São Vicente (SP) recebe estudo para mapeamento de áreas propensas a deslizamentos, fluxos de detritos e quedas de blocos de rocha

19/06/2024

Município será o primeiro do estado de São Paulo a receber a Carta de Perigo Geológico, elaborada pelo Serviço Geológico do Brasil 
 

Pesquisadores realizam estudo que contribui para prevenção de desastres em São Vicente (SP)
Foto: SGB/Divulgação

São Vicente (SP) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) iniciou nesta semana mais uma ação que contribui para prevenção de desastres no país. No município de São Vicente (SP), é realizado o mapeamento para elaboração da Carta de Perigo Geológico. Essa é a primeira cidade do estado de São Paulo a ser contemplada por esse trabalho, que apoia os gestores públicos nas ações para garantir maior segurança à população.

“Por meio destes documentos, o município poderá identificar quais áreas estão mais sujeitas à deflagração e atingimento por deslizamentos, fluxos de detritos e queda de blocos de rocha, podendo evitar a ocupação desses locais ou até mesmo implementar intervenções nas áreas já habitadas”, explica o coordenador-executivo do Departamento de Gestão Territorial do SGB, Júlio Lana. 

Além de indicar as áreas da encosta onde os movimentos de massa podem se iniciar, o estudo também estima o alcance desses fenômenos, caso ocorram. A metodologia para análise de perigo geológico foi desenvolvida pelo SGB, em parceria com pesquisadores do Japão, no âmbito do Projeto para Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos de Desastres Naturais (GIDES).
 

Elaboração do estudo
 

O trabalho de campo, que começou na segunda (17) e segue até a próxima sexta-feira (28), é uma das etapas da elaboração das Cartas de Perigo. As análises começam em escritório, com a compilação de bases de dados e estudos anteriormente realizados no município. 

Após esse processo, foi realizada uma reunião com a defesa civil e membros da administração municipal para definição das áreas que serão contempladas pelo estudo. “Uma vez definidas as áreas de estudo, foram aplicadas técnicas de geoprocessamento para identificação das áreas de perigo, as quais estão, neste momento, sendo validadas em campo pelos pesquisadores”, detalha Júlio Lana.

Ao término dos levantamentos de campo, são feitos os ajustes finais, elaboração das cartas e do relatório.

 

Municípios contemplados no Brasil
 

Esse estudo já foi realizado em outros 13 municípios: Paripueira, em Alagoas; Colatina, no Espírito Santo; Parauapebas, no Pará; Igrejinha, no Rio Grande do Sul; Aimorés, Diogo de Vasconcelos e Ouro Preto, em Minas Gerais; Balneário Piçarras, Braço do Norte, Guaramirim, Herval D'Oeste, Rio do Sul e Santo Amaro da Imperatriz, em Santa Catarina. 

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