Brasil troca experiências sobre pesquisas para exploração de urânio e tório em evento da Agência Internacional de Energia Atômica
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Brasil troca experiências sobre pesquisas para exploração de urânio e tório em evento da Agência Internacional de Energia Atômica
20/06/2023 às 00h00
| Atualizado em: 01/03/2024

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) tem fortalecido o intercâmbio técnico com pesquisadores do Serviço Geológico Finlandês (GTK), e de outros países, para aprimorar pesquisas direcionadas à exploração de urânio e tório – minerais estratégicos importantes para o desenvolvimento de energia nuclear. Entre os dias 29 de maio e 2 de junho, a geofísica do SGB Isabelle Serafim participou de treinamento na cidade de Espoo, na Finlândia, promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês). As atividades foram conduzidas por especialistas internacionais, representando Argentina, Áustria, Canadá, França e Finlândia, com participação de sete pesquisadores, vindos de Brasil, Argélia, Jordânia, Turquia, Quênia, Malásia e Tailândia. No treinamento, foram abordados desde critérios básicos para a exploração de urânio e tório, até a parte prática de campo, utilizando métodos geofísicos. “Participar desses treinamentos promovidos pela IAEA é estar em contato com o que há de mais atualizado para a pesquisa de urânio e tório e tomar conhecimento de bolsas de financiamento para projetos, além de mostrar o potencial e interesse do Brasil em atuar nessa área”, avaliou a geofísica Serafim.
Projeto Urânio Brasil
Durante o treinamento, a geofísica do SGB apresentou o Projeto Urânio Brasil, do qual é uma das pesquisadoras participantes. Essa iniciativa busca identificar novas áreas para prospecção do urânio e, assim, contribuir para estimar os recursos de minérios nucleares não descobertos, além de avaliar sua viabilidade de aproveitamento econômico. Serafim avalia que essa foi uma oportunidade importante para mostrar a atuação do país, trocar experiências e intensificar a relação com outros países que já atuam na exploração de urânio há mais tempo. “A apresentação despertou o interesse dos especialistas internacionais presentes, que reafirmaram o potencial do Brasil e se mostraram extremamente disponíveis para trabalhar conjuntamente na pesquisa”, destacou. Na ocasião, os pesquisadores puderam também discutir as questões geológicas do projeto e apresentar a assinatura aerogeofísica das próximas áreas que serão detalhadas. Com a troca de conhecimentos, será possível aprimorar as pesquisas realizadas no Brasil.

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