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Paleoaluvião da Fazenda Boscobel
Uberaba -
MG , Lat.:
-19.664581299 Long.:
-47.932235718
Última alteração: 10/10/2022 14:05:26
Última alteração: 10/10/2022 14:05:26
Status: Em análise
Sítio da Geodiversidade de Relevância Nacional.
Valor Científico:
165
Valor Educativo:
265 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
215 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
320 (Risco Alto)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Paleoaluvião da Fazenda Boscobel |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | Sedimentologia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Uberaba, Terra dos Dinossauros - MG) |
Localização
Latitude: | -19.664581299 |
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Longitude: | -47.932235718 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 744m m |
Estado: | MG |
Município: | Uberaba |
Distrito: | |
Local: | |
Ponto de apoio mais próximo: | Centro de Uberaba |
Ponto de referência rodoviária: | Uberaba |
Acesso: | A partir de Uberaba segue por, cerca de, 12,5km para norte, passando pelo geossítio Univerdecidade. Depois toma a estrada a direita por mais 6km até cruzar o rio Uberaba, e pega uma trilha por mais 200m até uma clareira, que fica próxima ao canal do rio. é uma área desmatada próxima a margem do rio. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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Os Terraços aluvionares terciários do rio Uberaba são compostos por uma matriz arenosa e seixos de quartzo, basalto e mais raramente de quartzito. Na área, os terraços aparecem em dois níveis com diferença de cota de aproximadamente, 10m. O rio Uberaba atravessou todo o pacote de arenitos da Formação Uberaba e hoje tem o seu leito sobre os basaltos da Formação Serra Geral, sendo controlado por sistemas de fraturas e por isso possui muitas cachoeiras ao longo do seu percurso e também antigas usinas hidrelétricas abandonadas em ruinas. O vale está encaixado nos basaltos amigdaloides da Formação Serra Geral e controlado por fraturas ENE-WSW, que é a direção principal desse trecho do rio Uberaba. No local há vestígios de lavra dos conglomerados, podendo se tratar de um antigo garimpo de diamantes. |
Abstract |
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The Tertiary alluvial terraces of the Uberaba river are composed of a sandy matrix and quartzite, basalt and more rarely quartzite pebbles. In the area, the terraces appear in two levels with a difference in elevation of approximately 10m. The Uberaba river crossed the whole sandstone package of the Uberaba Formation and today has its bed over the basalts of the Serra Geral Formation, being controlled by fracture systems and therefore has many waterfalls along its course and also old abandoned hydroelectric plants in ruins. The valley is embedded in amygdaloid basalts of the Serra Geral Formation and controlled by ENE-WSW fractures, which is the main direction of this stretch of the Uberaba river. There are traces of conglomerate mining at the site, which may have been an old diamond mine. |
Autores e coautores |
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Marcelo Eduardo Dantas - Serviço Geológico do Brasil - ERJ - Rio de Janeiro José Adilson Dias Cavalcanti - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH Marcos Cristovão Batista - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Cenozoico |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Depósitos aluvionares recentes |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : | Os Terraços aluvionares terciários são compostos por matriz arenosa e seixos de quartzo, basalto e mais raramente de quartzito. Na área, os terraços aparecem em dois níveis com diferença de cota de aproximadamente, 10m. O vale está encaixado nos basaltos da formação Serra Geral e controlado principalmente por fraturas ENE-WSW, que é a direção principal desse trecho do rio Uberaba. Já a configuração dos meandros é controlada por um par de fraturas NW-SE e NE-SW. Em comunicação verbal, L.C. Ribeiro afirmou que o local era um antigo garimpo de diamantes. Hoje restam poucos vestígios dos conglomerados que teriam sido lavrados em busca do diamante. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Atuais |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Vulcânica - Derrame |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR1a - Planícies Aluviais (planícies de inundação) | |
