Município do Paraná recebe estudo para identificar áreas de risco

27/06/2024

Até 28 de junho, será realizado trabalho de campo na cidade de Campo Largo 

Foto: SGB/Divulgação

Brasília (DF) – Com o objetivo de fortalecer as ações de prevenção de desastres, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) avança com estudos para identificar áreas de risco em municípios brasileiros. Nesta semana, pesquisadores da instituição realizam trabalho em Campo Largo, no Paraná. As atividades começaram na semana passada e serão concluídas na sexta-feira (28).  

A cidade já conta com a Cartografia de Áreas de Risco, mas o estudo será atualizado com metodologias mais modernas, desenvolvidas pelo SGB. “A partir das análises em campo, identificaremos onde estão as casas e outros imóveis que podem vir a sofrer danos por processos geo-hidrológicos, como deslizamentos de terra, queda de blocos e inundações. Esse conhecimento é fundamental para adoção de medidas que garantam a segurança dos cidadãos”, pontua o chefe do Departamento de Gestão Territorial do SGB, Diogo Rodrigues. 

O mapeamento também ajuda a prefeitura a obter financiamento para projetos de prevenção a desastres, pois são dados técnicos qualificados e produzidos por uma empresa pública, que é referência nos trabalhos de prevenção a desastres. Além disso, as informações dão suporte às políticas públicas habitacionais e de saneamento, sendo, portanto, importantes instrumentos para reduzir vulnerabilidades sociais e promover o desenvolvimento regional. 

O trabalho integra o planejamento anual do SGB, inserido no Plano Plurianual 2024-2027, do governo federal. Ao longo do ano, outras cidades serão atendidas por esse estudo que é norteado pela Lei 12.608/2012. Essa legislação atribui ao governo federal o dever de oferecer apoio aos municípios e estados que não possuem capacidade técnica para essa atividade essencial para a prevenção e resposta a desastres. O SGB conta com apoio das defesas civis municipais.

 

Elaboração do mapeamento

 

O trabalho de campo para identificação das áreas de risco é uma das etapas do mapeamento. Antes de irem ao município, os pesquisadores analisam previamente informações da região e fazem contato com a defesa civil local. Em seguida, vão à cidade para mapear os imóveis que podem ser afetados por deslizamentos de terra, quedas de blocos, inundações e outros processos geo-hidrológicos relacionados a eventos extremos.

No trabalho de campo, são feitos registros fotográficos, inclusive com apoio de drones. Após um primeiro levantamento na cidade, os pesquisadores delimitam as áreas classificadas como de risco “alto” e “muito alto”, para aprofundamento das análises. As áreas de risco "médio" ou "baixo" costumam ser indicadas no relatório como áreas de monitoramento.

Em seguida, são elaborados mapas e relatórios pelas equipes técnicas. A última etapa consiste na verificação das informações e ajustes finais para a publicação do documento que será entregue à defesa civil municipal e à prefeitura. O documento também fica disponível ao público na página do SGB. 

Confira aqui os municípios que já foram contemplados pelos mapeamentos de áreas de risco.

Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br

Outras Notícias

Serviço Geológico do Brasil articula novas parcerias com a Agência de Cooperação Internacional do Japão

Em reunião nesta segunda-feira (1), representantes do Serviço Geológico do Brasil (SGB) e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) dialogaram sobre retomada de projetos

01/07/2024

Rios Negro, Amazonas e Solimões iniciam processo de vazante

Serviço Geológico do Brasil realiza o monitoramento, em tempo real, dos níveis dos rios na região

01/07/2024

Estudo sobre favorabilidade para depósitos de urânio visa estimular a indústria mineral brasileira

Objetivo é auxiliar na priorização de áreas para pesquisa mineral e ampliar o conhecimento sobre o tema

01/07/2024