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Iniciativa do Serviço Geológico do Brasil prioriza, inicialmente, as áreas de Alta Floresta (MT), Tapajós (PA) e Araçuaí (MG)
Rio de Janeiro (RJ) - Lançado em agosto de 2024, o projeto Geodinâmica e Prospectividade para Minerais Críticos por Inversão Magnética 3D e Machine Learning, do Serviço Geológico do Brasil (SGB), realiza o reprocessamento de dados aerogeofísicos. A iniciativa é conduzida pelo Centro de Geociências Aplicadas (CGA) e visa à adoção de técnicas não convencionais para atualizar os modelos geodinâmicos do Cráton Amazônico e gerar alvos exploratórios para metais essenciais à transição energética.
Destacam-se, para as regiões de Alta Floresta e Tapajós, a elaboração de modelos obtidos por Magnetic Vector Inversion (MVIA) e Self Organizing Map (SOM), extraídos de seções/cortes horizontais (utilizando como referência a topografia), chamados de “Depth Slices”. Esses modelos são usados na criação de mapas com as seguintes profundidades: 100 m, 200 m, 400 m, 600 m, 800 m e 1.000 m. Cada depth slice representa a suscetibilidade magnética e a diferenciação das unidades de SOM naquela respectiva profundidade. Com isso, é possível avaliar a relação entre ambas e como isso se reflete na geologia da região.
Nas figuras abaixo, são apresentados alguns exemplos dos mapas gerados, na escala de 1:100.000. No caso do mapa plano, existem dois tipos de visualização: um com o mapa de suscetibilidade magnética em evidência e o SOM em tamanho menor, para referência; e outro com o SOM em destaque e o mapa de suscetibilidade em menor escala, também como referência.
O objetivo desta etapa do projeto é disponibilizar, mensalmente, um conjunto de folhas 1:100.000, contendo o reprocessamento (Inversão 3D e Machine Learning) do levantamento aeromagnético, com espaçamento entre linhas de 500 m.
Inicialmente, estão sendo priorizados ambientes geológicos com maior potencial para novas descobertas de depósitos de cobre e lítio, tendo como áreas-piloto as regiões de Alta Floresta (MT), Tapajós (PA) e Araçuaí (MG). O projeto é financiado com recursos provenientes do Ressarcimento de Custos Indiretos (RCI) de projetos de PD&I desenvolvidos pelo Centro de Geociências, em parceria com a Petrobras.
Aplicações na pesquisa mineral
O SOM pode ser utilizado para diversas finalidades, incluindo visualização de dados de alta dimensionalidade em um espaço bidimensional, agrupamento de dados, detecção de outliers e reconhecimento de padrões. Essa capacidade de organizar e visualizar grandes conjuntos de dados de forma intuitiva faz do SOM uma importante ferramenta em várias áreas, como análise e mineração de dados, reconhecimento de padrões e inteligência artificial.
Os produtos resultantes do MVI 3D podem fornecer informações relevantes para a exploração mineral, quando analisados em conjunto. A Amplitude do Vetor Magnético (MVA), ou componente de amplitude (AMP), representa a amplitude absoluta da Intensidade Magnética Total (TMI). Esse produto remove os efeitos da magnetização remanescente e, portanto, as anomalias refletem a abundância (ou ausência) de magnetita e/ou outras rochas ferromagnéticas.
Mais informações sobre os produtos podem ser acessadas aqui.
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