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Mangabeira
Uberaba - MG , Lat.: -19.606845856 Long.: -47.974517822
Última alteração: 26/09/2022 16:08:17
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico: 240
Valor Educativo: 260 (Relevância Nacional)
Valor Turístico: 200 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação: 120 (Risco Baixo)


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Identificação

Designação

Nome do Sítio: Mangabeira
Título Representativo: Marco da História da Paleontologia do Triângulo Mineiro
Classificação temática principal: Paleontologia
Classificação temática secundária: História da Paleontologia
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : Não
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: Sim (Uberaba, Terra dos Dinossauros - MG)

Localização

Latitude: -19.606845856
Longitude: -47.974517822
Datum: SIRGAS2000
Cota: 849 m
Estado: MG
Município: Uberaba
Distrito:
Local: Corte na estrada de Ferro Mogiana, próximo a Estação Mangabeira
Ponto de apoio mais próximo: Posto de gasolina na BR-050
Ponto de referência rodoviária: Uberaba
Acesso: A partir de Uberaba segue pela BR-050 em direção a Uberlândia por 25km até o posto de gasolina Shell. Do posto, segue por estrada de terra por mais 7,5 km até próximo da Fazenda Agronelli e depois continua pela esquerda por mais 4km. O afloramento é um corte na ferrovia.

Imagem de identificação

Resumo

Resumo
Mangabeira é o local onde foram encontrados os primeiros fósseis de Uberaba, em 1945, por Luiz Francisco Feijó Bittencourt, engenheiro da Estrada de Ferro Mogiana. Os operários realizavam escavações para retificação de alguns trechos da ferrovia, nas proximidades da estação de Mangabeira, ao norte da cidade de Uberaba. Entre os ossos encontrados, destacava-se um fêmur de dinossauro com 1,3m de comprimento, atribuído à família Titanosauridae. No ano seguinte, ocorreu um novo achado, dessa vez eram fragmentos de ossos, aparentemente sem importância, mas entre eles estava um ovo de dinossauro com forma esferoidal de 15cm de diâmetro, que foi descrito oficialmente por Price (1951). Esse foi o primeiro ovo de dinossauro encontrado no Brasil.
Abstract
The Mangabeira Station is the place where the first fossils of Uberaba were found, in 1945, by Luiz Francisco Feijó Bittencourt, engineer of the Mogiana Railroad. The workers were doing excavations to rectify some stretches of the railway, near the Mangabeira station, north of the city of Uberaba. Among the bones found, there was a dinosaur femur 1.3 m long, belonging to the Titanosauridae family. In the following year, a new find occurred, this time they were fragments of bones, apparently unimportant, but among them was a spheroidal-shaped dinosaur egg 15 cm in diameter, which was officially described by Price (1951). This was the first dinosaur egg found in Brazil.
Autores e coautores
José Adilson Dias Cavalcanti - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH
Marcos Cristovão Baptista - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH
Marcelo Eduardo Dantas - Serviço Geológico do Brasil - ERJ

Contexto

Geológico

Enquadramento Geológico Geral:
    PROVÍNCIAS ESTRUTURAIS DO BRASIL - Paraná
Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período):
Ambiente Dominante:
  • Sedimentar
Tipo de Unidade: Unidade Litoestratigráfica
Nome: Membro Ponte Alta
Outros:
Rocha Predominante: Calcário
Rocha Subordinada: Conglomerado
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : O afloramento é um corte na antiga estrada de ferro Mogiana, de aproximadamente 100m de extensão. Afloram calcretes arenosos e conglomeráticos, com matriz fina a média do Membro Ponte Alta, Formação Marília.
Nesse local foram encontrados os primeiros fósseis de Uberaba, em 1945, por Luiz Francisco Feijó Bittencourt, engenheiro da Estrada de Ferro Mogiana. Os operários realizavam escavações para retificação de alguns trechos da ferrovia, nas proximidades da estação de Mangabeira, ao norte da cidade de Uberaba. Entre os ossos encontrados, destacava-se um fêmur de dinossauro com 1,3 m de comprimento, atribuído à família Titanosauridae. No ano seguinte, ocorreu um novo achado, dessa vez eram fragmentos de ossos, aparentemente sem importância, mas entre eles estava um ovo de dinossauro com forma esferoidal de 15 cm de diâmetro, que foi descrito oficialmente por Price (1951).

