ES: Linhares apresenta cota de inundação com tendência de subida
ES: Linhares apresenta cota de inundação com tendência de subida
Monitoramento do Serviço Geológico do Brasil indica que, em Governador Valadares e Tumiritinga, o rio está em cota de alerta
Linhares (ES) – Na manhã desta quarta-feira (15), o Rio Doce, em Linhares (ES), encontra-se ainda acima da cota de inundação (345 cm), tendo registrado 372 cm às 6h, conforme o Boletim de Alerta Hidrológico do Serviço Geológico do Brasil (SGB). A previsão é de que o nível do rio continue subindo gradualmente ao longo do dia, podendo alcançar cerca de 385 cm ao final da tarde de hoje.
A cota de inundação tem sido superada frequentemente no município, na última semana. No evento mais recente, a cota de 345 cm foi superada na madrugada do dia 14 e, desde então, vem subindo gradualmente.
Em Governador Valadares, o Rio Doce também superou a cota de inundação (360 cm) na noite do dia 13, mas já está em processo de recessão, com redução em seus níveis desde a tarde do dia 14. A previsão é que o nível continue a baixar nas próximas horas.
Na estação de Tumiritinga – que representa a situação do Rio Doce nos municípios de Tumiritinga, Galiléia, Resplendor, Conselheiro Pena, Aimorés (MG) e Baixo Guandu (ES) – o rio encontra-se em situação de alerta desde a tarde do dia 13. As previsões indicam redução no nível nas próximas horas, possibilitando sair do nível de alerta.
“Estamos observando grandes volumes de chuvas em algumas regiões da Bacia do Rio Doce ao longo das últimas semanas. Esses eventos provocam a subida rápida do rio em alguns pontos próximos, mas se acumulam ao longo da calha principal. Em Linhares, por exemplo, que é um município já na parte baixa do rio, próximo à sua foz, o rio encontra-se acima da cota de inundação ou muito próximo deste valor desde o dia 9 de janeiro”, explica a pesquisadora do SGB Luna Gripp.
Clique aqui para acompanhar os boletins disponíveis na plataforma SACE do Sistema de Alerta Hidrológico.
Rio Doce
O Rio Doce nasce nas Serras da Mantiqueira e do Espinhaço, em Minas Gerais, e percorre 853 km até desaguar no oceano Atlântico próximo ao povoado de Regência, no Espírito Santo.
São contemplados com as previsões geradas pelo SGB as cidades de Açucena (MG), Aimorés (MG), Antônio Dias (MG), Baixo Guandu (ES), Colatina (ES), Conselheiro Pena (MG), Coronel Fabriciano (MG), Galiléia (MG), Governador Valadares (MG), Ipatinga (MG), Linhares (ES), Nova Era (MG), Ponte Nova (MG), Resplendor (MG), Timóteo (MG) e Tumiritinga (MG).
Parceria
O monitoramento dos rios é realizado a partir de estações telemétricas e convencionais, que fazem parte da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O SGB opera cerca de 80% das estações, gerando informações que apoiam os sistemas de prevenção de desastres, a gestão dos recursos hídricos e pesquisas. As informações estão disponíveis na plataforma SACE.
Simone Goulart
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
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