Município do Paraná recebe estudo para identificar áreas de risco
Município do Paraná recebe estudo para identificar áreas de risco
Até 28 de junho, será realizado trabalho de campo na cidade de Campo Largo
Brasília (DF) – Com o objetivo de fortalecer as ações de prevenção de desastres, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) avança com estudos para identificar áreas de risco em municípios brasileiros. Nesta semana, pesquisadores da instituição realizam trabalho em Campo Largo, no Paraná. As atividades começaram na semana passada e serão concluídas na sexta-feira (28).
A cidade já conta com a Cartografia de Áreas de Risco, mas o estudo será atualizado com metodologias mais modernas, desenvolvidas pelo SGB. “A partir das análises em campo, identificaremos onde estão as casas e outros imóveis que podem vir a sofrer danos por processos geo-hidrológicos, como deslizamentos de terra, queda de blocos e inundações. Esse conhecimento é fundamental para adoção de medidas que garantam a segurança dos cidadãos”, pontua o chefe do Departamento de Gestão Territorial do SGB, Diogo Rodrigues.
O mapeamento também ajuda a prefeitura a obter financiamento para projetos de prevenção a desastres, pois são dados técnicos qualificados e produzidos por uma empresa pública, que é referência nos trabalhos de prevenção a desastres. Além disso, as informações dão suporte às políticas públicas habitacionais e de saneamento, sendo, portanto, importantes instrumentos para reduzir vulnerabilidades sociais e promover o desenvolvimento regional.
Elaboração do mapeamento
O trabalho de campo para identificação das áreas de risco é uma das etapas do mapeamento. Antes de irem ao município, os pesquisadores analisam previamente informações da região e fazem contato com a defesa civil local. Em seguida, vão à cidade para mapear os imóveis que podem ser afetados por deslizamentos de terra, quedas de blocos, inundações e outros processos geo-hidrológicos relacionados a eventos extremos.
No trabalho de campo, são feitos registros fotográficos, inclusive com apoio de drones. Após um primeiro levantamento na cidade, os pesquisadores delimitam as áreas classificadas como de risco “alto” e “muito alto”, para aprofundamento das análises. As áreas de risco "médio" ou "baixo" costumam ser indicadas no relatório como áreas de monitoramento.
Em seguida, são elaborados mapas e relatórios pelas equipes técnicas. A última etapa consiste na verificação das informações e ajustes finais para a publicação do documento que será entregue à defesa civil municipal e à prefeitura. O documento também fica disponível ao público na página do SGB.
Confira aqui os municípios que já foram contemplados pelos mapeamentos de áreas de risco.
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