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Já são mais de 1,7 mil cidades contempladas pelos levantamentos do Serviço Geológico do Brasil, que são essenciais para prevenção de desastres

Brasília (DF) – Neste ano, 60 municípios já foram atendidos por estudos publicados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) sobre áreas de risco. Os relatórios entregues no 1º semestre contemplam cidades dos estados de Goiás (3), Pará (4), Bahia (1), Ceará (2) Sergipe (5), Pernambuco (10), Espírito Santo (8), Minas Gerais (13), São Paulo (6), Santa Catarina (1), Rio Grande do Norte (3) e Rio Grande do Sul (4). Confira aqui todos os produtos entregues.

“Esse é um trabalho essencial, que desenvolvemos para apoiar os municípios em ações efetivas para prevenir desastres e garantir a segurança da população. As informações técnicas se tornam ainda mais necessárias diante do aumento da frequência e gravidade dos desastres provocados pelas mudanças climáticas”, destacou o diretor-presidente do SGB, Inácio Melo.

Prevenção a desastres 

 

Os estudos são denominados "Cartografias de Risco Geológico”. Por meio desse trabalho, o SGB informa onde estão as casas com potencial de sofrer danos causados por processos geológicos, como deslizamentos, inundações, dentre outros. Os documentos indicam também a quantidade aproximada de pessoas e imóveis nesses locais mapeados.

Além de classificar os setores como de risco “alto” ou “muito alto”, no relatório os pesquisadores apresentam recomendações de medidas que podem ser adotadas para erradicar ou reduzir os riscos existentes, de modo a prevenir desastres, como obras estruturais ou ações para retirada de moradores das áreas de risco.

Os mapeamentos de áreas de risco ajudam na definição de critérios para disponibilização de recursos públicos destinados ao financiamento de obras de prevenção e resposta a desastres. Ademais, dão suporte às políticas públicas habitacionais e de saneamento, sendo, portanto, um importante instrumento para reduzir vulnerabilidades sociais e promover o desenvolvimento regional.

Confira a lista dos municípios contemplados com as Cartografias de Áreas de Risco, publicadas em 2024.

ESTADO	MUNICÍPIO
Bahia	Cardeal da Silva
Ceará	Palmácia
Ceará	Uruburetama
Espírito Santo	Alegre
Espírito Santo	Atílio Vivácqua
Espírito Santo	Bom Jesus do Norte
Espírito Santo	Ibitirama
Espírito Santo	Iconha
Espírito Santo	Itapemirim
Espírito Santo	Linhares
Espírito Santo	Irupi
Goiás	Bom Jesus de Goiás
Goiás	Ceres
Goiás	Formosa
Minas Gerais	Baependi
Minas Gerais	Barbacena
Minas Gerais	Brasilândia de Minas
Minas Gerais	Capelinha
Minas Gerais	Caraí
Minas Gerais	Curral de Dentro
Minas Gerais	Ibirité
Minas Gerais	Liberdade
Minas Gerais	Nova Era
Minas Gerais	Novo Cruzeiro
Minas Gerais	São Lourenço
Minas Gerais	Brazópolis
Minas Gerais	Silvianópolis
Pará	Barcarena
Pará	Faro
Pará	Novo Progresso
Pará	Viseu
Pernambuco	Caetés
Pernambuco	Calçado
Pernambuco	Carpina
Pernambuco	Itambé
Pernambuco	João Alfredo
Pernambuco	Jucati
Pernambuco	Limoeiro
Pernambuco	Salgadinho
Pernambuco	São Bento do Una
Pernambuco	São Vicente Férrer
Rio Grande do Norte	Florânia
Rio Grande do Norte	Macaíba
Rio Grande do Norte	Serra Negra do Norte
Rio Grande do Sul	Frederico Westphalen
Rio Grande do Sul	Rio das Pedras
Rio Grande do Sul	Tramandaí
Rio Grande do Sul	Santa Maria
Santa Catarina	São Joaquim
Sergipe	Propriá
Sergipe	Nossa Senhora do Socorro
Sergipe	Riachuelo
Sergipe	Telha
Sergipe	São Cristóvão
São Paulo	Americana
São Paulo	Iguape
São Paulo	Itanhaém
São Paulo	Nova Odessa
São Paulo	Sorocaba
São Paulo	Limeira

 

Mapeamentos de áreas de risco no Brasil

 

Já foram publicadas Cartografias de Áreas de Risco para mais de 1,7 mil municípios. Nessas cidades, vivem aproximadamente 92 milhões de pessoas, que podem ser beneficiadas pelos estudos. Para conferir todas as cidades atendidas, basta clicar aqui.

A atuação do SGB está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em especial aos ODSs 1, 2, 9, 11, 12 e 13, que tratam de: erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; indústria, inovação e infraestrutura; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção responsáveis e ação contra a mudança global do clima.
 

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