Mapeamento geológico em Solonópole identifica recursos minerais estratégicos

17/02/2025 às 19h28
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Documento auxilia diversos profissionais, como cientistas, geólogos, planejadores urbanos e engenheiros 

Divulgação/SGB

Solonópole (CE) – O Serviço Geológico do Brasil (SGB) apresenta o Mapa Geológico e de Recursos Minerais de Lítio: Subprovíncia Pegmatítica de Solonópole, no Ceará. Neste estudo inédito, o SGB indica os principais minerais de lítio encontrados na área: ambligonita, lepidolita e espodumênio, este em menor proporção. 

Até a década de 1980, o interesse econômico dessas rochas estava voltado principalmente para a exploração artesanal de pedras preciosas e semipreciosas, como berilo e turmalina. Em segundo plano, buscavam-se minerais ricos em tântalo e nióbio, como a columbita-tantalita.

No mapa, também foram identificadas várias ocorrências de lítio em pegmatitos, que são rochas formadas na etapa final de cristalização dos granitos ou pela fusão de rochas metassedimentares. Esse ambiente é favorável à concentração de lítio e outros elementos raros. 

A importância dos mapas geológicos 

O mapa geológico é uma representação gráfica que detalha a geologia de uma área específica, incluindo formações geológicas distintas, tipos de litologia e suas localizações. Já o mapa de recursos minerais tem como foco a distribuição e localização de depósitos minerais relevantes, essenciais para o planejamento econômico, avaliação de investimentos e gestão sustentável dos recursos naturais.

Os mapas fornecem informações sobre a composição, estrutura e história geológica do local, sendo ferramentas fundamentais para diversos profissionais de áreas relacionadas, como cientistas, geólogos, planejadores urbanos e engenheiros. Entre os principais benefícios desses levantamentos, destacam-se: a compreensão da geologia e dos recursos naturais; a exploração e extração mineral; e a pesquisa científica.

A elaboração de mapas geológicos envolve um processo detalhado e rigoroso, que passa por diferentes etapas, como planejamento, coleta de dados de campo, análise de amostras, geoprocessamento e, por fim, a construção do mapa final. Esse trabalho exige profundo conhecimento geológico e o uso de tecnologias modernas para garantir precisão e confiabilidade nas informações geradas.

Simone Goulart
Núcleo de Comunicação

Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
imprensa@sgb.gov.br 

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