Serviço Geológico do Brasil avançará em 2025 com ações para operar a Rede Hidrometeorológica Nacional
Serviço Geológico do Brasil avançará em 2025 com ações para operar a Rede Hidrometeorológica Nacional
Nesta semana, foi realizada reunião anual de planejamento com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico para definir os trabalhos do próximo ano
Brasília (DF) – Em 2025, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) avançará com as ações para operar a Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). O plano de trabalho foi definido durante reunião anual para planejamento, realizada entre 2 e 5 de dezembro, por representantes do Serviço Geológico do Brasil (SGB) e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
“O SGB opera cerca de 3,5 mil estações hidrometeorológicas de interesse da União (80% do total), por meio das quais são gerados dados hidrometeorológicos; por exemplo, níveis dos rios e de precipitação, que são entregues sem custo à sociedade e que são imprescindíveis para gestão dos recursos hídricos”, destacou a chefe do Departamento de Hidrologia do SGB, Andrea Germano.
Plano de trabalho
Durante a reunião, o engenheiro Luiz Noronha, chefe da Divisão de Hidrologia Básica (DIHIBA), apresentou as premissas que nortearam os planejamentos físicos e orçamentários desse projeto. Os supervisores de Hidrologia das 12 unidades regionais do SGB apresentaram as atividades que serão realizadas em campo e em escritório, em todo o país.
Está prevista a realização de 3.758 medições de descarga líquida, 1.044 medições de descarga sólida, 712 medições de qualidade de água em campo. Por meio dos observadores hidrológicos, devem ser gerados: 25,7 mil boletins pluviométricos (para medir as chuvas) e 14,2 mil boletins fluviométricos (que geram dados sobre os rios), além do processamento dos dados, análise preliminar, confecção de 350 curvas-chave e disponibilização de mais de 1,6 milhão de dados hidrometeorológicos à sociedade.
A equipe do SGB envolvida na operação da RHN é formada por 51 pesquisadores em geociências (engenheiros hidrólogos) e analistas, 220 técnicos em geociências (hidrotécnicos) e 67 terceirizados (alimentadores de dados e\ou auxiliares de campo).
Larissa Souza
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
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