Paleontológico

Local de ocorrência
    Outro (Corte em estrada de ferro)
Ramos da Paleontologia:
  • Paleovertebrados
Taxons conhecidos:
    Nesse sítio foram descobertos os primeiros fósseis do município de Uberaba nas rochas do Grupo Bauru e um ovo de dinossauro que foi descrito por Price, no Boletim da Divisão de Geologia e Mineralogia do Departamento Nacional de Produção Mineral, publicado em 1951. Nessa publicação, Price descreve a descoberta de um ovo de dinossauro proveniente do Grupo Bauru, Cretáceo de Minas Gerais. De acordo com Price (1951) o espécime se assemelhava muito aos ovos atribuídos a hypselosaurus do Daniano, região de Provença na França. O ovo possui forma esferoidal com 15 cm de diâmetro. A casca externa foi destruída e somente a interna permanece. Naquele momento acreditou-se que esse seria o primeiro ovo de dinossauro encontrado na América do Sul e que as suas afinidades eram de um espécime da família Titanisauridae. O espécime possui código DGM-348-R e está depositado no Museu de Ciências da Terra (MCTer) do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), no Rio de Janeiro.

Caracterização Geológica

Rochas Sedimentares

Ambientes Sedimentares:
  • Continental
Ambientes: Antigos
Tipos de Ambientes:
  • Fluvial entrelaçado
  • Lagunar
Descontinuidades Estratigráficas:

Rochas Ígneas

Categoria: Não se aplica - Não se aplica
Aspectos Texturais:
  • Outros:
Estruturas:

Rochas Metamórficas

Metamorfismo:
Facie Metamorfismo:
Texturas:
  • Outros:
Estruturas:

Deformação das Rochas

Tipo de Deformação:
Regime Tectônico:
Estruturas Lineares:
Estruturas Planas:
  • Outros:

Feições de Relevo

FR11a - Colina
FR11b - Morro

Ilustração

Fig. 1 - Imagem de satélite com a localização do geossítio Mangabeira e de outros geossítios da região. Geossítios: G-02 (Serra da Galga); G-06 (Mangabeira); G-22 (Mirante da Serra da Galga); G-23 (Mirante da Fazenda Agronelli).
Fig. 1 - Imagem de satélite com a localização do geossítio Mangabeira e de outros geossítios da região. Geossítios:...
Fig. 2 - a) e b) Vista parcial do corte da estrada de ferro; c) afloramento de calcário conglomerático do Membro Ponte Alta; d) e e) detalhes do calcário conglomerático polimítico tipo matriz suportado, com matriz arenosa grossa e seixos de arenito, quartzo e basalto.
Fig. 2 - a) e b) Vista parcial do corte da estrada de ferro; c) afloramento de calcário conglomerático do Membro...
Fig. 3 - a) Ovo de dinossauro descrito por Price (1951) que está no acervo do MCTer (DGM.348-R); b) detalhe do ovo mostrando a textura através do moldo da casca (fotos do ovo de Mário Carnaval).
Fig. 3 - a) Ovo de dinossauro descrito por Price (1951) que está no acervo do MCTer (DGM.348-R); b) detalhe do ovo...

