A diretora de Hidrologia e Gestão Territorial, Alice Castilho, e o pesquisador em geociências Leandro Kuhlmann falaram sobre os esforços empenhados para apoiar os trabalhos da defesa civil, nas suas três esferas, e o Ministério Público Federal
Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB) – empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME) – participaram, na terça-feira (12), de audiência na Câmara dos Deputados sobre o colapso do solo em bairros de Maceió, provocado pela extração de sal-gema. Na ocasião, a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT), Alice Castilho, e o pesquisador em geociências Leandro Kuhlmann apresentaram um resumo das ações do SGB. Desde 2018, após um abalo sísmico agravar os danos – como fissuras, trincas e rachaduras – em edificações nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, o SGB contribui com estudos técnicos e análises na região. “O SGB foi acionado pela Defesa Civil (de Maceió) em 2018 para investigar as causas da movimentação do solo na cidade. Os trabalhos foram concluídos e apresentados em 2019. A partir daí, o SGB tem atuado auxiliando o Ministério Público Federal (MPF) na análise de documentos, promovendo a capacitação da defesa civil, e realizando monitoramento e interpretação dos dados”, destacou a diretora da DHT. Alice Castilho explicou que, neste ano, após movimentação no solo nas proximidades de uma das minas (cavidade 18) o SGB intensificou as colaborações, a pedido da Defesa Civil Nacional. “Além de ter estado em Maceió com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), nós temos também acompanhado o monitoramento e interpretação dos dados e participado de reuniões diárias, convocadas pela Defesa Civil e pela Secretaria de Geologia do MME, até a subsidência da cavidade 18, que ocorreu no domingo (10)”. De forma remota, o pesquisador Leandro Kuhlmann detalhou os principais marcos da atuação do SGB e apresentou os estudos de 2019, que já indicavam as áreas com risco de colapso. Kuhlmann ressaltou, ao final, que “a área de influência deve permanecer em monitoramento”. Segundo ele, “mesmo as minas que foram estabilizadas podem vir a se desestabilizar”, portanto devem ser monitoradas. As minas preenchidas com areia devem atingir estabilidade permanente após um período. A audiência teve ainda a participação do superintendente substituto de fiscalização da Agência Nacional de Mineração (ANM), Helder Pasti; do geólogo e do coordenador do Gerenciamento Costeiro do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL), Jean Paul Pereira Melo e Ricardo César de Barros Oliveira; do diretor do Departamento de Obras de Proteção e Defesa Civil (DOP), da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), Paulo Roberto Farias Falcão; do coordenador da Defesa Civil do Estado de Alagoas, Moisés Pereira de Melo; e do coordenador-geral da Defesa Civil Municipal de Maceió, Abelardo Nobre. O diretor de Geologia e Recursos Minerais do SGB, Valdir Silveira, também acompanhou a audiência. Para saber mais sobre a atuação do SGB em Maceió (AL), clique aqui . Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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