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Serviço Geológico do Brasil marca presença em evento sobre fraturamento hidráulico e transição energética
Na ocasião, foram apresentados os avanços tecnológicos, o que tem sido feito para diminuir e evitar riscos ao meio ambiente e os status das ações legislativas e jurídicas sobre o assunto
Rio de Janeiro (RJ) – O diretor de Infraestrutura Geocientífica (DIG), Paulo Romano, e o chefe do Centro de Geociências Aplicadas (CGA), Noevaldo Teixeira, ambos do Serviço Geológico do Brasil (SGB), participaram, na quinta-feira (20), do workshop “Fraturamento hidráulico: Fatos e Dados”, realizado pela Associação Brasileira de Geólogos do Petróleo (ABGP).
Na abertura, Romano disse que considera um marco a participação do SGB no workshop porque, historicamente, a instituição trabalhava só com os recursos minerais. “Hoje, nesse evento técnico e científico com alta representatividade, temos a inserção do SGB de maneira clara na área de energia, no setor de óleo e gás”, explicou.
Ele acrescentou ainda que “foi uma oportunidade também de apresentar uma perspectiva que nós, de maneira otimista, achamos que, no curto prazo, pode ser iniciada a nova dimensão do complexo do SGB, chamado Complexo Cultural e Científico da Urca, que terá a litoteca do Pré-sal, a revitalização do Museu de Ciências da Terra e, de maneira nuclear, do ponto de vista científico, terá aqui o Centro de Referência de Geociências, com laboratórios que não estão disponíveis no Brasil”.
Já o diretor da ABGP, Luiz Antonio Trindade, citou o objetivo do encontro, que é mostrar fatos e dados sobre o fraturamento hidráulico, uma técnica que, de certa forma, vem sendo realizada no Brasil há vários anos, em reservatórios convencionais. Para os reservatórios não convencionais, é um aumento de escala, que já vem sendo realizado em outros países, com segurança.
“Trouxemos para a comunidade de geociências fatos, informações corretas e científicas sobre a maneira segura como essa técnica vem sendo realizada e que poderia ser aplicada no Brasil para verificarmos o potencial, e em reservatórios fechados, como gás de centro de bacia e reservatórios não convencionais, que podem ser relevantes em algumas das nossas bacias sedimentares”, complementou.
Na palestra “O Papel do Serviço Geológico do Brasil no Desenvolvimento dos Não-Convencionais”, Teixeira destacou a importância do SGB participar, através do CGA, de um evento sobre energia. “Isso é fundamental, pela possibilidade de captação de recursos para o desenvolvimento de projetos de PD&I voltados para a transição energética. Nós estamos totalmente comprometidos com as múltiplas alternativas energéticas do país. Temos o compromisso de fornecer informações técnicas e científicas fundamentais para ações do Estado brasileiro. Precisamos modular a transição, avaliando sempre as implicações econômicas e sociais de nossas decisões.”, ressaltou.
O evento incluiu ainda temas como: o que é fraturamento hidráulico, quais são suas aplicações e o que já foi feito no Brasil e no mundo, bem como sua importância na produção de petróleo; não apenas nos poços e reservatórios não convencionais, mas também nos convencionais. Além disso, apresentou os avanços tecnológicos que tornaram o fracking mais seguro e com menos impacto ao meio ambiente, bem como os riscos da tecnologia, o que tem sido feito para diminuir e evitar riscos ao meio ambiente e também o status das ações legislativas e jurídicas sobre o assunto.
O que é fraturamento?
Criação de um canal de alta condutividade entre o poço e o reservatório. Altera e facilita o fluxo de fluidos, de forma a antecipar a produção de hidrocarbonetos ou ainda aumentar a sua recuperação.
Associação Brasileira de Geólogos do Petróleo (ABGP)
A Associação Brasileira de Geólogos do Petróleo (ABGP) – única afiliada no Brasil da American Association of Petroleum Geologists (AAPG) – congrega profissionais e estudantes interessados em Geologia do Petróleo, promovendo palestras com renomados cientistas nacionais e internacionais, bem como short courses (cursos de curta duração) buscando atender a crescente demanda por novas informações direcionadas às empresas parceiras e à rede acadêmica.
A diretoria da ABGP é formada por profissionais voluntários, que atuam em empresas do setor de óleo e gás, na academia ou como consultores. São profissionais apaixonados pelas geociências atuando com o objetivo de disseminar o conhecimento sobre essa área, que esteja relacionado à indústria do Petróleo.
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