Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil fortalecem debates para implementação do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil
Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil fortalecem debates para implementação do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil
Neste mês, foi realizado workshop para alinhar ações de capacitação e difusão do documento a ser lançado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
Brasília (DF) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) participou ativamente, ao longo dos últimos 20 meses, da construção do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDC). Na quarta-feira (4), pesquisadores da instituição estiveram presentes em workshop para alinhar as ações de capacitação e difusão do documento que será lançado em breve pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). O encontro ocorreu em Brasília.
Durante o workshop presencial Implementando os Mecanismos de Capacitação e Difusão do PNPDC 2024-2034, a chefe do Departamento de Hidrologia (DEHID), Andrea Germano, e o chefe da Divisão de Geologia Aplicada (DIGEAP), Tiago Antonelli, deram contribuições para garantir a efetividade do plano. Esse é um documento inédito, que irá nortear as ações para prevenção de desastres e gestão de riscos no país.
Para Antonelli, o SGB teve um papel fundamental na construção do PNPDC e será peça-chave na execução da proposta. “O SGB terá atribuições importantes nos seus próximos dez anos, período de desenvolvimento do Plano, dando a continuidade e ampliação dos mapeamentos voltados para a prevenção de desastres e a liderança na elaboração de um cadastro único de captação de mapeamentos de outras empresas, criando um repositório de armazenamento em nível nacional”, afirmou.
Projetos do SGB
A atuação do SGB permeia os eixos da prevenção de desastres. Entre os projetos desenvolvidos, estão os mapeamentos de áreas de risco (que contemplam mais de 1,6 mil municípios). O SGB também realiza cursos e capacitações para a prevenção de desastres. Além disso, opera 17 Sistemas de Alerta Hidrológico em todas as regiões do país e desenvolve Mapas de Manchas de Inundação, além de estudos e relatórios de estiagem.
Andrea Germano explica que os desafios do DEHID estão organizadas em três eixos estratégicos, todos orientados à expansão dos sistemas de alerta hidrológicos: “(i) Realizar estudos que possam identificar e atribuir mudanças de comportamentos de eventos hidrológicos extremos de cheias e secas ao longo das últimas décadas, tendo por base a bacia hidrográfica; (ii) Monitorar, por meio de estações fluviométricas, todos os municípios suscetíveis a inundações identificados em mapeamentos de áreas de risco; (iii) Expandir para os 355 pontos da Rede Hidrometeorológica Nacional de Referência (RHNR) modelos de previsão de vazões e níveis, em diversas escalas de tempo”.
As atividades para elaboração do PNPDC foram coordenadas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em cooperação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sob a supervisão da Sedec. Além disso, o plano contou com a colaboração de mais três instituições de pesquisa: a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), formando um consórcio de pesquisa.
Daniel Pais e Larissa Souza
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