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Pedreiras Triângulo e Partezan
Uberaba -
MG , Lat.:
-19.343021393 Long.:
-48.135585785
Última alteração: 10/10/2022 14:00:50
Última alteração: 10/10/2022 14:00:50
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
310
Valor Educativo:
225 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
190 (Relevância Regional/Local)
Risco de Degradação:
320 (Risco Alto)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Pedreiras Triângulo e Partezan |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Paleontologia |
Classificação temática secundária: | Sedimentologia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Uberaba, Terra dos Dinossauros - MG) |
Localização
Latitude: | -19.343021393 |
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Longitude: | -48.135585785 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 880 m |
Estado: | MG |
Município: | Uberaba |
Distrito: | |
Local: | Mineração Triângulo |
Ponto de apoio mais próximo: | Posto de gasolina na rodovia BR-050 |
Ponto de referência rodoviária: | Km 50 da BR-050 |
Acesso: | A partir de Uberaba em direção a Uberlândia, segue pela BR-050 por 57km (km 50) até o Posto de Gasolina, logo à frente tem um retorno para conseguir acesso a estrada de terra que leva até as frentes de lavra. A pedreira Partezan está abandonada e a pedreira Triângulo está em operação. Para entrar na área da mina é necessário autorização da mineradora Triângulo. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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Nas pedreiras Triângulo e Partezan foi descrita a associação de Amblyochara sp.- Neuquenocypris minor mineira que compõe um grupo que se relaciona diretamente com o intervalo de tempo mastritiano (72Ma – 66Ma). A Pedreira Triângulo está em atividade e tem sido acompanhada por paleontólogos, por causa do grande número de fósseis encontrados nos últimos anos durante as operações de lavra. Já, a Pedreira Partezan não se encontra em operação. Nas frentes de lavra afloram rochas da Formação Marília. De acordo com Dias Brito (2001), a flora de carófitos encontrada nas pedreiras Triângulo e Partezan inclui 7 (sete) organo-espécies, acompanhadas por 9 espécies de ostracodes não-marinhos. Estes microfósseis foram descritos e ilustrados pela primeira vez. Embora tais localidades tenham sido pouco exploradas até agora, esta associação presente no Membro Ponte Alta parece guardar, para futuros estudos, uma maior diversidade taxonômica e também uma maior diversidade de ambientes. |
Abstract |
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At the Triângulo and Partezan quarries the association of Amblyochara sp.- Neuquenocypris minor miner was described, which composes a group that relates directly to the Mastritian time interval (72Ma - 66Ma). Triângulo Quarry is in activity and has been monitored by palaeontologists, because of the large number of fossils found in recent years during the mining operations. Partezan Quarry is not in operation. In the mining fronts outcrop rocks of the Formação Marília/Serra da Galga. According Dias Brito (2001), the flora of carophytes found at the Triângulo and Partezan quarries includes 7 (seven) organospecies, accompanied by 9 species of non-marine ostracods. These microfossils have been described and illustrated for the first time. Although these localities have been little explored up to now, this association present in the Ponte Alta Member seems to hold, for future studies, a greater taxonomic diversity and also a greater diversity of environments. |
Autores e coautores |
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José Adilson Dias Cavalcanti - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH Marcos Cristovão Baptista - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH Marcelo Eduardo Dantas - Serviço Geológico do Brasil - Escritório Rio de Janeiro |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Cretáceo Superior |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Membro Ponte Alta |
Outros: | |
Rocha Predominante: | Calcário |
