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Córrego das Lajes
Uberaba -
MG , Lat.:
-19.730388641 Long.:
-47.950077057
Última alteração: 26/11/2022 14:43:40
Última alteração: 26/11/2022 14:43:40
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
230
Valor Educativo:
315 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
280 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
255 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Córrego das Lajes |
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Título Representativo: | Seção Estratigráfica da Formação Uberaba |
Classificação temática principal: | Estratigrafia |
Classificação temática secundária: | Sedimentologia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Uberaba, Terra dos Dinossauros - MG) |
Localização
Latitude: | -19.730388641 |
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Longitude: | -47.950077057 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 750 m |
Estado: | MG |
Município: | Uberaba |
Distrito: | |
Local: | Uberaba |
Ponto de apoio mais próximo: | Centro de uberaba |
Ponto de referência rodoviária: | |
Acesso: | O geossítio possui acesso fácil, está localizado na área urbana de Uberaba, na Avenida Randolfo Borges. No local também há um parque linear, que pode ser utilizado para acessar outros afloramentos e até mesmo o geossítio Univerdecidade que se encontra muito próximo. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O geossítio é uma das seções da Formação Uberaba descrita por Quintão et al. (2017). Rimann (1915) foi quem descreveu primeiramente os arenitos verde-esbranquiçados horizontais sobrepostos ao vulcanismo da Formação Serra Geral, os quais denominou Série Uberaba. Hasui (1969) formalizou a Formação Uberaba, considerando sua ocorrência somente na região do Triângulo Mineiro. Mais tarde, Fernandes & Coimbra (2000) restringiram ainda mais a sua área de incidência somente na porção central do município de Uberaba e indicaram uma seção-tipo próxima ao cruzamento entre a ferrovia Fepasa e a rodovia BR-050 (km 128). Estamos descrevendo aqui a seção MP-01, indicada por Quintão et al. (2017) na Avenida Raldolfo Borges, onde também foi realizado um estudo sobre as fácies deposicionais da unidade por Batizelli et al. (2007). |
Abstract |
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The geosite is one of the sections of the Uberaba Formation described by Quintão et al. (2017). Rimann (1915) was who first described the horizontal whitish-green sandstones overlain by volcanism of the Serra Geral Formation, which he named Uberaba Series. Hasui (1969) formalized the Uberaba Formation, considering its occurrence only in the Triângulo Mineiro region. Later, Fernandes & Coimbra (2000) further restricted its area of incidence only in the central portion of the Uberaba municipality and indicated a type-section close to the junction between the Fepasa railway and the BR-050 highway (km 128). We are describing here the section MP-01, indicated by Quintão et al. (2017) at Raldolfo Borges Avenue, where a study on the depositional facies of the unit was also carried out by Batizelli et al. (2007). |
Autores e coautores |
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José Adilson Dias Cavalcanti - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH Marcos Cristovão Batista - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH Marcelo Eduardo Dantas - Serviço Geológico do Brasil - ERJ - Rio de Janeiro |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Cretáceo Superior |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Formação Uberaba, Grupo Bauru |
Outros: | |
Rocha Predominante: | Arenito epiclástico |
