressalta: “Ano passado essas comunidades sofreram bastante com a forte seca, e a previsão é que esse ano seja similar ou até pior. A construção de poços, como medida de urgência, é importante para garantir o mínimo para essas comunidades”.

Os estudos atendem a demanda da Superintendência Municipal de Porto Velho. Para os estudos, a REPO conta com o apoio do Departamento de Hidrologia (DEHID) da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT).

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