Interesse

Dados

Pelo Conteúdo
  • Estratigráfico
  • Paleontológico
  • Sedimentológico
  • Paleoambiental
Interesse associado
Pela sua possível utilização
  • Científica
  • Educativa

Observações

Observações Gerais
Desde 1945, o município de Uberaba vem sendo alvo de intensas investigações paleontológicas e com isso, passou a ser um dos mais importantes sítios paleontológicos do Brasil, com registros fósseis do Cretáceo Superior, entre Campaniano e o Mastritiano (80 a 65 milhões de anos de idade). As primeiras notícias da presença de fósseis na região são da localidade conhecida como Mangabeiras e foram levadas à Divisão de Geologia e Mineralogia, em 1945, pelo engenheiro de estrada Dr. Luiz Feijó Bittencourt, que administrava a retificação de alguns trechos da Estrada de Ferro Mogiana. Durante as escavações de grandes cortes da estrada em mangabeiras apareceram números ossos fossilizados (Price 1951).
O paleontólogo Llewellyn Ivor Price do Departamento Nacional da Produção Mineral - DNPM conduziu estudos realizando escavações em diversas localidades no entorno de Uberaba entre 1945 e 1974. Boa parte das investigações foi realizada na região da vila de Peirópolis, onde havia uma caieira e várias frentes de lavra de calcário para a produção da cal que propiciaram a descoberta do mais importante sítio paleontológico da região, hoje conhecido pelo nome de “Caieira” ou “Ponto 1 do Price”. Os fósseis descobertos nesse período foram depositados no Departamento Nacional da Produção Mineral, atualmente Museu de Ciências da Terra do Serviço Geológico do Brasil, localizado na cidade do Rio de Janeiro.

GEOLOGIA
A Bacia Bauru é uma das grandes bacias desérticas da Terra que se desenvolveu durante o Cretáceo Superior entre o Coniaciano e o Mastritiano (89,8Ma – 66Ma), em uma zona árida (Fig. 3). Fernandes & Ribeiro (2015) classificaram a bacia como do tipo “SAG”, preenchida por uma sequência siliciclástica arenosa depositada em condições semiáridas a desérticas. Já, Menegazzo et al. (2016) a consideraram uma bacia de retroarco relacionada com um sistema tipo foreland em relação ao orógeno andino. De acordo com esses autores, a bacia teria se desenvolvido desde o Cenomaniano até o Paleoceno Inferior, em uma bacia do tipo back-bulge em um sistema foreland de retroarco que se desenvolveu em resposta aos eventos orogênicos andinos.
O Grupo Baurú, a principal unidade fossilífera da região, e na região de Uberaba afloram as formações Adamantina/Vale do Rio do Peixe, Marília e Uberaba.

Formação Marília
Foi Almeida & Barbosa (1953) que utilizaram a nomenclatura “Formação Marília” para designar as rochas sedimentares da porção superior da Bacia Bauru, caracterizada pela presença de nódulos e cimento carbonáticos (Sigrist 2018). Segundo esse autor uma das principais características dessa formação é o alto conteúdo de cimento carbonático, motivo pelo qual é alvo de intensa extração como matéria prima para a fabricação de cimento Portland e como corretivo da acidez do solo. A Formação Marília foi dividida nos membros Echaporã (porção basal), Ponte Alta (porção média) e Serra da Galga (topo) e possui idade Mastritiana (72 Ma - 66 Ma), com base em fósseis de vertebrados e dados micropaleontológicos (Barcelos 1984, Barcelos & Suguio 1987, Santucci & Bertini 2001, Dias-Brito 2001).

Membro Ponte Alta
O Membro Ponte Alta corresponde à porção basal da Formação Marília que depositou sobre a Formação Uberaba, em contato gradacional (Barcelos 1984, Barcelos & Suguio 1987). É composto por rochas calcárias com seixos e nódulos, arenitos e conglomerados calcíferos (Fig. 13). O nome Ponte Alta foi utilizado devido à sua melhor exposição se dar no local da pedreira da Companhia de Cimento Ponte Alta (Barbosa et al. 1970) (Fig. 14). De acordo com Alves et al. (1994) o ambiente deposicional essa unidade é de leques aluviais intermediários coalescentes e intensamente retrabalhados por rios do tipo entrelaçado, com a formação de lagos efêmeros associados a calcretes em uma região de clima semi-árido.



Bibliografia
Almeida, F.F.M.; Barbosa, G.V. 1953. Geologia das quadrículas de Piracicaba e Rio Claro. Boletim da Divisão de Geologia e Mineração (Rio de Janeiro), DNPM, 143:1-96.
Barcelos, J.H. 1984. Reconstrução paleogeográfica da sedimentação do Grupo Bauru baseada na sua redefinição estratigráfica parcial em território paulista e no estudo preliminar for a do Estado de São Paulo. Inst. de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, Tese de Livre-Docência, 90.
Barcelos, J.H.; Suguio, K. Correlação e extensão das unidades litoestratigráficas do Grupo Bauru, definidas em território paulista, nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná. 6º Simpósio Regional de Geologia, Rio Claro. Boletim de Resumos..., UNESP/Rio Claro, p. 313-321.
Batezelli, A. 2003. Análise da sedimentação cretácea no Triângulo Mineiro e sua correlação com áreas adjacentes. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, Rio claro, 195p.
Dias-Brito, D.; Musacchio, E.A.; J.C.; Maranhão, M.S.A.S.; Suarez, J.M.; Rodrigues, R. 2001. Grupo Bauru: uma unidade continental do Cretáceo no Brasil – concepções baseadas em dados micropaleontológicos, isotópicos e estratigráficos. Revue Paléobiol., 20(1): 245-304.
Fernandes L.A.; Ribeiro C.M.M. 2015. Evolution and palaeoenvironment of the Bauru Basin (Upper Cretaceous, Brazil). Journal of South America Earth Sciences, 61:71-90.
Menegazzo, M.C.; Catuneanu, O.; Chang, H.K. 2016. The South American retroarc foreland system: The development of the Bauru Basin in the back-bulge province. Marine and Petroleum Geology 73: 131-156.
Price, L.I. 1951. Um ovo de dinossauro na Formação Bauru, do Cretáceo do Estado de Minas Gerais. Notas preliminares e Estudos. DNPM – Divisão de Geologia e Mineralogia. Rio de Janeiro, p.1-7.
Ribeiro, L.C.B.; Trevisol, A.; Carvalho, I.S.; Neto, F.M.; Martins, L.A.; Teixeira, V.P.A. 2012. Geoparque de Uberaba – Terra dos dinossauros do Brasil (MG): proposta. In: Shobbenhaus C., Geoparques do Brasil – Propostas, v. 1, CPRM, Rio de Janeiro, p. 583-616.
Santucci, R.M.; Bertini, R.J. 2001. Distribuição Paleogeográfica e Biocronológica dos Titanossauros (Saurish, Sauropoda) do Grupo Bauru, Cretáceo Superior do Sudeste Brasileiro. Revista Brasileira de Geociências, 31(3):307-315.
Sigrist, J.R. 2018, Caracterização petrofísica dos arenitos fluviais da Formação Marília (Cretáceo Superior – Bacia Bauru) como modelo análogo de reservatórios. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Engenharia Mecânica e Instituto de Geociências da Unicamp. 59p.
Soares, M.V.T.; Basilici, G.; Marinho, T.S.; Martinelli, A.G.M.; Marconato, A.; Mountney, N.P.; Colombera, L.; Mesquita, A.F.; Vasques, J.T.; Abrantes Junior, F.R.; Ribeiro, L.C.B. 2020. Sedimentology of a distributive fluvial system: The Serra da Galga Formation, a new lithostratigraphic unit (Upper Cretaceous, Bauru Basin, Brazil). Geological Journal, 1-25.