Rocha Subordinada: | Conglomerado |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Rimann (1915) descreveu os arenitos verde-esbranquiçados horizontais sobrepostos ao vulcanismo Serra Geral, os quais denominou Série Uberaba. Hasui (1969) formalizou a Formação Uberaba, considerando sua ocorrência somente na região do Triângulo Mineiro. Mais tarde, Fernandes & Coimbra (2000) restringiram ainda mais a sua área na porção central do município de Uberaba e indicam uma seção-tipo próxima ao cruzamento entre a ferrovia Fepasa e a rodovia BR-050 (km 128). Quintão et al. (2017) indicaram uma outra seção-tipo (MP-01) na Avenida Raldolfo Borges , onde também foi realizado um estudo sobre as fácies deposicionais por Batizelli et al. (2007). Nesse afloramento são observadas camadas decimétricas comumente lenticulares e interdigitadas de conglomerados e arenitos grossos a médios e finos de coloração verde. Os seixos são pouco arredondados e a rocha possui cimento carbonático. É comum a presença de clastos de argila rosada que marcam horizontes de erosão das camadas inferiores. a estrutura sedimentar mais comum é a estratificação cruzada de pequeno porte. No local foram encontrados dentes de dinossauros herbívoros e, portanto representa um sítio paleontológico. Estratigrafia A Formação Uberaba é composta por uma associação de rochas epiclásticas, de seleção moderada, mas com notável quantidade de grãos clásticos de perovskita, onde os principais litotipos são arenitos muito finos a lamitos siltosos e, arenitos finos subordinados com matriz argilosa. Contêm intercalações menos expressivas de argilitos, arenitos conglomeráticos e conglomerados de matriz arenosa, com estrutura maciça, estratificação cruzada tabular/acanalada e laminação plano-paralela (Fernandes & Coimbra 2000). Nesse ponto também é possível observar o contato basal dos arenitos vulcanogênicos da Formação Uberaba com os basaltos da Formação Serra Geral. O contato representa uma superfície de erosão que separa uma unidade depositada em torno de 127 Ma de outra depositada em torno de 80 Ma. Sedimentologia Os arenitos foram depositados em ambiente fluvial com canais e barras, com grande contribuição de cinzas e rochas vulcanoclásticas alcalinas. É notável a intercalação de arenitos vulcanogênicos esverdeados com arenitos vermelhos com cimentação carbonática. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Vulcânica - Derrame |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR1a - Planícies Aluviais (planícies de inundação) | |
FR1b - Terraços Fluviais | |
FR1c - Rampas de colúvio | |
FR1d - Leques Aluviais | |
FR11a - Colina | |
FR11b - Morro |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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A Bacia Bauru se localiza na porção norte-nordeste da Província Paraná, ocupa uma área de aproximadamente 330.000 km2, abrangendo o centro-oeste de São Paulo, nordeste do Mato Grosso do Sul, sudeste do Mato Grosso, sul de Goiás e oeste de Minas Gerais (Triângulo Mineiro). Formou-se no Cretáceo Superior a partir de processos tectônicos que ocorreram na Bacia do Paraná, em decorrência da separação de Gondwana, com a abertura do Oceano Atlântico e, que possivelmente teve influência do orógeno andino. As rochas da bacia representam um sistema deposicional continental que se instalou no interior da Placa Sul Americana e que teve como nível de base um ambiente lacustre colmatado gradualmente por sistemas aluviais que resultaram do soerguimento acentuado de suas bordas (Batezelli 2003). O termo Bauru foi introduzido por Gonzaga Campos (1905). Posteriormente, Freitas (1955) definiu a Série Bauru, no estado de São Paulo. Suguio (1980) propôs a primeira divisão estratigráfica para o grupo em seis formações: Caiuá, Santo Anastáceo, Araçatuba, São José do Rio Preto, Uberaba e Marília. Fernandez & Coimbra (2000) apresentaram uma nova divisão do Grupo Bauru, composto pelas formações Uberaba (Hasui 1969), Vale do Rio do Peixe, Araçatuba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente (Fernandes 1998) e Marília (Barcelos & Suguiu 1987). Na região do Triângulo Mineiro, o Grupo Bauru foi dividido nas formações Uberaba, Marília e Adamantina. A Formação Marília foi subdividida nos membros Ponte Alta e Serra da Galga. Uma nova proposta em relação a estratigrafia da região foi apresentada por Soares et al. (2020). De acordo com esses autores, as rochas da Formação Marília, na região de Uberaba, passariam a constituir a Formação Serra da Galga e os membros Ponte Alta e Serra da Galga deixariam de existir. No mapeamento realizado no projeto “Triângulo Mineiro” através do Programa de Mapeamento Geológico de Minas Gerais (CODEMIG/UFMG), na folha Miraporanga, que cobre o quadrante noroeste do município de Uberaba, no vale do rio Tijuco, foi definida a Formação