Serviço Geológico do Brasil participa de missão em Nebraska (EUA) para conhecer o sistema de monitoramento de recursos hídricos utilizado no país
Serviço Geológico do Brasil participa de missão em Nebraska (EUA) para conhecer o sistema de monitoramento de recursos hídricos utilizado no país
Modelo norte-americano é baseado em organizações locais, os Natural Resources Districts (NRD), em parceria com o governo desse estado
Brasília (DF) - O Serviço Geológico do Brasil esteve em missão técnica em Nebraska, Estados Unidos, para conhecer o projeto de monitoramento de recursos hídricos desenvolvido nesse estado americano. A viagem – a convite da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), em parceria com a Universidade de Nebraska – ocorreu entre os dias 5 e 14 de julho de 2024.
Além do chefe da Divisão de Hidrogeologia e Exploração (DIHEXP) do SGB, Valmor Freddo, participaram da comitiva brasileira representantes da Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (SEMA), do Instituto Estadual de Meio Ambiente da Bahia (INEMA), da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (ABAPA), da Universidade Federal de Viçosa (UFV), da Federação da Indústria do Estado da Bahia (FIEB) e produtores rurais do estado da Bahia.
Desde 2017, a AIBA realiza estudos sobre o potencial hídrico da região oeste da Bahia com o objetivo de promover o uso sustentável da água e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico regional. Entre os modelos pesquisados para implantação do sistema, o trabalho desenvolvido em Nebraska sobre a gestão de águas superficiais e subterrâneas para a produção de alimentos é uma grande referência. Durante a visita, os membros da comissão brasileira discutiram a intenção de utilizar e replicar o modelo norte-americano de governança de recursos hídricos.
Conforme destaca Valmor Freddo, a participação do SGB na missão foi importante para realizar a divulgação técnica sobre as ações e projetos de monitoramento de águas subterrâneas e superficiais já realizados no Brasil e observar o que pode ser melhorado nessas ações.
“Conseguimos identificar os fatores que levam ao sucesso do sistema americano. Neste sentido, há pontos positivos e negativos que devem ser considerados, avaliando as diferenças e particularidades de cada país, especialmente em termos legislativos, culturais, financeiros e tecnológicos”, diz.
Ainda de acordo com o Valmor, foi definido, durante a visita, um acordo de cooperação técnica entre as instituições para monitorar os recursos hídricos, a necessidade de integração entre as bases de dados e a divulgação e intercâmbio dessas informações entre o SGB, a AIBA, o INEMA e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
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