FR1b - Terraços Fluviais | |
FR5c - Vales encaixados |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Tectônica No início do Cretáceo, a crosta terrestre do Gondwana foi submetida a enormes fraturamentos, seguido de magmatismo basáltico em escala continental. A contínua fragmentação do Gondwana gerou processos tectônicos em larga escala acompanhados de oscilações eustáticas do nível do mar, de níveis potencialmente elevados de anóxia, pela estagnação oceânica e toxicidade do enxofre. O Evento Weissert (133Ma), relacionado com a principal atividade magmática da província Paraná-Etendeka foi um dos eventos paleoceanográficos mais significativos do Cretáceo Inferior que pode ter gerado uma perturbação global no ciclo Carbono marcada por uma incursão positiva (+1.5‰) de isótopos de carbono (CIE) observada tanto em registros orgânicos quanto inorgânicos (Cavalheiro et al. 2021). O principal período vulcânico ocorreu entre 134,5 e 131,5Ma (Renne et al. 1992, Thiede & Vasconcelos 2010, Janasi et al. 2011). Esse evento foi associado com o início da evolução do oceano Atlântico Sul. Marcou o fim da extensa sedimentação em grandes áreas intracratônicas, como, por exemplo, a da Bacia do Paraná. Após o início da abertura do Atlântico, a Plataforma Sul-Americana continuou a sofrer soerguimento no início do Cretáceo, até a deposição de quase 2000m de lavas basálticas que acabaram por causar a inversão do comportamento da crosta. Isto gerou um novo ajuste isostático de parte da plataforma. Durante o Cretáceo superior, uma depressão sobre o pacote de basalto passou a receber material siliciclástico gerado a partir da alteração e erosão de rochas do Paleozoico e do Pré-cambriano que estavam expostas nas bordas da bacia. O material atingiu o interior após sua erosão e transporte ao longo de centenas de quilômetros, dando origem a uma nova bacia chamada de Bacia Bauru (Fernandes & Ribeiro 2015). Vulcanismo Serra Geral O Grupo São Bento corresponde a supersequência Gondwana III da Bacia do Paraná, que é composta por arenitos depositados em ambiente de dunas eólicas da Formação Botucatu e por basaltos da Formação Serra Geral relacionados com a ruptura do paleocontinente Gondwana causador de um vulcanismo, que em alguns locais atinge 2000m de espessura (Milani 1997). Os derrames escoaram diretamente sobre os arenitos da Formação Botucatu e também sobre rochas do embasamento da província (Seer & Moraes 2017, Ernesto et al. 1999, Petri & Fulfaro 1983). Além dos derrames vulcânicos, ocorrem rochas intrusivas na forma de soleiras e diques. O vulcanismo Serra Geral durou 1,2Ma e teve início em 134,7Ma (Thiede & Vasconcelos 2010). É composto principalmente por basaltos, basaltos andesíticos e basaltos amigdaloides (cerca de 90%) e o restante são riolitos e riodacitos (Marques & Ernesto 2004, Quintão 2017). Na região do Triângulo Mineiro predominam rochas basálticas, com derrames do tipo pahoehoe, onde o intemperismo gerou amplos platôs de solo fértil que dominam grande parte da paisagem local (Seer & Moraes 2017) (Fig. 6). Na região de Uberaba, em geral cada derrame é um lobo de pequenas dimensões amalgamado com outros compondo um pacote. Os derrames mais espessos, com estrutura típica pahoehoe são raros. Nesse caso, está presente um fraturamento horizontal e uma concentração de vesículas na região basal, colunas bem desenvolvidas na porção central e novo enriquecimento de vesículas no topo, que pode conter geodos com dimensões decimétricas (Seer & Moraes, 2017). Depósitos Aluviais recentes No Quaternário, os depósitos sedimentares aluviais se formaram ao longo dos leitos e das margens dos rios. São compostos por cascalhos, areia, silte e argila com restos orgânicos associados. Já os depósitos coluviais e eluviais constituem solos de diferentes origens e características, como por exemplo, os solos argilosos vermelhos e as lateritas (cangas ferruginosas) formadas a partir do intemperismo dos basaltos da Formação Serra Geral, e as coberturas areno-argilosas de coloração creme e amarela, formados a partir da decomposição das rochas do Grupo Bauru (Seer & Moraes 2017). Em 2006, foram encontrados em Uberaba os primeiros fósseis de um animal mamífero extinto