Estudos técnicos do Serviço Geológico do Brasil auxiliam no dimensionamento de estruturas de drenagem pluvial e no aproveitamento de recursos hídricos
A cada ano, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) disponibiliza estudos sobre chuvas intensas para auxiliar municípios brasileiros em situação de risco, no projeto de estruturas de drenagem pluvial e no aproveitamento de recursos hídricos. Os estudos integram o projeto Atlas Pluviométrico. Em 2024, pelo menos 25 cidades serão beneficiadas com a publicação. O Atlas Pluviométrico reúne, consolida e organiza dados pluviométricos da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN) e também define relações de Intensidade-Duração-Frequência (IDF) de chuvas para cada município. Além de contribuírem para o dimensionamento de estruturas de drenagem pluvial, as relações de IDF conseguem classificar um episódio de chuvas intensas como “raro” ou “ordinário”. "O foco dos estudos técnicos do projeto é fornecer informações como subsídio para o gerenciamento de recursos hídricos e ajudar no macroplanejamento do município. Portanto, os resultados dos estudos atendem diferentes demandas da sociedade brasileira, que carece de conhecimento pluviométrico", explica o pesquisador em geociências do SGB, Eber José de Andrade Pinto, ressaltando que a divulgação dos dados auxilia nas estimativas de vazões para dimensionamento de estruturas hidráulicas, como bueiros, sarjetas, canais, entre outras. Os estudos desenvolvidos para o Atlas Pluviométrico também atendem estudantes de nível fundamental e superior, engenheiros de recursos hídricos, instituições públicas e privadas e parceiros que necessitam de conhecimento pluviométrico. Para a publicação dos estudos, as relações de IDF são estabelecidas em pontos da RHN que possuem registros contínuos de chuvas em estações equipadas com pluviógrafos ou estações automáticas. Nas estações que dispõem apenas de pluviômetros (sem informação contínua), as relações de IDF são feitas a partir da desagregação dos dados de chuva máxima diária. As definições das relações IDF no projeto Atlas Pluviométrico prioriza municípios inseridos em sub-bacias e em áreas com risco de movimentos de massa – movimentos de descida de solos e rochas sob efeito da gravidade, geralmente potencializados pela chuva. Além de municípios suscetíveis a enchentes ou inseridos em sub-bacias monitoradas pelos Sistemas de Alerta Hidrológico e projetos executados pelo Serviço Geológico do Brasil. "Quando falamos de estruturas hidráulicas, devemos levar em consideração o risco de falhas, que é definido por uma série de questões, como vida útil da estrutura, critérios de segurança, custo, entre outras. Porém, eventos naturais, como a ocorrência de chuvas e vazões, podem influenciar e causar danos nessas estruturas. O risco hidrológico está associado frequência de ocorrência dos eventos de chuva, sendo de extrema importância a elaboração de estudos permitam o seu conhecimento, principalmente em cidades com áreas de risco", completa o pesquisador. Relações de Intensidade-Duração-Frequência
A análise da intensidade, duração e frequência das chuvas em determinada região é sintetizada por meio de curvas ou equações de IDF, que refletem a relação entre as três variáveis. A intensidade das chuvas expressa a razão entre da altura precipitada e a sua duração, podendo ser medida em milímetros por hora (mm/h) ou por minuto (mm/min.). Já a duração é o período de ocorrência do fenômeno, enquanto a frequência se refere às ocorrências de chuvas com intensidade igual ou superior a um dado valor, para uma duração determinada. De acordo com as equações de IDF, quanto maior a duração da chuva, menor é sua intensidade. Além disso, quanto menor a frequência, maior é a intensidade do fenômeno. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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