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Icnofósseis da Usina Porto Primavera
Rosana -
SP , Lat.:
-22.482696533 Long.:
-52.958496094
Última alteração: 31/01/2019 11:33:59
Última alteração: 31/01/2019 11:33:59
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
295
Valor Educativo:
335 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
305 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
260 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Icnofósseis da Usina Porto Primavera |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Paleontologia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº: | 013 |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -22.482696533 |
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Longitude: | -52.958496094 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | m |
Estado: | SP |
Município: | Rosana |
Distrito: | Primavera |
Local: | Usina Hidrelétrica de Porto Primavera |
Ponto de apoio mais próximo: | Teodoro Sampaio, SP |
Ponto de referência rodoviária: | Presidente Prudente, SP |
Acesso: | SP 423 até Pirapozinho; rod. Olimpio Ferreira da Silva até Mirante do Paranapanema; SP 613 rumo a Rosana; entrar no km 78. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O geossítio exibe registro de icnofósseis de tetrápodes em arenitos da Formação Rio Paraná (Grupo Caiuá) na região de Pontal do Paranapanema, extremo oeste do estado de São Paulo. Situa-se a jusante da estrutura de concreto da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera. Ocorrem em depósitos de estratos frontais de dunas eólicas, em quartzo-arenitos de cor marrom-avermelhado a arroxeado com estratificação cruzada de médio a grande porte. Os icnofósseis encontram-se em intervalo de 6 a 8 metros acima do contato com basaltos, na base da seqüência neocretácea. Encontram-se preservados como epirrelevo côncavo em arenitos, exibindo a típica “meia lua“ de areia produzido pelo deslocamento do animal em substrato arenoso e inclinado. A associação faunística é composta por pegadas de dinossauros terópodes e pequenos mamíferos. As pistas dinossauróides são bípedes e apresentam ângulo do passo próximo de 180º, meio-passo com cerca de 13 cm; as pegadas são tridáctilas, mesaxônicas, com garras, e apresentam cerca de 9 cm de comprimento e divergência total de aproximadamente 80º. As pistas mamiferóides são possivelmente quadrúpedes com sobreposição primária total. Apresentam grande variação nas dimensões da passada. As pegadas são elípticas e apresentam cerca de 5 cm de comprimento. Este sítio constitui novo registro de pegadas de tetrápodes para os arenitos do Grupo Caiuá e amplia a área de ocorrência dessa fauna tão pouco conhecida dos ambientes desérticos do Cretáceo brasileiro, indicando que mesmo as regiões mais centrais do Deserto Caiuá eram ocasionalmente freqüentadas por predadores ou habitadas por animais adaptados à aridez. |
Abstract |
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The geosite exhibits records of tetrapodes ichnofossils in sandstones of the Rio Parana Formation (Caiuá Group), Pontal do Paranapanema region, far west of São Paulo state in front of the concrete structure of Porto Primavera hydroelectric plant. The ichnofossils occur in reddish-brown foreset strata of cross-stratified medium to large size aeolian dune deposits, 6 to 8 meters above the basalt contact, on the base of the Upper Cretaceous Sequence. They are preserved in sandstone as concave epirelief that display typical crescent moon shape produced by the displacement of the animal in sandy and tilted substrate. The association is composed of faunistic footprints of tetrapod dinosaurs and small mammals. The tracks are dinosaurs and have biped step angle of around 180° and a half-step with about 13 cm. The footprints are tridactiles, mesaxonics, with claws, and have about 9 cm in length and total divergence of approximately 80°. The mammaloids tracks are possibly quadruped with total primary overlapping and show great variation in the size of the step. The footprints are elliptical and about 5 cm in length. This site constitutes a new record of tetrapods footprints in the Caiuá Group sandstones and enlarges the area of occurrence of this so little known fauna of the Cretaceous Brazilian desert environments indicating that even the most central regions of the Caiuá Desert were occasionally attended by predators or inhabited by animals adapted to aridity. |
Autores e coautores |
