SGB prepara participação estratégica na COP 30 com foco na popularização das geociências

09/06/2025 às 19h57
 | Atualizado em: 09/06/2025 às 20h16
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Divulgação/SGB

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) marcará presença na 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém (PA), entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. A atuação da instituição no evento internacional se concentrará na promoção da sustentabilidade, na valorização dos dados geocientíficos e, especialmente, na popularização das geociências junto à sociedade.

Segundo a diretora de Infraestrutura Geocientífica do SGB, Sabrina Góis, em apresentação no último dia 6, em Foz do Iguaçu/PR, a presença do órgão na COP 30 é estratégica para fortalecer parcerias, captar investimentos e, sobretudo, ampliar o diálogo entre ciência e sociedade. “Tão importante quanto produzir dados geológicos, hidrológicos e de risco é disseminá-los de forma acessível. Popularizar o conhecimento geocientífico é parte fundamental do nosso dever para contribuir com a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável do país”, afirma.

A atuação do SGB se dá em diversas frentes. Além da produção massiva de informações técnicas que subsidiam o setor mineral, políticas públicas e ações de prevenção de desastres, a instituição aposta fortemente na mediação científica como forma de democratizar o acesso à ciência. Programas como o SGB Educa, institucionalizado desde 2018, têm levado geociências a milhares de estudantes e professores de todo o Brasil.

“A mediação geocientífica permite traduzir conceitos complexos sobre a Terra e seus sistemas em uma linguagem compreensível, fortalecendo a cultura científica e aproximando ciência, governo e sociedade”, destaca Sabrina. Ela enfatiza ainda que essa abordagem está alinhada ao 4º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, que trata da promoção de uma educação de qualidade.

Entre as ações previstas para a COP 30 estão a divulgação de produtos e serviços técnicos do SGB, como mapas de favorabilidade mineral, estudos sobre minerais estratégicos para a transição energética e ações voltadas ao uso sustentável dos recursos hídricos. A diretora reforça que o papel do SGB na conferência é também contribuir para decisões públicas embasadas em dados confiáveis. “Vivemos um momento de urgência climática e complexidade ambiental. Precisamos que a ciência seja compreendida e considerada nas decisões políticas. E o SGB tem muito a contribuir com isso”, pontua.

A expectativa da instituição é consolidar sua atuação como aliada fundamental na implementação da Agenda 2030 no Brasil. “Nosso trabalho vai além dos laboratórios e levantamentos técnicos. Estamos comprometidos em transformar dados em ações concretas para a construção de um futuro mais justo, resiliente e sustentável”, conclui Sabrina Góis.

Rodrigo Eneas
Núcleo de Comunicação

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
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