Rio Paraguai deve ficar, até dezembro, com cota  abaixo de 1 m em Ladário (MS)

19/11/2024 às 22h25
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A cota na estação é de 5 cm, conforme indica boletim de monitoramento hidrológico divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB)

Foto: Reuters

Brasília (DF) – Os rios do Pantanal estão em fase de recuperação e registram oscilações nos níveis. Em Ladário (MS), estação de referência, a cota está em 5 cm nesta terça-feira (19), de acordo com o 47º Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Rio Paraguai, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). 

Projeções indicam que, até a primeira quinzena de dezembro, o rio deve permanecer abaixo de 100 cm nessa estação. A análise tem como referência os anos mais críticos da série de monitoramento.

Nos municípios de Barra do Bugres (MT) e Cáceres (MT), localizados próximos às nascentes da Bacia do Rio Paraguai, houve redução dos níveis na última semana. A situação foi também verificada nos rios Miranda e Aquidauana. 

Há previsão de 41 mm de chuvas para os próximos 15 dias e, caso esse prognóstico se confirme, aliado à  tendência observada nos últimos dias, espera-se a recuperação dos níveis do Rio Paraguai em Cáceres (MT), Ladário (MS) e Porto Murtinho (MS), além de elevação do Rio Cuiabá em Cuiabá (MT) e estabilização em outras localidades, conforme indica o boletim do SGB.

Confira aqui os dados sobre as estações monitoradas na Bacia do Rio Paraguai.

Apoio aos municípios
Além de monitorar, o SGB também apoia os municípios com o Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS), em períodos de crises hídricas. O SIAGAS é um banco de dados que reúne informações sobre poços perfurados no Brasil, com mais de 371 mil cadastrados, sendo 14 mil na Região Centro-Oeste. 

Disponível para consulta pública, o sistema apresenta informações sobre fontes de águas subterrâneas, ajudando a identificar poços para extração. Esse projeto é fundamental para a gestão de políticas públicas, tanto em nível nacional como estadual e sub-regional.

Parceria

O monitoramento dos rios é feito a partir de estações telemétricas e convencionais, que fazem parte da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O SGB opera cerca de 80% das estações e gera dados que apoiam os sistemas de prevenção de desastres, a gestão dos recursos hídricos e pesquisas. As informações estão disponíveis na plataforma SACE.

Larissa Souza
Núcleo de Comunicação

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br 

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