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Luiz Alberto Fernandes, Universidade Federal do Paraná/Programa de pós-gradação em Geologia Fernando Antonio Sedor, Universidade Federal do Paraná/Museu de Ciências Naturais Rafael Costa da Silva, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Dep. de Geologia/Div. de Paleontologia Luiz Roberto da Silva, Companhia Energética de São Paulo Adalberto Aurélio Azevedo, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Alessandra Gonçalves Siqueira, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Liliane Maia Tcacenco Manzano, Universidade Federal do Paraná/Doutorado em Geologia Kimberlym Tábata Pesch Vieira, Universidade Federal do Paraná/Mestranda em Geologia Caroline Maria Martin, Universidade Federal do Paraná/Mestranda em Geologia Grupo de pesquisa CNPq/UFPR em Geoconservação e Patrimônio Geológico |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Cretáceo Superior |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Formação Rio Paraná, Grupo Caiuá |
Outros: | |
Rocha Predominante: | Arenito fino |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : | O geossítio localiza-se no município de Rosana, oeste do estado de São Paulo na região conhecida como “Pontal do Paranapanema”, nos limites da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera. Os icnofósseis encontram-se expostos em lajes de arenito (figuras A, B, C e D), com cerca de 1.600 m². A área onde ocorrem as pegadas tem cerca de 800 m². Situa-se imediatamente a jusante da barragem, na margem esquerda do rio Paraná (figura E). Os icnofósseis encontram-se em intervalo de 6 a 8 metros acima do contato basal da sequência neocretácea com basaltos da Formação Serra Geral (substrato regional). |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Não conformidade – rochas sedimentares depositadas sobre rochas ígneas ou metamórficas |
Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Rúptil |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Contexto geológico As rochas siliciclásticas essencialmente arenosas da Bacia Bauru (Cretáceo Superior), constituem parte considerável do substrato do Sudeste/Centro-oeste brasileiro. A existência de arenitos mais novos que as rochas basálticas foi notificada pela primeira vez por Gonzaga de Campos (1905) e Florence (1907). Após tais referências pioneiras do início do século passado, a evolução do conhecimento sobre a bacia pode ser separada em quatro fases principais. A primeira, de caracterização, teve seu auge nos anos 50 e 60. Segue-se então um período de mapeamentos regionais e estabelecimento de estratigrafia regional (e.g. Coimbra 1976; Soares et al. 1980; Almeida et al. 1980, 1981; Suguio 1981; SBG/SP 1981; Bistrichi et al. 1981). A terceira fase caracteriza-se, sobretudo, por revisões estratigráficas, como as de Barcelos et al. (1981), Coimbra et al. (1981), Coutinho et al. (1982), Fernandes (1992, 1998), Fernandes & Coimbra (2000), Fernandes (2004). Com a retomada de atividades de cartografia geológica regional do território brasileiro foram publicados novos mapas em escala regional (CPRM 2004, 2006), essencialmente de compilação e síntese de informações até então disponíveis. A sequência neocretácea que preencheu a Bacia Bauru tem cerca de 480 metros de espessura máxima preservada, e é composta pelos grupos cronocorrelatos Bauru e Caiuá (Fernandes & Coimbra 2000). Ocorre em área de cerca de 370.000 km2, entre os paralelos 18oS e 24oS e meridianos 47oW e 56oW, nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso, assim como no nordeste do Paraguai (figuras 1, 2). O contato basal dos arenitos da Bacia Bauru com as unidades pré-Cretáceo Superior, sobretudo com basaltos da Formação Serra Geral, é discordante (não-conformidade). A Bacia Bauru desenvolveu-se, sobretudo por compensação isostática, em resposta ao acúmulo de considerável sucessão de derrames basálticos no Cretáceo Inferior, após ruptura do continente gondwânico e a abertura do Atlântico Sul (Fernandes & Coimbra 1996). A Plataforma Sul-americana manteve o caráter ascensional iniciado antes da separação dos continentes até que o peso dos basaltos acumulados determinasse inversão de tal comportamento, na busca de nova condição de equilíbrio isostático. Situada na parte centro-meridional da plataforma, a bacia de tipo intracratônico continental interior acumulou uma sequência sedimentar siliciclástica formada, sobretudo por arenitos e siltitos avermelhados (red beds). Menagazzo et al. (2016) consideraram o preenchimento da bacia uma sequência estratigráfica de primeira ordem, como resposta a carga supracrustal e subsidência flexural resultantes do início da orogenia andina, sendo as bacias Bauru, e provavelmente, Solimões e