Serviço Geológico do Brasil destaca papel estratégico na transição energética durante o I Paraíba Mineral
Serviço Geológico do Brasil destaca papel estratégico na transição energética durante o I Paraíba Mineral
Pesquisadores da instituição contribuíram para o debate sobre mineração responsável e sustentável
Campina Grande (PB) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) marcou presença no I Paraíba Mineral (I PBMin), reforçando seu papel estratégico na transição energética. Durante a abertura, Hortência Maria Barboza de Assis, superintendente da regional do SGB em Recife, destacou a importância da entidade no fornecimento e no gerenciamento sustentável de minerais críticos, essenciais para tecnologias limpas. “Por meio de mapeamento, pesquisa mineral e monitoramento geológico, o SGB permite que o Brasil se posicione estrategicamente no mercado global, garantindo o suprimento responsável desses recursos”, afirmou.
Além disso, a superintendente ressaltou que o SGB segue comprometido em garantir que o Brasil lidere a transição energética com responsabilidade, inserindo-se estrategicamente na cadeia produtiva global de minerais essenciais.
De acordo com Maisa Abram, chefe do Departamento de Recursos Minerais do SGB, o evento é uma oportunidade de integrar academia, governo e indústria, fortalecendo toda a cadeia produtiva, da pesquisa à inovação tecnológica. “A participação do SGB é fundamental nesse processo. Estamos apresentando produtos recentes, como o estudo sobre rochas ornamentais da Paraíba, mapas de favorabilidade para o lítio, projetos de economia circular e avanços em mapeamento geológico e levantamentos geofísicos. Essas ações contribuem diretamente para impulsionar o desenvolvimento mineral do estado”, destacou.
Palestras
No segundo dia, o SGB contribuiu para as discussões sobre mineração responsável e sustentável, alinhada à transição energética, por meio da participação de seus pesquisadores.
O gerente de Geologia e Recursos Minerais da Superintendência Regional de Recife, pesquisador Felipe José da Cruz Lima, participou do painel “A geologia e os recursos minerais da Paraíba”. Em sua apresentação, Felipe Cruz abordou a geologia do Nordeste, em especial os projetos do SGB executados no estado da Paraíba, com ênfase nos recursos minerais conhecidos dentro dos diferentes domínios geológicos da Província Borborema.
Já Priscila Rezende discutiu o “Potencial de minerais críticos e estratégicos na Paraíba”. A pesquisadora do SGB apresentou um panorama sobre o lítio, sua importância e os projetos do SGB na Província Pegmatítica da Borborema. Também destacou empresas e processos minerários ativos na Paraíba. Ao encerrar, reforçou a relevância das pesquisas e das parcerias do SGB para aprofundar o conhecimento na área.
A pesquisadora Ludmila Bernardo Farias participou do painel “Resíduos e rejeitos da mineração” e falou sobre a importância da economia circular no setor. Segundo ela, apesar dos desafios, essa é uma tendência para o futuro. Citou um projeto em andamento no SGB que avalia as características físicas, químicas e gerais dos resíduos da mineração em minas do Rio Grande do Norte e da Paraíba. O principal resultado será um mapa de potencialidade desses resíduos. Ludmila reforçou que o maior obstáculo para o aproveitamento econômico dos rejeitos é a sua caracterização adequada.
Representando o SGB, também estiveram presentes André Luiz Carneiro da Cunha, Gustavo Alexandre Silva, Eugênio Pacelli Dantas e Samuel Wendell Gomes Marinho.
Simone Goulart
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Serviço Geológico do Brasil
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