Léxico Estratigráfico do Brasil

  Nd 

  ACKERMANN, op. cit., em seu trabalho sobre a geologia e fisiografia da região Bragantina, sugere a substituição do termo Facies Canecos de PETRI (1957), pelo termo mais expressivo e correto de Facies Capanema. No entanto, FERREIRA (1966), talvez ignorando a proposição de ACKERMANN, op. cit., propôs a mesma modificação do termo Facies Canecos de PETRI (1957), pelo termo Facies Capanema, para os calcários quase puros de Capanema e arredores, com características litopaleontológicas próprias. ACKERMANN, op. cit., baseado nas características litológicas, químicas e paleontológicas, divide a Formação Pirabas em três horizontes: Facies Capanema, Horizonte Inferior - Olaria; Facies Capanema Horizonte Superior e Facies Pirabas. ACKERMANN (1969), fixa a caracterização das sequências que formam a Formação Pirabas, mantendo as três facies estabelecidas em ACKERMANN, op. cit., mas recomenda que, em face dos novos estudos, seja empregado o termo membro em vez de facies. Sugere ainda, a mudança do termo Facies Pirabas, ACKERMANN, op. cit., pelo termo Facies Fortaleza. Finalmente, ACKERMANN (1969), afirma que a Formação Pirabas, é constituída de três membros, sendo o inferior o Membro Olaria, o intermediário o Membro Capanema e o superior o Membro Fortaleza. 

  ACKERMANN, F.L. Geologia e fisiografia da região Bragantina. Manaus, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, 1964b. 90 p. (Cadernos da Amazônia, 2). PETRI, S. Foraminíferos miocênicos da Formação Pirabas. B. Fac. Fil. Ci. Letras Univ. São Paulo. São Paulo, n. 216, 1957. 78 p. (Geologia, 16). FERREIRA, C.S. Características lito-paleontológicas da Formação Pirabas, estado do Pará. In: CONFERÊNCIA GEOLÓGICA DAS GUIANAS, 6, Rio de Janeiro, 1966. Anais da ..., Rio de Janeiro, DNPM-DGM, 1966. p. 101-11. (avulso nº. 11). AGUIAR, G.A. DE. Bacia do Maranhão, geologia e possibilidades de petróleo. Belém, PETROBRÁS/RENOR, 1969. Inédito. 

  Anolino Neres Souza (CPRM)