Parecis (Batezelli et al. 2015) províncias back-bulge de um sistema de retroarco de ante-pais, desenvolvido no oeste da América do Sul. A bacia foi preenchida em condições semiáridas nas bordas, a desérticas na parte interior. Seu contexto paleogeográfico inclui leques aluviais marginais, que supriram de sedimentos amplas planícies de lençóis de areia, onde se instalaram sistemas fluviais distributivos e lagoas efêmeras. Nas áreas com maior disponibilidade de água habitaram os répteis, especialmente dinossauros, crocodilos, tartarugas e invertebrados. O grau de aridez crescente para o interior da bacia, determinava a redução gradual de condições de vida (Fernandes et al. 2009), assim como de preservação do registro paleontológico nas unidades mais internas, até quase sua ausência nos depósitos de tipo erg do paleodeserto interior, denominado Caiuá (Fernandes 2006). Em termos litoestratigráficos a sequência neocretácea é subdividida nos grupos Caiuá e Bauru, cronocorrelatos. O primeiro compreende as formações Rio Paraná, Goio Erê e Santo Anastácio. O segundo é composto pelas formações Uberaba, Vale do Rio do Peixe, Araçatuba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Marília, além de rochas vulcânicas alcalinas intercaladas, os Analcimitos Taiúva. O geossitio e geoconservação Desde a descoberta dos icnofósseis, no início de 2003, houve preocupação com sua conservação. Constituem registros muito raros, de extrema relevância científica, de importância devida a duas razões principais: 1) as pegadas são de interior de antigo deserto, de área de difícil sobrevivência de animais de maior porte e 2) foram produzidas e preservadas em material arenoso, pouco favorável à fossilização. Os icnofósseis foram estudados in loco em março de 2004, quando se optou pela mínima intervenção, por se considerar que não haviam grandes riscos à sua integridade. Foram confeccionados moldes de borracha de silicone de alguns setores para garantir o registro e segurança das informações de maior interesse paleontológico. O sítio constitui importante registro de pegadas de tetrápodes em arenitos do Grupo Caiuá, em antigos depósitos de ambientes desérticos, onde é mais difícil preservação de registros de vida (figuras 3, 4 e 5). Estes icnofósseis ampliam a área de ocorrência da fauna tão pouco conhecida dos ambientes desérticos do Cretáceo brasileiro e sul americano. Outra consequência interessante do ponto de vista paleoambiental e evolutivo da bacia é a indicação de que mesmo as regiões mais centrais do antigo Deserto Caiuá foram relativamente úmidas e ocasionalmente frequentadas por predadores e/ou habitadas por animais adaptados à aridez. O fato dos icnofósseis estarem em área interna da usina hidrelétrica assegura o controle de acesso e frequência de visitas. A CESP manifestou grande interesse em protegê-los, adaptando a área com pequenas obras para a visitação controlada. Em acordo com pesquisadores da Universidade Federal do Paraná foi estabelecida intensão de cooperação para criação e instalação de painel, de folhetos de divulgação científica, cerca protetora para evitar pisoteamento das áreas com pegadas, assim como eventual mureta de contenção de ondas. Em vistoria coordenada pelo DNPM/SP, em novembro de 2012, pesquisadores da UFPR, IPT e engenheiros da CESP concluíram ser necessário retirar quatro lajes com conjuntos de pegadas (Fernandes et al. 2017). Constatou-se que a vulnerabilidade do geossítio é muito alta. Quando o arenito é submetido a ciclos de saturação e secagem apresenta rápida alteração, com desplacamento e desagregação da rocha. O local é submetido a dois tipos de processos de ciclagem: o natural, causado pela chuva e o induzido pela variação nível do rio devido à operação da barragem. O local está eventualmente sujeito a outro tipo de desgaste, por atividades antrópicas do pisoteio sobre as lajes e iconofósseis. Abandonou-se ideia anteriormente proposta de proteção por mureta e/ou vidro, pois não evitariam a circulação de água e a alteração rápida dos arenitos. Até a visita técnica realizada nos dias 6 a 8 de novembro de 2012, havia consenso de que os icnofósseis não deveriam ser removidos. Todavia, diante da constatação da rápida degradação dos arenitos e feições (Figura 6), decidiu-se recomendar o salvamento e depósito do material em instalações adequadas, como coleção científica. As lajes removidas seriam substituídas por réplicas em resina sintética confeccionadas a partir de moldes de borracha de silicone. O acesso de visitantes ao geossítio continuaria a ser realizado com acompanhamento de pessoal de turismo capacitado em