Rocha Subordinada: | Arenito |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : | No geossítio afloram rochas da Formação Marília. Na frente de lavra pode ser observado o contato entre o Membro Ponte Alta (na base) e o Membro Serra da Galga (no topo). Durante as operações de lavra é retirada a camada de estéreo que recobre os calcários. Essa camada é composta por arenitos e arenitos conglomeráticos do Membro Serra da Galga e também os sedimentos colúvio-aluvionares que compõem a cobertura cenozoica da região. De acordo com Dias-Brito et al. (2001), na porção inferior afloram margas maciças com clastos carbonáticos dispersos ou concentrados em níveis conglomeráticos nos quais são observados fragmentos ósseos de vertebrados. As margas apresentam uma intercalação de lamito cinza-esverdeado e tais rochas são portadoras de ostracodes e carófitos. A seção siliciclástica sobreposta é formada por conglomerado polimítico, com intensa cimentação calcífera no topo, sucedido por arenito fino, bioturbado, por silex laminado, com vugs horizontais, e por arenito fino, argiloso, com trama reticular de cimentação calcífera (calcrete). Este intervalo superior é de origem fluvial, representando acumulações que ocorreram em clima semiárido e estiveram sujeitas aos processos pedogenéticos. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR1a - Planícies Aluviais (planícies de inundação) | |
FR1b - Terraços Fluviais | |
FR7c1 - Escarpas erosivas | |
FR11a - Colina |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Tectônica No início do Cretáceo, a crosta terrestre do Gondwana foi submetida a enormes fraturamentos, seguido de magmatismo basáltico em escala continental. A contínua fragmentação do Gondwana gerou processos tectônicos em larga escala acompanhados de oscilações eustáticas do nível do mar, de níveis potencialmente elevados de anóxia, pela estagnação oceânica e toxicidade do enxofre. O Evento Weissert (133Ma), relacionado com a principal atividade magmática da província Paraná-Etendeka foi um dos eventos paleoceanográficos mais significativos do Cretáceo Inferior que pode ter gerado uma perturbação global no ciclo Carbono marcada por uma incursão positiva (+1.5‰) de isótopos de carbono (CIE) observada tanto em registros orgânicos quanto inorgânicos (Cavalheiro et al. 2021). O principal período vulcânico ocorreu entre 134,5 e 131,5Ma (Renne et al. 1992, Thiede & Vasconcelos 2010, Janasi et al. 2011). Esse evento foi associado com o início da evolução do oceano Atlântico Sul. Marcou o fim da extensa sedimentação em grandes áreas intracratônicas, como, por exemplo, a da Bacia do Paraná. Após o início da abertura do Atlântico, a Plataforma Sul-Americana continuou a sofrer soerguimento no início Cretáceo, até a deposição de quase 2000m de lavas basálticas que acabaram por causar a inversão do comportamento da crosta. Isto gerou um novo ajuste isostático de parte da plataforma. Durante o Cretáceo superior, uma depressão sobre o pacote de basalto passou a receber material siliciclástico gerado a partir da alteração e erosão de rochas do Paleozoico e do Pré-cambriano que estavam expostas nas bordas da bacia. O material atingiu o interior após sua erosão e transporte ao longo de centenas de quilômetros, dando origem a uma nova bacia chamada de Bacia Bauru (Fernandes & Ribeiro 2015). A Bacia Bauru é uma das grandes bacias desérticas da Terra que se desenvolveu durante o Cretáceo Superior entre o Coniaciano e o Mastritiano (89,8Ma – 66Ma), em uma zona árida. Fernandes & Ribeiro (2015) classificaram a bacia como do tipo “SAG”, preenchida por uma sequência siliciclástica arenosa depositada em condições semiáridas a desérticas. Já, Menegazzo et al. (2016) a consideraram uma bacia de retroarco relacionada com um sistema tipo foreland em relação ao orógeno andino. De acordo com esses autores, a bacia teria se desenvolvido desde o Cenomaniano até o Paleoceno Inferior, em uma bacia do tipo back-bulge em um sistema foreland de retroarco que se desenvolveu em resposta aos eventos orogênicos andinos. Os sedimentos da bacia Bauru recobrem principalmente os derrames de basalto da Formação Serra Geral que são parte da província basáltica continental Paraná-Etendeka. Essas duas sequências estão separadas por uma discordância erosiva e o limite superior da Bacia Bauru é marcado pela superfície erosiva Sul Americana (Fernandes 2004). A bacia é composta pelos grupos Bauru e Caiuá e em termos territoriais ocorre nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás. Formação Marília Foi Almeida & Barbosa (1953) que utilizaram a nomenclatura “Formação Marília” para designar as rochas sedimentares da porção superior da Bacia Bauru, caracterizada pela presença de nódulos e cimento carbonáticos (Sigrist 2018). Segundo