Novas publicações ampliam conhecimento geológico sobre a Bacia do Parnaíba, no Nordeste
Novas publicações ampliam conhecimento geológico sobre a Bacia do Parnaíba, no Nordeste
Mapas elaborados pelo Serviço Geológico do Brasil identificam unidades geológicas trazendo maior detalhamento e precisão
Brasília (DF) – O cadastramento e registro de ocorrências minerais, como ferro, fosfato, urânio, materiais de construção e gemas, estão entre as principais contribuições do Projeto Geologia e Potencial Mineral da Borda Oriental da Bacia do Parnaíba, realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). Em dezembro de 2024, o projeto concluiu a publicação de cinco folhas cartográficas. As folhas Valença do Piauí e Crateús foram publicadas entre 2022 e 2023, enquanto as folhas Picos, Piripiri e Granja foram finalizadas no final de 2024, completando a cobertura da área, localizada na Região Nordeste.
Com o projeto, o SGB visa ampliar o conhecimento geológico da Borda Oriental da Bacia do Parnaíba, uma região onde as informações são escassas. Os novos mapas identificam unidades geológicas que não estavam cartografadas e refinam a descrição de unidades já conhecidas, trazendo maior detalhamento e precisão.
Estímulo ao desenvolvimento sustentável
Os avanços gerados pelo projeto são fundamentais para subsidiar pesquisas minerais e atrair investimentos, promovendo o desenvolvimento econômico sustentável e a exploração racional dos recursos naturais. Além disso, os dados obtidos podem ser usados em ações de gestão territorial e de recursos hídricos, entre outras aplicações de interesse social.
Os mapas publicados estão disponíveis para consulta pública nos links abaixo:
Pesquisadores
O projeto foi realizado pelas pesquisadoras e pesquisadores Brenda Karoline da Silva Correa, Caio Gurgel de Medeiros e Carolina Reis, da Divisão de Bacias Sedimentares (Dibase); Elem Cristina dos Santos Lopes, da Superintendência Regional de Belém (PA); Paulo Roberto Benevides Filho, da Superintendência Regional de Salvador (BA); e Nilo Costa Pedrosa Junior, da Residência de Teresina (PI), onde o projeto está sediado.
O trabalho também contou com o apoio e colaboração de Elizângela Soares Amaral, Magno de Sá Freitas, Gisele Correa dos Anjos, Alan Pereira da Costa e Rogério Cavalcante.
Simone Goulart
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
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