Levantamento auxilia a tomada de decisão sobre a priorização de áreas para exploração
Atualmente, o Brasil ocupa a oitava posição na exploração de urânio do mundo, com cerca de 245 mil toneladas. No entanto, o país tem potencial para estar entre as maiores reservas mundiais do minério. A partir desse contexto, o Serviço Geológico do Brasil (SGB), por meio da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), apresenta o Mapa de Avaliação do Potencial de Urânio do Brasil. Os mapas de Favorabilidade, assim como outros produtos de modelagem de dados espaciais, são ferramentas para auxiliar a tomada de decisão sobre a priorização de áreas para exploração mineral. Além disso, utiliza a análise dirigida pelo conhecimento manual ou cognitivo. Nele, os 15 tipos de depósitos de urânio são agrupados em seis conjuntos de sistemas minerais: • Ígneo; • Metamórfico/Metassomático; • Inconformidade proterozoica; • Paleoconglomerado; • Sedimentar; • Superficial. No mapeamento, os depósitos de urânio no país, em escala continental, são divididos por regiões geológicas, denominadas geocompartimentos. Em cada um dos geocompartimentos, e para cada grupo de sistemas, foram elencados os principais elementos associados aos processos mineralizantes, em termos de fonte, transporte e deposição do urânio. Para o pesquisador em Geociências do SGB Hugo Polo, com esse estudo é possível apresentar uma síntese do conhecimento atual, para subsidiar as tomadas de decisão do poder público e estimular a indústria mineral, no intuito de ampliar os recursos nacionais, alinhado com a Política Nuclear Brasileira, que destaca, entre seus objetivos, fomentar a pesquisa e prospecção e incentivar a produção nacional de minérios nucleares. No documento, destacam-se áreas com favorabilidade “alta” e “muito alta”, onde ocorrem dois ou mais sistemas minerais de urânio, em geral com suas respectivas avaliações também elevadas. “Essas áreas com alta favorabilidade também indicam que pode ocorrer a sobreposição de diferentes sistemas minerais de urânio que em geral são observados em depósitos relevantes de urânio, como o depósito de Itataia, em Santa Quitéria, no Ceará. Além disso, devido ao fator de qualidade – multiplicador aplicado em cada sistema – as áreas com maiores pontuações também podem indicar potencialidade para depósitos com melhor teor-tonelagem”, explicou o pesquisador. O relatório do Mapa está previsto para ser disponibilizado no fim deste ano. O projeto ainda está em andamento, numa segunda etapa, que contará com atividade de campo em áreas onde se verificou uma favorabilidade maior para a ocorrência de depósitos de urânio. Veja aqui o Mapa de Avaliação do Potencial de Urânio do Brasil. Núcleo de Comunicação Serviço Geológico do Brasil Ministério de Minas e Energia Governo Federal imprensa@sgb.gov.br
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