paleontologia/geologia, de escolas, assim como de pesquisadores. Somente neste caso, a coleta de amostras ou confecção de moldes seria permitida, e apenas quando autorizada por órgãos ou instituições científicas competentes. Duas técnicas foram sugeridas para a remoção das lajes, corte com jato dirigido de água ou com fios diamantados. Técnicas que envolvem tensão podem provocar desagregação fatal, pois os arenitos são muito friáveis. A segunda técnica parece mais adequada, tanto para cortes verticais, como horizontais. As operações seriam feitas com acompanhamento de pesquisadores do grupo e engenheiros/geólogos da CESP e IPT, sob supervisão do DNPM. Os arenitos têm índices de coesão distintos. Imediatamente abaixo de um estrato pouco friável pode haver outro muito friável, ou muito menos. As resistências à compressão uniaxial variam entre 30 e 300Mpa, característica que deve ser levada em conta na solução de corte adotada, pois condiciona o tipo de equipamento utilizado. O uso de jato d'água depende se o equipamento produz um jato suficientemente fino, pois pode haver problemas na passagem de contatos entre estratos, descontinuidades naturais, ou de variação da coesão/cimentação entre estratos. A pressão da água poderá distribuir-se radialmente, produzindo uma espécie de fraturamento hidráulico, e descontrole do corte. Desta forma, o uso de fios diamantados deve induzir menos riscos, pois a ação se concentra nas proximidades do corte e a pressão da água será apenas a gravitacional. No corte horizontal com fio diamantado a ação mecânica (alavanca) para deslocar e levantar as lajes tem grande chance de danificá-las. Resina Paraloid B-72 seria utilizada para impregnar o arenito e torná-lo resistente, ao retirar as lajes com pegadas. A resina é solúvel em acetona pura e seca torna-se totalmente transparente. Uma solução bem diluída aplicada sobre o material se infiltra facilmente. Depois de cortadas, uma bandagem de gesso ao redor das placas aumentará a resistência. As lajes seriam então removidas, talvez com uso guindaste embarcado, pois estão à beira do rio. Para reduzir o efeito da desconexão do objeto de seu contexto geológico natural, seriam depositadas no Museu de Memória Regional da CESP (Figura 7), situado nas proximidades do geossítio (Fernandes et al. 2017). O geossítio Icnofósseis de Porto Primavera (SP), além de integrar o cadastro da SIGEP, integra os 141 geossítios do patrimônio geológico do estado de São Paulo (Garcia et al. 2017), como um dos 15 representantes da categoria Bacia Bauru. Recomendações Os pesquisadores da UFPR e representantes do IPT, CESP e DNPM concluíram que, pelo menos quatro lajes mais ameaçadas e/ou representativas do conjunto devem ser removidas (salvamento), para guarda e exposição no Museu de Memória Regional da CESP. São marcas raras, muito preciosas do ponto de vista científico. A CESP sempre demonstrou intenção de proteger o local como um geossítio importante e promover o local como de interesse para divulgação científica. A área foi delimitada com precisão pelo serviço de topografia da CESP. As próximas ações previstas na retomada dos trabalhos pelo grupo de pesquisa CNPq/UFPR com a CESP, IPT e DNPM são a definição de plano de salvamento das lajes, financiamento para sua execução e seu depósito no museu. Também deverá será discutida a elaboração de um plano de manejo e conservação da área. O grupo auxiliará na elaboração de painéis, textos e outros produtos de divulgação científica, como colaboração das instituições envolvidas. Em 2012 se propôs eleger o geossítio como Monumento Geológico do Estado de São Paulo. Este tipo de nomeação, entretanto, constitui apenas um título científico, pois o local não integraria a área como parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), nem a tornaria um bem tombado pelo Condephaat. O Estado não poderia dispor de verbas para ações de pesquisa, conservação e divulgação (folhetos, painéis, e material áudio visual, por exemplo). Agradecimentos Os autores agradecem ao engenheiro Isaac Amaral Alves (in memoriam), Gerente de Obras de Porto Primavera, e à geóloga Silvia Kitahara , Gerente da Divisão Civil, ambos da Companhia Energética de São Paulo – CESP, pelo pronto apoio oferecido durante as pesquisas e relações institucionais. Ao Departamento Nacional da Produção Mineral e Instituto de Pesquisa Tecnológicas do Estado de São Paulo pelo apoio institucional e técnico. |
Bibliografia |
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Coletânea de trabalhos e debates. São Paulo, Sociedade Brasileira de Geologia/Núcleo SP. p.15-26. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
