Pará: setor Aquiri representa uma nova fronteira para a descoberta de depósitos de cobre, ouro, níquel e estanho

19/09/2024 às 13h35
 | Atualizado em: 19/09/2024 às 13h35
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Estudo do Serviço Geológico do Brasil (SGB) tem como meta identificar áreas favoráveis para prospecção mineral

Foto: Divulgação SGB

Brasília (DF) - O Serviço Geológico do Brasil (SGB) divulgou os resultados do estudo “Província Mineral de Carajás, PA: geologia e recursos minerais do setor Aquiri” – uma iniciativa integrante do Programa Mineração Segura e Sustentável do Plano Plurianual 2024-2027 do Governo Federal.

O trabalho foca na parte oeste do Domínio Carajás – conhecida como Setor Aquiri, localizada no sudeste do Pará – e também faz parte do Projeto Evolução Crustal e Metalogenia da Província Mineral de Carajás, também chamado de Áreas de Relevante Interesse Mineral (ARIM - Carajás).

A pesquisa abrange uma área de 1.947 km² e inclui um mapa geológico detalhado e uma base de dados geocientíficos. O objetivo é entender a geologia e a metalogenia da província, usando uma abordagem multidisciplinar que integra geologia, geofísica e geoquímica exploratória. A meta é identificar áreas favoráveis para prospecção mineral, atrair o setor mineral e descobrir novos depósitos na maior província metalogenética do Brasil.

O Setor Aquiri, junto com a porção oeste da Província Mineral de Carajás, representa uma nova fronteira para a descoberta de depósitos de cobre, ouro, níquel e estanho. Este último já é explorado por garimpeiros desde os anos 1980.

Os avanços no entendimento da geologia, evolução estrutural e metalogenia da área são notáveis. Empresas de mineração têm demonstrado crescente interesse pela região, especialmente na busca por depósitos de cobre e ouro, devido à semelhança geológica com depósitos de classe mundial, como as minas de Salobo e Sossego.

O estudo visa promover o avanço do conhecimento geológico do Brasil, o desenvolvimento das geociências e fomentar a pesquisa e a produção mineral brasileira. Esse esforço contribui para fornecer matérias-primas para a indústria, a transição energética mundial, a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico e social sustentável do país.

O projeto foi executado pela Gerência de Geologia e Recursos Minerais da Superintendência Regional de Belém (SUREG-BE), com supervisão da Divisão de Geologia Básica (DIGEOB) e coordenação geral do Departamento de Geologia (DEGEO) da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM).

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