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Projeto é fruto de parceria entre o Serviço Geológico do Brasil e a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades

Bento Gonçalves (RS) – Afetada pelas chuvas em maio de 2024 e atualmente em estado de calamidade pública, a cidade de Bento Gonçalves (RS), na Serra Gaúcha, ganhará um instrumento importante para proteger a população em caso de novo evento climático extremo: o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR). Essa iniciativa será implementada pela Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (SGB).

As reuniões iniciais, para apresentar o projeto à prefeitura e à comunidade, se encerram nesta sexta-feira (25). A partir de segunda (28), tem início o mapeamento das áreas de risco nas zonas urbana e rural. Esse trabalho será realizado de forma participativa, com apoio da defesa civil e de lideranças comunitárias. 

“A gente só consegue prevenir o que a gente conhece. Então a gente tem que conhecer quais são os riscos para conseguir prevenir o desastre”, afirma o chefe da Divisão de Geologia Aplicada, Tiago Antonelli. Ele explica que “o objetivo é, com a participação da população, conhecer a fundo quais os setores de mais risco a deslizamentos e inundações para que, em épocas de chuva extrema, o município tenha suporte e capacidade de agir antes de acontecer o desastre”. 

Os estudos indicarão as áreas mais críticas em Bento Gonçalves e, com base nas informações técnicas, o SGB irá propor soluções para erradicar ou reduzir os riscos existentes, como obras e outras medidas não estruturais. Para a  assessora da Coordenação-Geral de Apoio a Planos, Daniela Buosi Rohlfs, a parceria com o SGB é estratégica para avançar na prevenção de desastres. “Os PMRRS servem como um orientador para os investimentos públicos. Ter esse tipo de um instrumento é essencial para ter a certeza que estamos investindo recursos nos locais que mais precisam”.

O secretário de governo de Bento Gonçalves, Márcio Possamai, destaca que a população será a mais beneficiada: “Tivemos recentemente uma grande catástrofe, uma das maiores que o Brasil e o Rio Grande do Sul já viveram, e nosso município foi muito afetado por inundações e deslizamentos. Esse plano é uma ferramenta que vai trazer mais segurança para a administração, que vai poder ter mecanismos e ações de pronta-resposta, mas também para a população, que vai ter a certeza de estar segura quando os eventos acontecerem”. 

Larissa Souza
Núcleo de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil
Ministério de Minas e Energia
Governo Federal
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