Serviço Geológico do Brasil contribui para enfrentamento de seca extrema em Porto Velho (RO)
Serviço Geológico do Brasil contribui para enfrentamento de seca extrema em Porto Velho (RO)
Estudos permitem identificar os melhores locais para perfuração de poços tubulares destinados ao abastecimento público
Porto Velho (RO) – Com o objetivo de ajudar o município de Porto Velho (RO) diante do cenário de seca extrema que ameaça a segurança hídrica, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) avança com estudos nos distritos da região do Baixo Madeira: Terra Firme, Papagaios, Calama, Santa Catarina e Demarcação. O objetivo é identificar os melhores locais para a perfuração de poços destinados ao abastecimento público, de modo a garantir água de qualidade para a população.
Nos meses de maio e junho, foram realizados trabalhos de campo que consistiram no levantamento geofísico terrestre e no reconhecimento geológico, com o intuito de analisar as condições hidrogeológicas da região. Agora, os pesquisadores do SGB trabalham na análise e interpretação dos dados adquiridos e na confecção do relatório final. A previsão é que o documento seja entregue ao município ainda neste mês.
As águas subterrâneas são uma fonte alternativa para abastecimento, especialmente em momentos de estiagem e escassez hídrica. “A partir dos estudos geofísicos, é possível apontar as características das camadas em profundidade e indicar áreas com maior probabilidade para oferta de água. Assim, oferecemos esse suporte para que a perfuração de poços seja mais assertiva”, explica o geólogo do SGB Carlos Eduardo Santos de Oliveira.
Também participaram do trabalho de campo, a hidrogeóloga Suelen Lucena e o técnico em geociências Eyck Medeiros.
Apoio à gestão municipal
O chefe da Residência de Porto Velho (REPO), Marcelo Macedo Guimarães, destaca que esse trabalho evidencia o compromisso do SGB com o município: “Temos cada vez mais participado de ações contra a seca extrema na região e sabemos que esse trabalho é essencial para otimizar o trabalho da gestão pública e melhorar os serviços prestados, evitando desperdício de recursos financeiros e garantindo maior agilidade às entregas”.
A hidrogeóloga Suelen Lucena ressalta: “Ano passado essas comunidades sofreram bastante com a forte seca, e a previsão é que esse ano seja similar ou até pior. A construção de poços, como medida de urgência, é importante para garantir o mínimo para essas comunidades”.
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