Papo geológico explica como satélites são utilizados no monitoramento de recursos hídricos no Brasil
Papo geológico explica como satélites são utilizados no monitoramento de recursos hídricos no Brasil
Sensoriamento remoto possibilita monitorar os níveis dos rios, a umidade do solo, estimativas de chuvas, além de obter dados da cobertura e uso do solo
Brasília (DF) - A diretora de Hidrologia e Gestão Territorial, Alice Castilho, e o engenheiro-cartógrafo Daniel Moreira, do Serviço Geológico do Brasil (SGB), participaram do 30° episódio do Papo Geológico, que está disponível no canal TV SGB, no Youtube. No videocast, explicaram como é utilizado o sensoriamento remoto na hidrologia por satélites auxiliando o monitoramento de chuvas, níveis dos rios, e até mesmo estimativa das águas subterrâneas; e como estas informações são aplicadas na previsão de cheias e secas.
“Nós operamos grande parte da Rede Hidrometeorológica Nacional, monitoramos precipitação e níveis dos rios e o sensoriamento remoto irá aumentar os pontos monitorados”, salientou a diretora, destacando que o Brasil é o país mais rico em recursos hídricos superficiais e subterrâneos no mundo.
O engenheiro-cartógrafo explicou como as imagens auxiliam na classificação do solo. “É possível classificar as vegetações e edificações e, com isso, você consegue detectar o tipo de vegetação que está em um local e também a saúde dessa vegetação”, disse Moreira, esclarecendo como isso é importante para medir, inclusive, a temperatura de uma área, por exemplo.
Confira o episódio aqui e saiba mais sobre o tema.
O videocast é produzido pelo SGB para divulgar curiosidades e assuntos de interesse sobre as geociências, além de apresentar resultados de pesquisas realizadas pela instituição ao longo de mais de 50 anos. No episódio anterior, “Mergulhando nas Placas Tectônicas”, foram abordadas as principais curiosidades dessa formação. Os convidados do programa são pesquisadores do SGB e de outras instituições, especialistas que possuem grande conhecimento nos assuntos geocientíficos.
Nicole Costa
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
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