Visualizando
Mirante da Fazenda Agronelli
Uberaba -
MG , Lat.:
-19.573419571 Long.:
-47.963012695
Última alteração: 26/11/2022 18:01:46
Última alteração: 26/11/2022 18:01:46
Status: Consistido
Sítio da Geodiversidade de Relevância Nacional.
Valor Científico:
180
Valor Educativo:
325 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
280 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
135 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Mirante da Fazenda Agronelli |
---|---|
Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | Sedimentologia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Uberaba, Terra dos Dinossauros - MG) |
Localização
Latitude: | -19.573419571 |
---|---|
Longitude: | -47.963012695 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 913m m |
Estado: | MG |
Município: | Uberaba |
Distrito: | |
Local: | |
Ponto de apoio mais próximo: | Uberaba |
Ponto de referência rodoviária: | Uberaba |
Acesso: | O acesso a partir de Uberaba é pela BR-050 por cerca de 25km até o posto de gasolina. A partir daí segua na direção leste por estrada de terra por mais 12 km até a Fazenda Agronelli, antigo Sítio Mangabeira (IBGE, 1972, carta topográfica escala 1:100.000). |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
---|
O geossítio Mirante da Fazenda Agronelli está localizado sobre as rochas da Formação Marília, mas localmente ocorrem depósitos de conglomerado polimítico do Cenozoico que são atribuídos a Formação Nova Ponte. Os seixos são de quartzo, quartzito, xistos e gnaisse, provavelmente de rochas oriundas do embasamento da Bacia Bauru. O mirante possibilita a visão dos compartimentos geomorfológicos locais e das superfícies de aplainamento Sul Americana ao fundo, a superfície Velhas nas proximidades e, as escarpas onde afloram os arenitos da Formação Marília. A fazenda possui diversos projetos na área ambiental, enfocando a sustentabilidade e conservação de recursos hídricos. Há também várias trilhas destinadas ao ciclismo e caminhada, áreas destinadas a preservação das florestas e oferece serviços aos visitantes. Tem potencial de uso em educação ambiental, através dos projetos desenvolvidos na fazenda, por exemplo, o "Projeto Águas Perenes" que viabiliza a conservação ambiental e a destinação de verbas para instituições sociais. |
Abstract |
---|
The Mirante da Fazenda Agronelli geosite is located over rocks of the Marília Formation, but locally occur Cenozoic polymitic conglomerate deposits that are attributed to the Nova Ponte Formation. The pebbles are quartz, quartzite, schists and gneiss, probably from the basement rocks of Bauru basin. The viewpoint provides a view of the local geomorphological compartments and the South American planing surfaces in the background, the Velhas surface nearby and the scarps where the Marília Formation sandstones outcrop. The farm has several projects in the environmental area, focusing on sustainability and conservation of water resources. There are also several trails destined for cycling and walking, areas destined for the preservation of the forests and it offers services to the visitors. It has potential for use in environmental education, through projects, for exemple, the "Perennial Waters Project" which enables environmental conservation and the allocation of funds to social institutions. |
Autores e coautores |
---|
José Adilson Dias Cavalcanti - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH Marcelo Eduardo Dantas - Serviço Geológico do Brasil - ERJ - Rio de Janeiro Marcos Cristovão Batista - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
---|
|
Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
---|
Cenozoico |
Ambiente Dominante: |
---|
|
Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
---|---|
Nome: | Formação Nova Ponte e Formação Marília |
Outros: | |
Rocha Predominante: | Conglomerado polimítico |
Rocha Subordinada: | Arenito |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