Vale do Rio do Peixe (Chaves et al. 2017), onde anteriormente havia a Formação Adamantina. Batezelli (2003) estudando a Bacia Bauru, reconheceu cinco associações de fácies que compõem as unidades do Grupo Bauru e juntamente com a análise das estruturas sedimentares, aspectos texturais, espessura e geometria dos corpos, identificou os ambientes deposicionais lacustre e fluvial. Formação Uberaba A Formação Uberaba quando foi definida por Hasui (1969), possuia uma distribuição descontínua nas regiões de Uberaba, Sacramento, Carmo do Paranaíba, São Gotardo, Patos de Minas e Coromandel. Posteriormente, tornou-se consenso que a formação era restrita da porção central do município de Uberaba, onde atingia até 140m de espessura. De acordo com Fernandes & Coimbra (2000), a Formação Uberaba é composta por uma associação de rochas epiclásticas de seleção moderada, mas com notável quantidade de grãos clásticos de perovskita, e arenitos muito finos a lamitos siltosos e, subordinadamente, por arenitos finos com matriz argilosa. Contêm intercalações menos expressivas de argilitos, arenitos conglomeráticos e conglomerados de matriz arenosa, com estrutura maciça, estratificação cruzada tabular/acanalada e laminação plano-paralela. A área onde ocorre a Formação Uberaba no mapa gamaespectrométrico possui assinatura que se destaca pelos altos valores radiométricos que podem estar relacionados com a contribuição das rochas vulcânicas alcalinas. Batezelli (2003) considerou que na Formação Uberaba predominam arenitos e, subordinadamente, lamitos, siltitos, e conglomerados. Os arenitos ocorrem na forma de corpos lenticulares, com espessuras entre 20cm a 1,5m, com raras intercalações de camadas centimétricas de siltito/lamito (Fig. 11). Em alguns pontos, as barras arenosas estão amalgamadas e as estruturas sedimentares são estratificações cruzadas acanaladas e tabulares de pequeno a médio porte, estratificação plano-paralela, feições acanaladas e também algumas estruturas deformacionais e de injeção de argila, na forma de estruturas em chama e dobras convolutas (Batezelli 2003). Em termos petrográficos, essas rochas foram classificadas como litoarenitos a litoarenitos feldspáticos e subarenitos com baixo grau de seleção, pouco arredondados, granulação de areia fina a muito grossa (Ferreira Jr. & Guerra 1994, Batezelli 2003). Esses autores interpretaram essas rochas como parte um sistema aluvial entrelaçado, com ciclos de granodecrescência ascendente. A porção basal da Formação Uberaba está em contato erosivo com os basaltos da Formação Serra Geral, que é marcado pela presença de conglomerados polimíticos contendo clastos de basalto, arenito e argilito. Já, o contato superior, raramente pode ser visto, é considerado por alguns autores como contato abrupto, marcado por um nível de silexito e conglomerado rico em seixos de quartzo, cimentado por carbonato de cálcio (Quintão et al. 2017). Esses autores apresentaram duas colunas estratigráficas da Formação Uberaba na área urbana da cidade, muito próximas uma da outra (MP-01 e MP-02). A coluna MP-02, localizada na Avenida Randolfo Borges Junior, é caracterizada, da base para o topo, por uma fácies de gradação normal com conglomerado passando gradativamente para arenito com estratificação cruzada e finas camadas de argilito, em contato erosivo, na base, com o basalto da Formação Serra Geral; uma superfície de erosão seguida por um conglomerado clasto-suportado, que grada para um arenito com porções maciças e com estratificação cruzada; e no topo da sequência é definido por uma superfície erosiva, seguida por um conglomerado tipo matriz-suportado e por arenitos maciços ricos em clastos. O ambiente deposicional da Formação Uberaba ainda é muito debatido. As principais hipóteses levandadas são: ambiente fluvial com pouco transporte (Hasui 1969); fluvio-deltaico (Suguio 1980), fluvial meandrante (Barcelos 1980) e fluvial entrelaçado (Batezelli 2003). De acordo com Santucci & Bertini (2001) e Santucci (2002) essa formação é de idade Campaniana (83,6 Ma – 72,1 Ma). |
Bibliografia |