esse autor uma das principais características dessa formação é o alto conteúdo de cimento carbonático, motivo pelo qual é alvo de intensa extração como matéria prima para a fabricação de cimento Portland e como corretivo da acidez do solo. A Formação Marília foi dividida nos membros Echaporã (porção basal), Ponte Alta (porção média) e Serra da Galga (topo) e possui idade Mastritiana (72 Ma - 66Ma), com base em fósseis de vertebrados e dados micropaleontológicos (Barcelos 1984, Barcelos & Suguio 1987, Santucci & Bertini 2001, Dias-Brito 2001). A Formação Marília assenta-se diretamente sobre a Formação Uberaba e o contato entre as duas formações é marcado quase sempre por um horizonte decimétrico a métrico de conglomerado com nível de silexito que sempre forma ressaltos no terreno por ser resistente à erosão (Seer & Morais 2017b). As litologias dominantes são, em ordem decrescente de importância, arenitos grossos a conglomeráticos, conglomerados e siltito. Os arenitos são mal classificados, frequentemente conglomeráticos e os seixos podem variar de milimétricos a até cinco centímetros. No geral formam camadas com estratificação incipiente, mas estratificação cruzada tangencial é comum, permitindo a visualização do canal. Os arenitos são de cor rosa esbranquiçada a branca devido às propoporções tanto de quartzo leitoso, quanto da abundância de feldspato (arcosiano) e cimento carbonático. Diversos níveis de paleossolo com bioturbação por raízes estão presentes, indicando suspensão no processo de deposição (Seer & Moraes 2017b). |
Bibliografia |
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Almeida, F.F.M.; Barbosa, G.V. 1953. Geologia das quadrículas de Piracicaba e Rio Claro. Boletim da Divisão de Geologia e Mineração (Rio de Janeiro), DNPM, 143:1-96. Barcelos, J.H. 1984. Reconstrução paleogeográfica da sedimentação do Grupo Bauru baseada na sua redefinição estratigráfica parcial em território paulista e no estudo preliminar for a do Estado de São Paulo. Inst. de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, Tese de Livre-Docência, 90. Barcelos, J.H.; Suguio, K. 1987. Correlação e extensão das unidades litoestratigráficas do Grupo Bauru, definidas em território paulista, nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná. 6º Simpósio Regional de Geologia, Rio Claro. Boletim de Resumos..., UNESP/Rio Claro, p. 313-321. Batezelli, A. 2003. Análise da sedimentação cretácea no Triângulo Mineiro e sua correlação com áreas adjacentes. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, Rio claro, 195p. Cavalheiro, L.; Wagner, T.; Steinig, S.; Bottini, C.; Dummann, W.; Esegbue, O.; Gambacorta, G.; Giraldo-Gómez, V.; Farnsworth, A.; Flögel, S.; Hofmann, P.; Lunt, D.J.; Rethemeyer, J.; Torricelli, S.; Erba, E. 2021. Impact of global cooling on Early Cretaceous high pCO2 world during the Weissert Event. Nature Communications, 12: 5411. doi.org/10.1038/s41467-021-25706-0. Dias-Brito, D.; Musacchio, E.A.; J.C.; Maranhão, M.S.A.S.; Suarez, J.M.; Rodrigues, R. 2001. Grupo Bauru: uma unidade continental do Cretáceo no Brasil – concepções baseadas em dados micropaleontológicos, isotópicos e estratigráficos. Revue Paléobiol., 20(1): 245-304. Fernandes L.A.; Ribeiro C.M.M. 2015. Evolution and palaeoenvironment of the Bauru Basin (Upper Cretaceous, Brazil). Journal of South America Earth Sciences, 61:71-90. Fernandes, L.A. 2004. Mapa litoestratigráfico da parte oriental da Bacia Bauru (PR, SP, MG), escala 1:1.000.000. Boletim Paranaense de Geociências, 55: 53-66. Janasi, V.A.; Freitas, V.A.; Heaman, L.H. 2011. The onset of flood basalt volcanism, Northern Paraná Basin, Brazil: a precise U Pb baddeleyite/zircon age for a Chapecó-type dacite. Earth Planet. Sci. Lett. 302, 147–153. Kellner, A.W.A.; Campos, D.A. 2000. Brief Review of Dinosaur Studies and Perspectives in Brazil. Anais da Academina Brasileira de Ciências, 73(4): 509-538. Menegazzo, M.C.; Catuneanu, O.; Chang, H.K. 2016. The South American retroarc foreland system: The development of the Bauru Basin in the back-bulge province. Marine and Petroleum Geology 73: 131-156. Price, L.I. 1951. Um ovo de dinossauro na Formação Bauru, do Cretáceo do Estado de Minas Gerais. Notas preliminares e Estudos. DNPM – Divisão de Geologia e Mineralogia. Rio de Janeiro, p.1-7. Renne, P.R.; Ernesto, M.; Pacca, I.G.; Coe, R.S.; Glen, J.M.; Prévot, M.; Perrin, M. 1992. The age of Paraná Flood Volcanism, rifting of