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Fig. 4 - Reconstituição paleogeográfica de dois momentos da separação dos continentes (América do Sul e África) com a localização das bacias São Bento e Bauru. a) Aptiano Inferior (121,8 Ma); b) Paleoceno (60,6 Ma). Grupo São Bento (em amarelo) e Grupo Bauru (em vermelho). Reconstituições compiladas de Scotese (2014).
Fig. 4 - Reconstituição paleogeográfica de dois momentos da separação dos continentes (América do Sul e África) com...
Fig. 5 - Mapa geológico simplificado da Bacia Bauru com a localização do município de Uberaba (Compilado de Batezelli 2003).
Fig. 5 - Mapa geológico simplificado da Bacia Bauru com a localização do município de Uberaba (Compilado de...
Fig. 6 - Mapa geológico simplificado do município de Uberaba com a localização do geossítio, integrado e modificado a partir das cartas na escala 1:100.000 do projeto “Triângulo Mineiro” (Uberaba-Igarapava, Veríssimo-Miguelópolis, Nova Ponte, Miraporanga).
Fig. 6 - Mapa geológico simplificado do município de Uberaba com a localização do geossítio, integrado e modificado...

Conservação

Unidade de Conservação

Nome da UC Tipo da UC Unidade de Conservação Situação da Uc

Proteção Indireta

Relatar:

Uso e Ocupação

Propriedade do Terreno
Público /
Area Rural
  • Agricultura intensiva
Area Urbana
Fragilidade
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo:

Quantificação


Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Ítem Peso Resposta Valor
A1 - Representatividade 30 O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) 4
A3 - Reconhecimento científico 5 Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) 2
A4 - Integridade 15 Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados 4
A5 - Diversidade geológica 5 Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica 2
A6 - Raridade 15 Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) 2
A7 - Limitações ao uso 10 A realização de amostragem ou de trabalho de campo é muito difícil de ser conseguida devido à existência de limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) 1
A2 - Local-tipo 20 Não se aplica. 0
Valor Científico 240

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Ítem Peso Resposta Valor
B3 - Proteção legal 20 Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso 4
B4 - Acessibilidade 15 Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada 2
B5 - Densidade populacional 10 Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 1
B1 - Deterioração de elementos geológicos 35 Não se aplica. 0
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação 20 Não se aplica. 0
Risco de Degradação 120

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Ítem P.E P.T Resposta Valor
C1 - Vulnerabilidade 10 10 Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas 4
C2 - Acesso rodoviário 10 10 Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada 2
C3 - Caracterização do acesso ao sítio 5 5 O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas apenas ocasionalmente 3
C4 - Segurança 10 10 Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 25 km de serviços de socorro 3
C5 - Logística 5 5 Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse 3
C6 - Densidade populacional 5 5 Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 1
C7 - Associação com outros valores 5 5 Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 20 km do local de interesse 3
C10 - Condições de observação 10 5 A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições 4
C11 - Potencial didático 20 0 Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados nas escolas de ensino básico 3
C12 - Diversidade geológica 10 0 Ocorrem 2 tipos de elementos da geodiversidade 2
C13 - Potencial para divulgação 0 10 O público necessita de bons conhecimentos geológicos para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio 2
C14 - Nível econômico 0 5 Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado 3
C15 - Proximidade a zonas recreativas 0 5 Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas 1
C8 - Beleza cênica 5 15 Não se aplica. 0
C9 - Singularidade 5 10 Não se aplica. 0
Valor Educativo 260
Valor Turístico 200

Classificação do sítio

Relevância: Geossítio de relevância Nacional
Valor Científico: 240
Valor Educativo: 260 (Relevância Nacional)
Valor Turístico: 200 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação: 120 (Risco Baixo)

Recomendação

Urgência à Proteção global: Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: Necessário a médio prazo
Unidade de Conservação Recomendado: UC de Proteção Integral -
Justificativa:

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

Ponto 1: Latitude: -19.604570109770922 e Longitude: -47.97739550422194
Ponto 2: Latitude: -19.604566740807407 e Longitude: -47.9728142912245
Ponto 3: Latitude: -19.609097934151766 e Longitude: -47.97277495259551
Ponto 4: Latitude: -19.609108041068275 e Longitude: -47.97747775819517
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio:

Responsável

Nome: Jose Adilson Dias Cavalcanti
Email: jose.adilson@cprm.gov.br
Profissão: Geólogo
Instituição: Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5968564202453915

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