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Barcelos, J.H.; Suguio, K. 1987. Correlação e extensão das unidades litoestratigráficas do Grupo Bauru, definidas em território paulista, nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná. 6º Simpósio Regional de Geologia, Rio Claro. Boletim de Resumos..., UNESP/Rio Claro, p. 313-321. Batezelli, A. 2003. Análise da sedimentação cretácea no Triângulo Mineiro e sua correlação com áreas adjacentes. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, Rio claro, 195p. Fernandes, L. A. 1998. Estratigrafia e Evolução Geológica da Parte Oriental da Bacia Bauru (Ks, Brasil). Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Geologia Sedimentar, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, 216p. Fernandes, L.A.; Coimbra, A.M. 2000. Revisão estratigráfica da parte oriental da Bacia Bauru. Revista Brasileira de Geociências. 30(4): 717-728. Ferreira Jr., P.D.; Guerra, W.J. 1994. Estudo preliminar sobre o ambiente deposicional da Formação Uberaba. In: SBG/Núcleo Minas Gerais, Simpósio de Geologia de Minas Gerais, 7, Belo Horizonte. Anais..., 12: 17-21. Freitas, R. O. 1955. Sedimentação, estratigrafia e tectônica de Série Bauru. Bol. Fac. Fil. Cienc. E Letras, USP, 194 (14): 1-185. Gonzaga Campos, L. F. 1905. Reconhecimento da região compreendida entre Bauru e Itapura (Estrada de Ferro Noroeste do Brasil). São Paulo: Tip. Ideal, 40 p. Hasui, Y. 1969. A Formação Uberaba. 22º Congresso Brasileiro de Geologia, SBG, Anais..., p. 167-179. Quintão, D.A.; Caxito, F.A.; Karfunkel, J.; Vieira, F.R.; Seer, H.J.; Moraes, L.C.; Ribeiro, L.C.B.; Pedrosa-Soares, A.C. 2017. Geochemistry and sedimentar provenance of the Upper Cretaceous Uberaba Formation (Southeastern Triângulo Mineiro, MG, Brazil). Brazilian Journal of Geology, 47(2): 159-182. Santucci, R.M. 2002. Revisão dos Titanossauridae (Sauríschia, Sauropoda) do Cretáceo Superior continental da Bacia Bauru. MS Dissertation, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 179 p. Santucci, R.M.; Bertini, R.J. 2001. Distribuição paleogeográfica e biocronológica dos titanossauros (Saurischia, Sauropoda) do Grupo Bauru, Cretáceo Superior do Sudeste Brasileiro. Revista Brasileira de Geociências, 31: 307-314. Suguio, K. 1980. Fatores paleoambientais e paleoclimáticos, e subdivisão estratigráfica do Grupo Bauru. In: a Formação Bauru no Estado de São Paulo e regiões adjacentes - mesa redonda. Coletânea de Trabalhos e Debates... São Paulo: Sociedade Brasileira de Geologia, 15-30 (Publicação Especial, n. 7). |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Razoável |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido, na área de trabalho, como um dos locais-tipo secundário, sendo a fonte de um ou mais parastratótipo, unidades litodêmicas, parátipo ou sintipo | 1 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
Valor Científico | 230 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos | 3 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Não se aplica. | 0 |
Risco de Degradação | 255 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos por atividade antrópica | 2 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 315 | |||
Valor Turístico | 280 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
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Valor Científico: | 230 |
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Valor Educativo: | 315 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 280 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 255 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a curto prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -19.729159731233796 e Longitude: -47.95379877090455 |
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Ponto 2: | Latitude: -19.729099136975137 e Longitude: -47.94997930526734 |
Ponto 3: | Latitude: -19.729664682495486 e Longitude: -47.949678897857666 |
Ponto 4: | Latitude: -19.73018983011465 e Longitude: -47.94894933700562 |
Ponto 5: | Latitude: -19.730755371773945 e Longitude: -47.94830560684205 |
Ponto 6: | Latitude: -19.731361307044345 e Longitude: -47.94783353805543 |
Ponto 7: | Latitude: -19.731987437742504 e Longitude: -47.947661876678474 |
Ponto 8: | Latitude: -19.73208842633495 e Longitude: -47.95375585556031 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
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Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |