Léxico Estratigráfico do Brasil


  Unidade: MORRINHO, Granito
  Idade: Cambriano ou Ordoviciano
  UF: CE,
  Termo(s): "Stock",
  Local tipo: 23 km a NNW de Santa Quitéria, estado do Ceará.
  Autor(es): FARINA, M., 1977;
  Citação Original:

  Além dos "stocks" e batólitos já mencionados, apenas são conhecidos mais dois corpos situados no município de Santa Quitéria (Ceará), considerados por BRAGA et alii, 1977 como pertencentes a "granitóides tipo Meruoca". São os "stocks" São Paulo e Morrinho. BRITO NEVES & PESSOA (op. cit). fazem referência a rochas graníticas pós-tectônicas representadas por intrusivas fissurais e veios hidrotermais. O estudo mais detalhado abordando as rochas graníticas de Meruoca, Mocambo e Serra da Barriguda é apresentado por COSTA et alii (1973), em quem nos baseamos, em parte, para apresentar a caracterização destas rochas. Quanto aos "stocks" São Paulo e Morrinho, tivemos como ponto de partida as informações de BRAGA et alii (op. cit.). Procedemos um reconhecimento de campo com observações dirigidas principalmente para as zonas de contato, coletando diversas amostras as quais foram analisadas micropetrograficamente e geoquimicamente (espectrografia de emissão para 30 elementos). finalmente fizemos uma apreciação das informações assim obtidas em conjugação com a bibliografia internacional. "Stock" Morrinho Ocorre a 23 km NNW de Santa Quitéria (Ceará), medindo cêrca de 5 km2. É um granito bastante leucocrático, alcalino e acentuadamente quartzoso, possuindo, pois, características alasquíticas. A mineralogia é representada por feldspato potássico, albita e quartzo. Os acessórios são mica, fluorita, turmalina, apatita e rutilo. Tem textura granular hipidiomórfica, variando de fina a grosseira, evidenciando desde tipos micrograníticos até pegmatóides. Está encaixado por complexo gnáissico-migmatítico pré-cambriano. As zonas de contato são bastante cobertas por solos, dificultando extremamente as observações. Entretanto, foi possível constatar a presença de rochas hiper-micáceas maciças, constituídas por micas e quantidades menores de quartzo e plagioclásio, ocorrendo ainda topázio, fluorita, turmalina e provável cassiterita, em quantidades bastante diminutas. (Pág. 122, 123 e 124). 

  Comentário:

  Nd 

  Bibliografia:

  FARINA, M. Perspectivas metalogenéticas de alguns granitos pós-orogênicos do Nordeste Brasileiro. In: SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DO NORDESTE, 8, Campina Grande, 1977. Atas do ..., Campina Grande, SBG, 1977. p. 121-29. BRAGA, A. de P.G. et alii. Projeto Fortaleza; relatório final - geologia. Fortaleza, DNPM/CPRM, 1977. v. 1. Inédito. BRITO NEVES, B.B. de. & FILHO, J.M. Geologia e províncias hidrogeológicas da Bahia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 26, Belém, 1972. Anais do ..., Belém, SBG, 1972, v. 1, p. 195-214. BRITO NEVES, B.B. de. & PESSOA, R.J.R. Considerações sobre as rochas graníticas do nordeste oriental. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 28, Porto Alegre, 1974a. Anais do ..., Porto Alegre, SBG, 1974a. v. 4, p. 143-57. COSTA, M.J. et alii. Projeto Jaibaras; relatório final. Recife, DNPM/CPRM, 1973. v. 1. Inédito. 

  Compilador:

  Milton Brand Baptista (CPRM) 

Retorna