O geossítio Mirante da Fazenda Agronelli está inserido no contexto litoestratigráfico das formações Marília (Mastritiano) e Nova Ponte (Cenozoico). Na porção superior da Formação Marília as rochas estão muito intemperizadas e deram origem a um solo argilo-arenoso. Sobre esse solo foram depositados conglomerados polimíticos que podem estar relacionados com a neotectônica cenozoica. Os conglomerados são tipo matriz suportado, sendo composto por seixos de quartzito, xisto, gnaisse e quartzo imersos em uma matriz areno-argilosa. O mirante possibilita uma visão geral do arcabouço geomorfológico local, onde podem ser vistas a superfície de aplainamento Sul Americana ao fundo, a superfície Velhas nas proximidades e, as escarpas dos arenitos da Formação Marília. O local possui potencial educativo e turístico. Possibilita o estudo de depósitos sedimentares recentes de conglomerado que ocorrem sobre uma a superfície erosiva dos arenitos da Formação Marília. A fazenda possui diversos projetos na área ambiental, enfocando a sustentabilidade e conservação de recursos hídricos (Natureza em Sinfonia, Produtor de Água e Águas Perenes). Há também várias trilhas destinadas ao ciclismo e caminhada, áreas preservadas de mata e serviços aos visitantes. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
---|
|
Ramos da Paleontologia: |
---|
|
Taxons conhecidos: |
---|
|
Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
---|
|
Ambientes: | Atuais/Antigos |
---|
Tipos de Ambientes: |
---|
|
Descontinuidades Estratigráficas: |
---|
Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
---|
Aspectos Texturais: |
---|
|
Estruturas: |
---|
|
Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
---|
|
Estruturas: |
---|
|
Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
---|
Regime Tectônico: |
---|
Estruturas Lineares: |
---|
|
Estruturas Planas: |
---|
|
Feições de Relevo
FR1d - Leques Aluviais | |
FR6a - Superfícies de aplainamento | |
FR7c - Escarpas | |
FR7c1 - Escarpas erosivas | |
FR11a - Colina |
Ilustração
Fig. 1 - a) Imagem de satélite com a localização dos geossítios nas proximidades do Mirante da Fazenda Agronelli; b)... |
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
---|
|
Interesse associado |
---|
|
Pela sua possível utilização |
---|
|
Observações
Observações Gerais |
---|
Tectônica A Bacia Bauru é uma das grandes bacias desérticas da Terra que se desenvolveu durante o Cretáceo Superior entre o Coniaciano e o Mastritiano (89,8Ma – 66Ma), em uma zona árida. Fernandes & Ribeiro (2015) classificaram a bacia como do tipo “SAG”, preenchida por uma sequência siliciclástica arenosa depositada em condições semiáridas a desérticas. Já, Menegazzo et al. (2016) a consideraram uma bacia de retroarco relacionada com um sistema tipo foreland em relação ao orógeno andino. De acordo com esses autores, a bacia teria se desenvolvido desde o Cenomaniano até o Paleoceno Inferior, em uma bacia do tipo back-bulge em um sistema foreland de retroarco que se desenvolveu em resposta aos eventos orogênicos andinos. Os sedimentos da bacia Bauru recobrem principalmente os derrames de basalto da Formação Serra Geral que são parte da província basáltica continental Paraná-Etendeka. Essas duas sequências estão separadas por uma discordância erosiva e o limite superior da Bacia Bauru é marcado pela superfície erosiva Sul Americana (Fernandes 2004). A bacia é composta pelos grupos Bauru e Caiuá e em termos territoriais ocorre nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás. Geologia O termo Bauru foi introduzido por Gonzaga Campos (1905). Posteriormente, Freitas (1955) definiu a Série Bauru, no estado de São Paulo. Suguio (1980) propôs a primeira divisão estratigráfica para o grupo em seis formações: Caiuá, Santo Anastáceo, Araçatuba, São José do Rio Preto, Uberaba e Marília. Fernandez & Coimbra (2000) apresentaram uma nova divisão do Grupo Bauru, composto pelas formações Uberaba (Hasui 1969), Vale do Rio do Peixe, Araçatuba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente (Fernandes 1998) e Marília (Barcelos & Suguiu 1987). Na região do Triângulo Mineiro, o Grupo Bauru