---|---|
O geossítio situa-se em área protegida, no interior da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, administrada pela Companhia Energética de São Paulo (CESP). |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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|
Area Urbana |
---|
|
Fragilidade |
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Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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O acesso é controlado pela administração da usina hidrelétrica. A fragilidade é baixa pela possibilidade de controle do acesso à visitação. Porém no momento é alta devido à exposição da rocha aos ciclos naturais de umedecimento e secagem (intemperismo) e de operação da barragem. Há proposta de remoção das lajes para museu regional da própria CESP, com manutenção de visita ao local, onde seriam substituídas por réplicas. |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido, na área de trabalho, como local-tipo secundário, sendo a fonte de um parastratótipo, unidade litodêmica ou de um parátipo | 2 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse tem problemas de preservação e os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão alterados ou modificados | 1 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 5 ou mais tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 4 |
A6 - Raridade | 15 | O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 4 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
Valor Científico | 295 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos | 3 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 100 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 4 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 260 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos por atividade antrópica | 2 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas só depois de ultrapassar certas limitações (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 2 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 10 km de serviços de socorro | 4 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos | 2 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 10 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 3 |
Valor Educativo | 335 | |||
Valor Turístico | 305 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
---|
Valor Científico: | 295 |
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Valor Educativo: | 335 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 305 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 260 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a curto prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a curto prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a curto prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a curto prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: | Os pesquisadores da UFPR e representantes do IPT, CESP e DNPM concluíram que, pelo menos quatro lajes mais ameaçadas e/ou representativas do conjunto devem ser removidas (salvamento), para guarda e exposição no Museu de Memória Regional da CESP. São marcas raras, muito preciosas do ponto de vista científico. A CESP sempre demonstrou intenção de proteger e promover o local como de interesse para divulgação científica. A área foi delimitada com precisão pelo serviço de topografia da CESP. As ações propostas pelo grupo de pesquisa CNPq/UFPR com a CESP, IPT e DNPM sãoÇ 1) definição de plano de salvamento das lages lajes, 2) seu depósito no museu da Mem[oria Regional da CESP e 3) financiamento para sua execução. Também deverá ser elaborado o plano de manejo e conservação da área. O grupo auxiliará na elaboração de painéis, textos e outros produtos de divulgação científica, com colaboração das instituições envolvidas. Em 2012 foi proposto eleger o geossítio como Monumento Geológico do Estado de São Paulo. A nomeação, entretanto, constituiria apenas um título científico, pois não integraria a área como parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), nem a tornaria um bem tombado pelo Condephaat. O Estado não dispõe de verbas previstas para ações de pesquisa, conservação e divulgação (folhetos, painéis etc.). |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Luiz Alberto Fernandes |
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Email: | lufernandes@ufpr.br |
Profissão: | Geólogo, Professor Sênior |
Instituição: | Universidade Federal do Paraná - UFPR |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/4959270301217109 |