Gondwanaland and the Jurassic-Cretaceous Boundary. Science 258, 975–979. Santucci, R. M.; Bertini, R. J. 2001. Distribuição Paleogeográfica e Biocronológica dos Titanossauros (Saurish, Sauropoda) do Grupo Bauru, Cretáceo Superior do Sudeste Brasileiro. Revista Brasileira de Geociências, 31(3): 307-315. Scotese, C.R., 2014. Atlas of Plate Tectonic Reconstructions (Mollweide Projection), Volumes 1-6, PALEOMAP Project PaleoAtlas for ArcGIS, PALEOMAP Project, Evanston, IL. Seer, H.J.; Moraes, L.C. 2017a. Geologia Regional do Triângulo Mineiro. Projeto Triângulo Mineiro. Programa Mapeamento Geológico do Estado de Minas Gerais. CODEMIG, Belo Horizonte, 123p. Seer, H.J.; Moraes, L.C. 2017b. Nota Explicativa da Folha Uberaba – Igarapava. Projeto Triângulo Mineiro. Programa Mapeamento Geológico do Estado de Minas Gerais. CODEMIG, Belo Horizonte, 45p. Sigrist, J.R. 2018, Caracterização petrofísica dos arenitos fluviais da Formação Marília (Cretáceo Superior – Bacia Bauru) como modelo análogo de reservatórios. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Engenharia Mecânica e Instituto de Geociências da Unicamp. 59p. Thiede, D.S.; Vasconcelos, P.M. 2010. Paraná flood basalts: rapid extrusion hypothesis confirmed by new 40Ar/39Ar results. Geology 38 (8), 747–750. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Fig. 6 - Reconstituição paleogeográfica de dois momentos da separação dos continentes (América do Sul e África) com... |
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Elevada |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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a área por estar dentro de uma mineração, possui fragilidade alta, até que seja delimitada uma área de preservação do geossítio. |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse não está muito bem preservado, mas os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) ainda estão preservados | 2 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
Valor Científico | 310 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos | 4 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 100 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 4 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal, mas com controle de acesso | 3 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 320 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas | 4 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O acesso por estudantes e turistas é muito difícil devido a limitações existentes (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 1 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 100 km do ocal de interesse | 2 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existe um valor ecológico ou um cultural a menos de 20 km do local de interesse | 1 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros na região | 2 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação dos principais elementos geológicos | 2 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados nas escolas de ensino básico | 3 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 225 | |||
Valor Turístico | 190 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
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Valor Científico: | 310 |
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Valor Educativo: | 225 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 190 (Relevância Regional/Local) |
Risco de Degradação: | 320 (Risco Alto) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a curto prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a curto prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -19.338858268358315 e Longitude: -48.138388395309455 |
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Ponto 2: | Latitude: -19.34591510036001 e Longitude: -48.13845374272206 |
Ponto 3: | Latitude: -19.34591878122238 e Longitude: -48.12740889319686 |
Ponto 4: | Latitude: -19.337488830224117 e Longitude: -48.12753763922957 |
Ponto 5: | Latitude: -19.33737839186676 e Longitude: -48.1236284453189 |
Ponto 6: | Latitude: -19.330994896149885 e Longitude: -48.123616736847914 |
Ponto 7: | Latitude: -19.331035392011024 e Longitude: -48.140568297822036 |
Ponto 8: | Latitude: -19.33883986177902 e Longitude: -48.14058000391413 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
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Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |