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Lapa Seca
Nova Lima -
MG , Lat.:
-19.989414215 Long.:
-43.831325531
Última alteração: 17/09/2024 10:47:24
Última alteração: 17/09/2024 10:47:24
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
310
Valor Educativo:
250 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
255 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
245 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Lapa Seca |
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Título Representativo: | Principal rocha hospedeira dos corpos de minéio de ouro da Mina Morro Velho |
Classificação temática principal: | Metalogenia |
Classificação temática secundária: | Estratigrafia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Quadrilátero Ferrífero - MG) |
Localização
Latitude: | -19.989414215 |
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Longitude: | -43.831325531 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | m |
Estado: | MG |
Município: | Nova Lima |
Distrito: | |
Local: | MG-030 |
Ponto de apoio mais próximo: | |
Ponto de referência rodoviária: | MG-030 |
Acesso: | O geossítio está localizado em um corte de estrada da AMG-150 entre as cidades de Nova Lima e Raposos, na região central do Quadrilátero Ferrífero. O acesso a partir de Belo Horizonte é pela rodovia MG-030 em direção a Nova Lima por cerca de 18km, até o trevo para Raposos, depois segue por mais 1,5km em direção a Raposos (Fig. 1). O afloramento é um pequeno corte de estrada do lado direito para quem vai ao sentido Raposos, nas coordenadas -43,831358 e -19,989466. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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A lapa seca foi descrita inicialmente na Mina Morro Velho e reconhecida pelos mineradores como a principal rocha hospedeira dos corpos de minério de ouro. Apesar da sua origem enigmática, foi responsável por 46% do ouro extraído na região. Inicialmente foi descrita como uma rocha carbonática de origem sedimentar relacionada a focos exalativos no fundo do mar, mas também, como uma rocha que resultou de processos vulcanossedimentares que foi posteriormente hidrotermalizada e metamorfisada. Outra hipótese sobre a sua origem é que seja uma formação composta por três litotipos principais: lapa seca carbonática, originada a partir de metassedimentos químicos carbonáticos; lapa seca quartzosa, que seria um metachert; e a lapa seca micácea, uma rocha metavulcanoclástica ácida a intermediaria. |
Abstract |
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The lapa seca was first described at the Morro Velho Mine and recognized by miners as the main host rock for gold ore bodies. Despite its enigmatic origin, it was responsible for 46% of the gold mined in the region. Initially it was described as a carbonate rock of sedimentary origin related to exhalative foci on the seabed, but also as a rock that resulted from volcanic-sedimentary processes that was later hydrothermalized and metamorphosed. Another hypothesis about its origin is that it is a formation made up of three main lithotypes: dry carbonate limestone, originating from carbonate chemical metasediments; dry quartz limestone, which would be a metachert; and dry micaceous limestone, an acidic to intermediate metavulcanoclastic rock. |
Autores e coautores |
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José Adilson Dias Aavalcanti - Serviço Geológico do Brasil, Superintendência Regional de Belo Horizonte |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Arqueano |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | formação Lapa Seca |
Outros: | metabásica, metassedimentos e metandesito |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | Xisto |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
O termo “Lapa Seca” que significa "pedra seca” foi empregado inicialmente na Mina Morro Velho pelos mineiros locais para se referir a rochas quartzo-carbonatadas estéreis ou de muito baixo teor. A rocha é a principal hospedeira dos corpos de minério de ouro no Distrito Mineral de Nova Lima. Posteriormente, foi definida como a uma unidade geológica mapeável que aflora de forma descontínua na região, por cerca de 14km com espessura média de 30m, mas variando entre 3 e 100 metros (Ladeira 1985, 1988). De acordo com esse autor, quando a rocha é sã, apresenta cor cinza a cinza-clara, granulação média a fina e pode ser maciça a finamente bandada. Os minerais essenciais são dolomita ferroana, ankerita, siderita, calcita, quartzo. Os minerais varietais são moscovita, mica cromitífera, clorita cromitífera ou não, albita, epidoto e estilpnomelano. Um raro de afloramento de lapa seca pode ser visto na AMG-150 que liga Nova Lima a Raposos (Fig. 4). É uma rocha quartzo-carbonática cinza escura, intercalada em clorita xisto verde (rocha metabásica alterada) em contato tectônico com metassedimentos laminados contendo metaandesitos intercalados. De acordo com Vial et al. (1987) foram Graton & Bjorge (1929) que utilizaram pela primeira vez o termo “Lapa Seca” definindo-a como uma rocha carbonática resultante da transformação metassomática de um dique de diabásio; Ladeira (1980) a interpretou como uma metassedimento de origem química; e Vial (1980) diferenciou três fácies de lapa seca (carbonática, lapa micácea e quartzosa) e concluiu que essas rochas são o resultado de processos vulcanossedimentares; Oliveira et al. (1983) descreveram os mesmos três tipos de lapa seca, mas definiu diferentes origens para cada tipo (lapa seca carbonática seria um metassedimento químico carbonático, a lapa seca quartzosa seria um metachert e a lapa seca micácea seria uma rocha metavulcanoclástica ácida a intermediaria; e Vial et al. (1987) concluíram que a lapa seca é uma unidade informal mapeável em escala de detalhe constituída por rochas vulcânicas e vulcanoclásticas de composição variável, metamorfisadas e alteradas hidrotermalmente. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: Regional (dinamotermal) |
Facie Metamorfismo: Xisto verde |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Dúctil |
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Regime Tectônico: | Compressional |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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A Formação Lapa Seca hospeda importantes corpos de minério das minas Morro Velho, Bicalho, Bela Fama e Urubú, sendo responsável por 46% do ouro extraído na região (Baltazar & Lobato, 2020). Em escala de depósito, a lapa seca apresenta mesodobras e pequenas zonas de cisalhamento que controlam os corpos de minério. No depósito de Morro Velho, a lapa seca configura uma dobra apertada a isoclinal em “Z” com traço axial E-W (Figs. 5 e 6). Ladeira (1985) apresentou a descrição petrográfica detalhada da Lapa Seca como rochas silico-carbonatadas com granulação entre 50µm a 200µm, intercrescimento de minerais carbonáticos, particularmente dolomita, dolomita ferroana, ankerita e quartzo em variada proporção. A textura é heterogranular em mosaico. Os leitos composicionais, interpretados como acamamento, conspícuos ou não, são formados pela intercalação de camadas de carbonatos e/ou quartzo, de granulação grosseira a fina, com sericita, clorita e mica, estas duas últimas por vezes cromíferas, que se alternam com leitos nos quais estes minerais são de granulação grosseira. Leitos de quartzo alongado com desenvolvimento de subgrãos ocorrem entre leitos de quartzo sacaroide em mosaico. Grandes cristais de quartzo e/ou carbonatos, com 0,5 a 2,5 mm, ocorrem, com frequência, como indivíduos isolados ou aglomerados regulares ou irregulares paralelos a S0 / S1, em sombras de pressão de cristais de pirita, em lentes (cortando, S1), ao longo de fissuras e da foliação de crenulação S2. |
Bibliografia |
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Baltazar, O.F.; Lobato, L.M. 2020. Structural Evolution of the Rio das Velhas Greenstone Belt, Quadrilátero Ferrífero, Brazil: influence of Proterozoic orogenies on its western Archean gold deposits. Minerals, 10: 983. Doi:10.3390/min10110983. Baltazar, O.F.; Zucchetti, M. 2007. Lithofacies associations and structural evolution of the Archean Rio das Velhas greenstone belt, Quadrilátero Ferrífero, Brazil: A review of the setting of gold deposits. Ore Geology Reviews, 32: 471-499. Doi:10.1016/j.oregeorev.2005.03.021. Cavalcanti, J.A.D.; Ribeiro, J.H.; Tuller, M.P.; Signorelli, N. 2020. Mapa geológico da Folha Nova Lima, escala 1:25.000. Projeto Evolução Crustal e Metalogenética do Quadrilátero Ferrífero. Serviço Geológico do Brasil. disponível em: https://rigeo.cprm.gov.br. Dorr II, J.V. 1969a. Physiographic, stratigraphic and structural development of the Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil. Professional Paper 614-A. United States Department of the Interior - Geological Survey / Ministério de Minas e Energia – Departamento Nacional de Produção Mineral. Washington D.C., 110p. Dorr II, J.V. 1969b. Geologic Map and Sections of Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil. Professional Paper 641-A, Plate I. United States Department of the Interior - Geological Survey / Ministério de Minas e Energia – Departamento Nacional de Produção Mineral. Washington D.C. Ericksson, K.A.; Krapez, B.; Fralick, P.W. 1994. Sedimentology of Archean greenstone belts: signatures of tectonic evolution. Earth Science Reviews, 37: 1-88. Graton, L.C.; Bjorge, G.N. 1929. Report on the geology of the Morro Velho Mine and the Espírito Santo, Raposos and Morro das Bicas prospects. Relatório Interno. St. John Del Rey Mining Company Ltda. Ladeira, E.A. 1980. Metallogenesis of gold at the Morro Velho Mine and in the Nova Lima District, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais , Brazil. Ph.D. Thesis, University of Western Ontario, Canadá. Ladeira, E.A. 1985. Metalogênese do ouro na Mina Morro Velho e no distrito de Nova Lima, quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil. Contribuições à Geologia e à petrologia. Núcleo Minas Gerais, p. 95-151. Ladeira, E.A. 1988. Metalogenia dos depósitos de ouro do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. In: Schobbenhaus, C. & Coelho, C.E. (Eds.), Principais Depósitos Minerais do Brasil: metais básicos, não-ferrosos, ouro e alumínio. DNPM-Brasília, p. 301 - 351. Moreira H; Lana C; Nalini Jr., H.A. 2016. The detrital zircon record of an Archaean convergent basin in the Southern São Francisco Craton, Brazil. Precambrian Research 275: 84-99. Noce, C.M.; Zuccheti, M.; Baltazar, O.F.; Armstrong, R.; Dantas, E.; Renger, F.E.; Lobato, L;M., 2005. Age of felsic volcanism and the role of ancient continental crust in the evolution of the Neoarchean Rio das Velhas Greenstone Belt (Quadrilátero Ferrífero, Brazil): U-Pb zircom dating of volcaniclastic graywackes. Precambriam Research, 141: 67-82. Oliveira, G.A.I.; Caiafa, P.L.; Vial, D.S. 1983. Excursão a Mina de Ouro de Morro Velho, SBG - Nucleo MG Boletim 3. Teixeira, W.; Oliveira, E.P.; Marques, L.S., 2017. Nature and evolution of the Archean crust of São Francisco Craton. In: Heilbron et al. 2017, Craton São Francisco, Eastern Brazil: Tectonic Genealogy of a Miniature Continent, Springer, p.29-56. Vial, D.S. 1980. Geologia da Mina de Ouro do Bicalho. 31º Congresso Brasileiro de Geologia, Anais..., volume 3, p. 1835-1850. Vial, D.S.; DeWitt, E.; Lobato, L.M.; Thorman, C.H. 2007. The geology of the Morro Velho gold deposit in the Archean Rio das Velhas greenstone belt, Quadrilátero Ferrífero, Brazil. Ore Geology Reviews, 32: 511-542. Vial, D.S.; Ferreira Jr., M.G.; Ferrari, P.G. 1987. A lapa seca na Mina Morro Velho: metavulcanitos alterados hidrotermalmente. 4º Simpósio de Geologia de Minas Gerais, Anais, Belo Horizonte, p. 369 - 390. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Imagem de satélite com a localização do geossítio Lapa Seca e de outros geossítios na região de Nova Lima. (1)... |
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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é um ponto em um pequeno corte de estrada de 5 x 3 metros. |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / Estadual |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Elevada |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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É um afloramento onde o acesso é dificultado por estar localizado em uma rodovia asfaltada sem acostamento. Inclusive pode ser arriscado estacionar o carro próximo ao afloramento. Melhor arrumar um local seguro para estacionar e seguir a pé até o afloramento. |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido, na área de trabalho, como local-tipo secundário, sendo a fonte de um parastratótipo, unidade litodêmica ou de um parátipo | 2 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
Valor Científico | 310 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos elementos geológicos secundários | 2 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com 250-1000 habitantes por km2 | 3 |
Risco de Degradação | 245 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas | 4 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse | 3 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com 250-1000 habitantes por km2 | 3 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados no ensino superior | 1 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | O público necessita de algum conhecimento geológico para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio | 3 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 15 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 2 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Não se aplica. | 0 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 250 | |||
Valor Turístico | 255 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
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Valor Científico: | 310 |
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Valor Educativo: | 250 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 255 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 245 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a longo prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -19.98980422160104 e Longitude: -43.83163609176444 |
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Ponto 2: | Latitude: -19.988997622663888 e Longitude: -43.83108918471115 |
Ponto 3: | Latitude: -19.989163984032782 e Longitude: -43.83084790218764 |
Ponto 4: | Latitude: -19.989940334764366 e Longitude: -43.83139480924092 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
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Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |