Estudo do Serviço Geológico do Brasil (SGB) está disponível no site e visa contribuir para geração de emprego e renda e aumento da qualidade de vida da população da região
A extração rudimentar de opala em Pedro II, no Piauí, é uma atividade garimpeira conhecida há décadas. A qualidade da opala encontrada na região de Pedro II só é comparada à da Austrália, que compete com o Brasil pela liderança do mercado mundial. As opalas de Pedro II, além de rara beleza, apresentam alta resistência às mudanças de temperatura e maior dureza, o que as coloca em posição de destaque no mercado internacional. A partir dessa premissa, o Serviço Geológico do Brasil (SGB), por meio da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), disponibilizou os resultados do Informe de Recursos Minerais obtidos a partir do Projeto Avaliação dos Depósitos de Opalas de Pedro II. A pesquisadora em Geociências e Geóloga do SGB, Liliane Sachs, comentou que o trabalho representou um diagnóstico do setor, estimulando a instalação de novos empreendimentos de mineração na região, e fornecendo subsídios geológicos ao Arranjo Produtivo Local (APL) da Opala de Pedro II, a partir da caracterização geológica de seus depósitos, visando uma exploração ordenada e correta. Os APLs são instrumentos de desenvolvimento econômico e social que trazem benefícios para toda a comunidade. O estudo gerou informações que tornam mais eficientes os trabalhos de exploração e lavra da opala e contribuem para a geração de emprego e renda, além de propiciar aumento da qualidade de vida da população de Pedro II e região. O mapeamento indicou também novas áreas promissoras dos garimpos existentes, com o cadastramento e descrição das ocorrências minerais. Liliane também contou que, durante o trabalho de campo na região, uma situação chamou sua atenção: “Fiquei feliz e impressionada em ver o trabalho organizado dos garimpeiros da cooperativa. Eles estavam regularizados e havia consciência da necessidade de deixar a área garimpada recomposta quando o depósito se exaurisse, sem deixar buracos abertos. Isso é um avanço para o setor”, ressaltou. De acordo com o mapeamento, os principais fatores associados à geração dos depósitos primários de opalas da região de Pedro II são o sistema hidrotermal e o padrão estrutural da área. A opala ocorre ainda em depósitos secundários, oriundos do intemperismo, erosão e transporte da mineralização primária, que formam depósitos aluvionares e de tálus, resultantes da desagregação das rochas sedimentares da Formação Cabeças. Entre os gargalos da cadeia produtiva da opala de Pedro II, destacaram-se a falta de acompanhamento técnico especializado diário – o que impossibilita, muitas vezes, uma lavra de forma racionalizada e leva a possíveis passivos ambientais – e a falta de melhorias contínuas nas instalações que dão apoio aos garimpeiros nos diversos garimpos da região, entre outros. A iniciativa teve como objetivos propiciar e difundir o conhecimento geológico pelo território brasileiro, gerando informações indispensáveis ao desenvolvimento sustentável, e contribuindo assim, para o desenvolvimento regional, além de subsidiar a formulação de políticas públicas nas tomadas de decisão de investimentos. Veja aqui o estudo completo do Projeto Avaliação dos Depósitos de Opalas de Pedro II. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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