do Pleistoceno (2,58 – 0,0117Ma), atribuídos a um Eremotherium laurillardi (Ribeiro & Carvalho 2009). Hidrografia O rio Uberaba é o principal rio e manancial do município, nasce numa região de planalto em uma altitude de 1.012m, próximo ao trevo de Ponte Alta, na BR-262, corta a área urbana da sede municipal, percorrendo 140 km até sua foz no rio Grande (SEMAM 2002). O rio Uberaba cortou todo o pacote de arenitos da Formação Uberaba e hoje tem o seu leito sobre os basaltos da Formação Serra Geral, sendo controlado por sistemas de fraturas e por isso possui muitas cachoeiras ao longo do seu percurso e também antigas usinas hidrelétricas abandonadas em ruinas. A bacia do rio Uberaba ocupa uma área de 2.374,5 km2 e na porção a montante do ponto de captação de água para cidade de Uberaba foi criada, em 1999, uma APA Estadual com área de 53.000 ha e a APA Municipal em 2006, sobrepondo os limites da APA Estadual. Os estudos realizados na bacia apontam para uma situação frágil, devido aos desmatamentos em encostas íngremes, a retirada de mata ciliar, o crescimento da malha urbana e o uso de grandes áreas para agricultura e pastagens (Cruz 2003, Bogniotti et al. 1999, Cândido 2008). Com isso, suas águas que são a principal fonte de abastecimento da cidade de Uberaba, acabam por não atender a demanda nos períodos secos. Outro ponto é que alguns geossítios que ocorrem ao longo do rio poderiam se tornar importantes fontes de renda e áreas de laser para a população local. Afinal a cidade se desenvolveu ocupando as margens do rio e utiliza suas águas para o abastecimento, poderia também utiliza-lo como área de laser e contemplação das belezas naturais. |
Bibliografia |
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Batezelli, A. 2003. Análise da sedimentação cretácea no Triângulo Mineiro e sua correlação com áreas adjacentes. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, Rio claro, 195p. Bogniotti, L.D.; Nogueira, M.A.S.; Silva, R.P. 1999. Estudo de erodibilidade na bacia do rio Uberaba (MG), com emprego de SIG In: Congresso Brasileiro DE Engenharia Agrícola, 28. Pelotas-RS. Anais..., 1CD-Rom. Cândido, H.G. 2008. Degradação ambiental da Bacia Hidrográfica do rio Uberaba-MG. Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Agrícolas, UNESP, Jaboticabal. 107p. Cavalheiro, L.; Wagner, T.; Steinig, S.; Bottini, C.; Dummann, W.; Esegbue, O.; Gambacorta, G.; Giraldo-Gómez, V.; Farnsworth, A.; Flögel, S.; Hofmann, P.;Lunt, D.J.; Rethemeyer, J.; Torricelli, S.; Erba, E. 2021. Impact of global cooling on Early Cretaceous high pCO2 world during the Weissert Event. Nature Communications, 12: 5411. doi.org/10.1038/s41467-021-25706-0. Cruz, L. B. S. Diagnóstico ambiental da bacia hidrográfica do rio Uberaba-MG. 2003. Tese de Doutorado em Engenharia Agrícola, Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 182p. Ernesto, M.; Raposo, M.I.B.; Marques, L.S.; Renne, P.R.; Diogo, L.A.; DE Min, A. 1999. Paleomagnetism, geochemistry and 40Ar/39Ar dating of the North-eastern Paraná magmatic province: tectonic implications. Journal of Geodynamics, 28: 321-340. Fernandes L.A.; Ribeiro C.M.M. 2015. Evolution and palaeoenvironment of the Bauru Basin (Upper Cretaceous, Brazil). Journal of South America Earth Sciences, 61:71-90. Macedo, D.; Ribeiro, A.G. 2002. Ecoturismo na Cachoeira da fumaça (Rio claro) – Nova Ponte/Uberaba (MG). Caminhos da Geografia. Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, p. 63-76. Marques, L.S.; ERNESTO, M. 2004. O magmatismo toleítico da Bacia do Paraná. In: Geologia do continente Sul- Americano: Evolução da obra de Fernando Marques de Almeida. Capítulo XV, Ed. Beca, São Paulo, Brasil, p.245-263. Milani, E.J. 1997. Evolução tectono-estratigráfica da Bacia do Paraná e seu relacionamento com a geodinâmica Fanerozoica do Gondwana Sul-Ocidental. Tese de Doutorado em Geociências, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 225p. Petri, S.; Fúlfaro, J.V. 1983. Geologia do Brasil. São Paulo. T.A. Queiroz – USP. 631p. Netto, F.M.L. 2015. Identificação dos locais de interesse geomorfológico do rio claro, Triângulo Mineiro. Dissertação de Mestrado. Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia. 97p. Oliveira, P.C.A.; Netto, L.; Rodrigues, S.C. 2016. Identificação dos locais de interesse geomorfológico do rio Claro – Triângulo Mineiro. In: Anais do 11ºSimpósio Nacional de Geomorfologia. Maringa-PR, p. 1-7. Quintão, D.A.; Caxito, F.A.; Karfunkel, J.; Vieira, F.R.; Seer, H.J.; Moraes, L.C.; Ribeiro, L.C.B.; Pedrosa-Soares, A.C. 2017. Geochemistry and sedimentar provenance of the Upper Cretaceous Uberaba Formation (Southeastern Triângulo Mineiro, MG, Brazil). Brazilian Journal of Geology, 47(2): 159-182. Ribeiro, L.C.B.; Carvalho, I.S. 2009. Peirópolis e Serra da Galga, Uberaba-MG: terra dos dinossauros do Brasil. SIGEP 028. In: In: Winge et al. 2009 (Eds.), Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil, Vol. 2, p. 389-402. Scotese, C.R., 2014. Atlas of Plate Tectonic Reconstructions (Mollweide Projection), Volumes 1-6, PALEOMAP Project PaleoAtlas for ArcGIS, PALEOMAP Project, Evanston, IL. Seer, H.J.; Moraes, L.C. 2017. Geologia Regional do Triângulo Mineiro. Projeto Triângulo Mineiro. Programa Mapeamento Geológico do Estado de Minas Gerais. CODEMIG, Belo Horizonte, 123p. SEMAM, 2002. Plano de manejo da APA do rio Uberaba. Prefeitura Municipal de Uberaba, Secretaria do Meio Ambiente, 112p. Soares, M.V.T.; Basilici, G.; Marinho, T.S.; Martinelli, A.G.M.; Marconato, A.; Mountney, N.P.; Colombera, L.; Mesquita, A.F.; Vasques, J.T.; Abrantes Junior,F.R.; Ribeiro, L.C.B. 2020. Sedimentology of a distributive fluvial system: The Serra da Galga Formation, a new lithostratigraphic unit (Upper Cretaceous,Bauru Basin, Brazil). Geological Journal, 1-25. Thiede, D.S.; Vasconcelos, P.M. 2010. Paraná flood basalts: Rapid extrusion hypothesis confirmed by new 40Ar/39Ar results. Geology, 38(8): 747-750. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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APA Municipal do Rio Uberaba (Privado) | UC de Uso Sustentável | Área de Proteção Ambiental |
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APA Estadual do Rio Uberaba (Estadual) | UC de Uso Sustentável | Área de Proteção Ambiental |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Elevada |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse tem problemas de preservação e os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão alterados ou modificados | 1 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 4 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 165 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos | 4 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 100 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 4 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal, mas com controle de acesso | 3 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 320 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas | 4 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O acesso por estudantes e turistas é muito difícil devido a limitações existentes (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 1 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) nem rede de comunicações móveis e situado a mais de 50 km de serviços de socorro | 1 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos comum nas várias regiões do país | 1 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação de alguns elementos geológicos | 3 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 10 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 3 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 265 | |||
Valor Turístico | 215 |
Classificação do sítio
Relevância: | Sítio da Geodiversidade Relevância Nacional |
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Valor Científico: | 165 |
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Valor Educativo: | 265 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 215 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 320 (Risco Alto) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a longo prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -19.663270116788443 e Longitude: -47.93336033821107 |
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Ponto 2: | Latitude: -19.665866618043186 e Longitude: -47.93334960937501 |
Ponto 3: | Latitude: -19.665866618043186 e Longitude: -47.93060302734376 |
Ponto 4: | Latitude: -19.663270116788443 e Longitude: -47.93061375617982 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
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Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |