No aniversário da capital, Campo Grande, celebrado neste sábado (26), o SGB destaca a importância dos projetos para fomentar desenvolvimento socioeconômico do estado


Com expertise na geração e disseminação do conhecimento geocientífico, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) contribui para o desenvolvimento socioeconômico do estado de Mato Grosso do Sul (MS). Neste sábado (26), data em que a capital, Campo Grande, celebra 124 anos, o SGB apresenta os principais projetos que geram estímulo ao setor mineral, além de subsidiar gestores públicos no planejamento territorial. As pesquisas nas áreas de geologia e recursos minerais são importantes para ampliar o conhecimento geológico sobre o território e, dessa forma, tornam possível a descoberta de áreas potenciais para produção de minérios. Essas informações subsidiam atividades do setor mineral, atraem investimentos e geram avanços na economia local. Entre os projetos, estão: - Projeto Fosfato Brasil
- Cartas de Anomalias: Área Bonito (MS)
- Geologia e Recursos Minerais da Folha Colônia São Lourenço
- Geologia e Recursos Minerais da Folha Fazenda Margarida
- Geologia e Recursos Minerais das Folhas Aldeia Tomázia e Fazenda Santa Otília
- Geologia e Recursos Minerais das Folhas Vila Campão e Rio Perdido

Gestão dos recursos hídricos

A atuação do SGB também gera informações importantes para a gestão das águas no estado. Um dos projetos é o Mapa Hidrogeológico da Região Urbana e Entorno de Campo Grande, que representa a potencialidade ou produtividade dos aquíferos, a importância relativa local e as suas características físicas. O SGB realiza ainda monitoramento dos recursos hídricos por meio da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), da Rede Integrada de Monitoramento de Águas Subterrâneas (RIMAS),e do Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS). A partir da operação da RHN, coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o SGB obtém informações para o Estudo de Chuvas Intensas. Em Mato Grosso do Sul, já foram contemplados, com as análises, os municípios: Campo Grande, Corumbá, Miranda e Ribas do Rio Pardo.
Prevenção de desastres

Os estudos do SGB geram insumos importantes para prevenção de desastres. Já foram entregues Cartografias de Risco Geológico a 24 municípios, que indicam áreas com potencial de sofrer danos e apresentam recomendações para mitigar ou erradicar riscos geológicos. Mais de 22 mil pessoas podem ser beneficiadas. O SGB também elaborou Cartas de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais e de Massa, contemplando os municípios de Campo Grande, Corumbá e Ladário. Esse estudo indica a possibilidade de ocorrência de movimentos gravitacionais de massa e processos hidrológicos no município. Para Corumbá, foi também elaborado o Diagnóstico da População em Áreas de Risco Geológico. No estado, o SGB opera o Sistema de Alerta Hidrológico da Bacia do Rio Paraguai (Pantanal). Os municípios de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho são atendidos com boletins técnicos sobre os níveis dos rios nas estações monitoradas, bem como previsões de atingimento de níveis críticos. As informações possibilitam subsidiar a tomada de decisões para prevenir ou mitigar os impactos relacionados às cheias ou estiagens.
Planejamento territorial

O Mapa da Geodiversidade do Estado de Mato Grosso do Sul é um importante estudo, que contribui para o desenvolvimento sustentável da região, ao gerar informações que podem subsidiar atividades econômicas produtivas, ações de proteção ambiental, além do uso sustentável do solo e dos recursos hídricos. No documento, são reunidas informações sobre os grandes geossistemas formadores do território e sobre processos geológicos que dão origem às paisagens, rochas, minerais, águas, fósseis e outros depósitos superficiais, que propiciam o desenvolvimento da vida na terra.
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