Província Mineral de Carajás: mapa de favorabilidade para cobre identifica áreas promissoras

28/02/2025 às 15h27
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Ferramenta visa estimular o desenvolvimento econômico e impulsionar a economia da região

Divulgação/SGB

Pará (PA) - O Serviço Geológico do Brasil (SGB) disponibilizou o Mapa de Favorabilidade para Cobre do Cinturão Sul do Cobre (CSC), na Província Mineral de Carajás. A área está localizada no sudeste do estado do Pará e compreende os municípios de Canaã dos Carajás, Curionópolis, Água Azul do Norte e Xinguara.

O principal objetivo do mapa é delimitar regiões promissoras para a exploração de cobre, orientando estudos detalhados e reduzindo custos e tempo nas etapas de pesquisa. Além disso, ele permite concentrar esforços em locais mais favoráveis, prevenindo impactos ambientais e sociais desnecessários. Acesse o documento aqui.

A elaboração dos mapas de favorabilidade envolve o uso de geoprocessamento, inteligência artificial e análise avançada de dados, promovendo a inovação tecnológica. Trata-se de uma ferramenta essencial para identificar áreas com maior probabilidade de conter recursos minerais. Além disso, auxilia governos, empresas e pesquisadores na tomada de decisões e no planejamento de investimentos em exploração mineral.

O mapa produzido foi capaz de rastrear todos os depósitos de cobre conhecidos — como Sossego, Cristalino, Santa Lúcia e Pedra Branca —, validando a modelagem empregada. Ao mesmo tempo, apontou novas áreas favoráveis para estudos mais detalhados, como os setores oeste/sudoeste (nas proximidades de Vila Racha Placa), centro-sul (entre Vila Feitosa e Canaã dos Carajás) e a região da Serra do Rabo. Assim, destaca-se o potencial da região para novas descobertas de depósitos de cobre e a consequente ampliação das reservas em Carajás.

Também já está disponível no GeoSGB o Informe de Recursos Minerais da área, que traz uma síntese do contexto geológico, dos dados utilizados na pesquisa e das metodologias aplicadas na elaboração do mapa. Confira o informe aqui.

Este produto foi elaborado a partir da integração de dados geológicos, geoquímicos e aerogeofísicos, por meio de técnicas de modelagem de potencial mineral. O trabalho foi conduzido pela equipe técnica da Gerência de Geologia e Recursos Minerais da Superintendência Regional de Belém (Geremi/Sureg-BE), sob a supervisão nacional da Divisão de Geologia Econômica (Digeco). O estudo faz parte das ações do Projeto Geologia, Recursos Minerais e Arquitetura Crustal de Carajás.

Simone Goulart
Núcleo de Comunicação

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br 

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