foi dividido nas formações Uberaba, Marília e Adamantina. A Formação Marília foi subdividida nos membros Ponte Alta e Serra da Galga. Uma nova proposta em relação a estratigrafia da região foi apresentada por Soares et al. (2020). De acordo com esses autores, as rochas da Formação Marília, na região de Uberaba, passariam a constituir a Formação Serra da Galga, ou seja, seria o resultado a união dos membros Ponte Alta e Serra da Galga, que deixariam de existir. No mapeamento realizado no projeto “Triângulo Mineiro” através do Programa de Mapeamento Geológico de Minas Gerais (CODEMIG/UFMG), na folha Miraporanga, que cobre o quadrante noroeste do município de Uberaba, no vale do rio Tijuco, foi definida a Formação Vale do Rio do Peixe (Chaves et al. 2017), onde anteriormente havia a Formação Adamantina. Formação Marília Foi Almeida & Barbosa (1953) que utilizaram a nomenclatura “Formação Marília” para designar as rochas sedimentares da porção superior da Bacia Bauru, caracterizada pela presença de nódulos e cimento carbonáticos (Sigrist 2018). Segundo esse autor uma das principais características dessa formação é o alto conteúdo de cimento carbonático, motivo pelo qual é alvo de intensa extração como matéria prima para a fabricação de cimento Portland e como corretivo da acidez do solo. A Formação Marília foi dividida nos membros Echaporã (porção basal), Ponte Alta (porção média) e Serra da Galga (topo) e possui idade Mastritiana (72 Ma - 66 Ma), com base em fósseis de vertebrados e dados micropaleontológicos (Barcelos 1984, Barcelos & Suguio 1987, Santucci & Bertini 2001, Dias-Brito 2001). Formação Nova Ponte A Formação Nova Ponte foi definida durante o mapeamento geológico da área do reservatório da Usina Hidrelétrica de Nova Ponte. É composta por extensas cascalheiras com níveis arenosos que pode atingir até 50 m de espessura, de idade neógena. O acamamento foi a única estrutura sedimentar identificada. As cascalheiras são compostas por seixos arredondados com alta esfericidade e dimensões de até 15 cm de diâmetro. Os seixos são de arenito da Formação Botucatu, arenitos finos, tufitos e rochas alcalinas do Grupo Bauru, mica xisto e quartzito do Grupo Araxá, quartzo de veio e basalto da Formação Serra Geral. A matriz argilo-arenosa contém abundante quantidade de magnetita (Ferrari 1989). De acordo com esse autor, a Formação Nova Ponte foi depositada tanto sobre os basaltos da Formação Serra Geral, quanto sobre os arenitos da Formação Uberaba e mica xistos o Grupo Araxá. A sua deposição está intimamente associada com a implantação das superfícies de aplainamento condicionada pela tectônica epirogenética pós Cretáceo que afetou a região. A Formação Nova Ponte é capeada pela cobertura detrito-laterítica que cobre as extensas chapadas do Triângulo Mineiro. |
Bibliografia |
---|
Almeida, F.F.M.; Barbosa, G.V. 1953. Geologia das quadrículas de Piracicaba e Rio Claro. Boletim da Divisão de Geologia e Mineração (Rio de Janeiro), DNPM, 143:1-96. Barcelos, J. H. & Suguio, K. 1980. Distribuição Regional e Estratigráfica das formações Cretácicas do Oeste Mineiro. In: 31º Congresso Brasileiro de Geologia, Camburiú, Anais... Camburiú, SBG. 5: 683-690. Barcelos, J.H. 1984. Reconstrução paleogeográfica da sedimentação do Grupo Bauru baseada na sua redefinição estratigráfica parcial em território paulista e no estudo preliminar fora do Estado de São Paulo. Inst. de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, Tese de Livre-Docência, 90. Chaves, M.L.S.C.; Dias, C.H.; Andrade, K.W. 2017. Nota Explicativa da Folha Miraporanga – SE.22-Z-D-III, Escala 1:100.000. Projeto Triângulo Mineiro. CODEMIG-UFMG, Belo Horizonte, 34p. Dias-Brito, D.; Musacchio, E.A.; J.C.; Maranhão, M.S.A.S.; Suarez, J.M.; Rodrigues, R. 2001. Grupo Bauru: uma unidade continental do Cretáceo no Brasil – concepções baseadas em dados micropaleontológicos, isotópicos e estratigráficos. Revue Paléobiol., 20(1): 245-304. Fernandes L.A.; Ribeiro C.M.M. 2015. Evolution and palaeoenvironment of the Bauru Basin (Upper Cretaceous, Brazil). Journal of South America Earth Sciences, 61:71-90. Fernandes, L. A. 1998. Estratigrafia e Evolução Geológica da Parte Oriental da Bacia Bauru (Ks, Brasil). Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Geologia Sedimentar, Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, 216p. Fernandes, L.A. 2004. Mapa litoestratigráfico da parte oriental da Bacia Bauru (PR, SP, MG), escala 1:1.000.000. Boletim Paranaense de Geociências, 55: 53-66. Ferrari, P.G. 1989. Formação Nova Ponte, uma entidade Terciária. 5º Simpósio de Geologia, Núcleo de Minas Gerais / 1º Simpósio de Geologia, Núcleo Brasília, Anais..., SBG, p. 105-109. Freitas, R. O. 1955. Sedimentação, estratigrafia e tectônica de Série Bauru. Bol. Fac. Fil. Cienc. E Letras, USP, 194 (14): 1-185. Gonzaga Campos, L. F. 1905. Reconhecimento da região compreendida entre Bauru e Itapura (Estrada de Ferro Noroeste do Brasil). São Paulo: Tip. Ideal, 40 p. Hasui, Y. 1969. O Cretáceo do Oeste Mineiro Bol. da Soc. Bras. e Geol. (São Paulo), 18 (1): 39-56. Menegazzo, M.C.; Catuneanu, O.; Chang, H.K. 2016. The South American retroarc foreland system: The development of the Bauru Basin in the back-bulge province. Marine and Petroleum Geology 73: 131-156. Santucci, R. M.; Bertini, R. J. 2001. Distribuição Paleogeográfica e Biocronológica dos Titanossauros (Saurish, Sauropoda) do Grupo Bauru, Cretáceo Superior do Sudeste Brasileiro. Revista Brasileira de Geociências, 31(3): 307-315. Sigrist, J.R. 2018, Caracterização petrofísica dos arenitos fluviais da Formação Marília (Cretáceo Superior – Bacia Bauru) como modelo análogo de reservatórios. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Engenharia Mecânica e Instituto de Geociências da Unicamp. 59p. Soares, M.V.T.; Basilici, G.; Marinho, T.S.; Martinelli, A.G.M.; Marconato, A.; Mountney, N.P.; Colombera, L.; Mesquita, A.F.; Vasques, J.T.; Abrantes Junior, F.R.; Ribeiro, L.C.B. 2020. Sedimentology of a distributive fluvial system: The Serra da Galga Formation, a new lithostratigraphic unit (Upper Cretaceous, Bauru Basin, Brazil). Geological Journal, 1-25. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
---|---|---|---|
Proteção Indireta
Relatar: | |
---|---|
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
---|---|---|---|---|
Privado |
Area Rural |
---|
|
Area Urbana |
---|
|
Fragilidade |
---|
Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
---|
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 180 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal, mas com controle de acesso | 3 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Não se aplica. | 0 |
Risco de Degradação | 135 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas | 4 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 10 km de serviços de socorro | 4 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse ocasionalmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos | 1 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos comum nas várias regiões do país | 1 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 10 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 3 |
Valor Educativo | 325 | |||
Valor Turístico | 280 |
Classificação do sítio
Relevância: | Sítio da Geodiversidade Relevância Nacional |
---|
Valor Científico: | 180 |
---|---|
Valor Educativo: | 325 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 280 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 135 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a longo prazo |
---|---|
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -19.572568295006032 e Longitude: -47.96383023262024 |
---|---|
Ponto 2: | Latitude: -19.57259862170895 e Longitude: -47.9614269733429 |
Ponto 3: | Latitude: -19.57456984515552 e Longitude: -47.9614269733429 |
Ponto 4: | Latitude: -19.574579953931547 e Longitude: -47.963883876800544 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
---|
|
Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
---|---|
Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |