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Pedreira Ponte Alta
Uberaba -
MG , Lat.:
-19.707042694 Long.:
-47.676383972
Última alteração: 26/11/2022 19:18:30
Última alteração: 26/11/2022 19:18:30
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
310
Valor Educativo:
275 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
195 (Relevância Regional/Local)
Risco de Degradação:
265 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Pedreira Ponte Alta |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Paleontologia |
Classificação temática secundária: | Estratigrafia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Uberaba, Terra dos Dinossauros - MG) |
Localização
Latitude: | -19.707042694 |
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Longitude: | -47.676383972 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 928m m |
Estado: | MG |
Município: | Uberaba |
Distrito: | Ponte Alta |
Local: | Pedreira Ponte Alta |
Ponto de apoio mais próximo: | Vila Ponte Alta |
Ponto de referência rodoviária: | Uberaba |
Acesso: | A partir de Uberada segue na BR-262 por 35km até o trevo que dá acesso a vila Ponte Alta. Depois segue até a vila por mais 2,5km. A partir da vila o acesso à pedreira é por estrada de terra por mais 2km. Da porteira até a frente de lavra é uma trilha de, aproximadamente, 500m de extensão. Atualmente a mina está fora de operação e com muito mato. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O geossítio Pedreira Ponte Alta está localizado próximo a vila de mesmo nome. É uma antiga lavra de calcário da empresa Lafarge onde afloram camadas de calcário e lentes de arenito com cimento carbonático micrítico. Na região, esses calcários são conhecidos pelo nome de calcrete. De acordo com Fiorelli et al. (2022), nesse sítio foi encontrado o primeiro ninho de titanossauro do Brasil e da porção mais boreal da América do Sul. Várias ninhadas, ovos isolados e muitos fragmentos de cascas de ovos foram descobertos em uma camada de paleosolo. O geossítio está inserido no contexto da Formação Marília/Serra da Galga onde foi descrita uma das seções-tipo da Formação Serra da Galga e também é o local da seção-tipo do Membro Ponte Alta. Na base, afloram calcários arenosos e conglomeráticos e, no topo, uma sequência de arenitos de granulação média com pouco cimento calcário. Os ovos foram encontrados em uma camada de paleossolo de arenito entre 8 e 12 m, localizada logo acima do calcrete (calcário) do Membro Ponte Alta. Quase todos os ovos foram encontrados no mesmo nível e somente um dos exemplares foi encontrado em outro nível, 2 metros acima. No geossítio também foi relatada a presença de osso de dinossauro. |
Abstract |
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The Pedreira Ponte Alta geosite is located near the village of the same name. It is a former Lafarge limestone quarry where layers of limestone and sandstone lenses with micritic carbonate cement outcrop. In the region, these limestones are known as calcrete. According to Fiorelli et al. (2022), at this site was found the first titanosaur nest in Brazil and in the most boreal portion of South America. Several clutches, isolated eggs and many eggshell fragments were discovered in a paleosol layer. The geosite is within the context of the Marilia/Serra da Galga Formation where one of the type-sections of the Serra da Galga Formation was described and is also the site of the type-section of the Ponte Alta Member. At the base, sandy limestones and conglomerates outcrop, and at the top, a sequence of medium-grained sandstones with little limestone cement. The eggs were found in a sandstone paleosol layer between 8 and 12 m, located just above the calcrete (limestone) of the Ponte Alta Member. Almost all the eggs were found in the same level and only one of the specimens was found in another level, 2m above. The presence of dinosaur bone was also reported at the geosite. |
Autores e coautores |
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José Adilson Dias Cavalcanti - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH Marcos Cristovão Baptista - Serviço Geológico do Brasil - SUREG-BH Marcelo Eduardo Dantas - Serviço Geológico do Brasil - ERJ |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Cretáceo Superior |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Formação Serra da Galga |
Outros: | conglomerado |
Rocha Predominante: | Calcrete |
Rocha Subordinada: | Arenito calcífero |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
O geossítio Pedreira Ponte Alta (ou Lafarge) é o local onde foram encontradas as ninhadas de ovos de dinossauro. Atualmente a mina não se encontra em operação e está em total abandono. Era uma jazida de calcário para produção de cimento Portland. O calcário encontra-se na forma de cimento micrítico na matriz da rocha e também formam camadas. Na região, esses calcários são conhecidos pelo nome de calcrete. A pedreira está inserida no contexto da Formação Marília/Serra da Galga. Na área afloram rochas dos dois membros da Formação Marília (Ponte Alta e Serra da Galga) que juntos definiram a Formação Serra da Galga (Soares et al. 2020). Na base, afloram calcários arenosos e conglomeráticos e no topo uma sequência de arenitos médios com pouco cimento calcário. No local foi descrita uma das seções-tipo da Formação Serra da Galga (Soares et al. 2020) e a seção-tipo do Membro Ponte Alta (Barbosa et al. 1970). Os ovos de dinossauros foram encontrados em uma camada de paleossolo de arenito entre 8 e 12m. Essa camada está localizada logo acima do calcrete (calcário), o qual pertencente ao Membro Ponte Alta. Quase todos os ovos foram encontrados no mesmo nível e somente um dos exemplares foi encontrado em outro nível, 2m acima. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR6a - Superfícies de aplainamento | |
FR7c - Escarpas | |
FR11a - Colina | |
FR11b - Morro |
Ilustração
Fig.1 - a) Imagem de satélite da área com os geossítios que ocorrem nas proximidades. Geossítios: G-04 (Pedreira... |
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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A Bacia Bauru é uma das grandes bacias desérticas da Terra que se desenvolveu durante o Cretáceo Superior entre o Coniaciano e o Mastritiano (89,8Ma – 66Ma), em uma zona árida. Fernandes & Ribeiro (2015) classificaram a bacia como do tipo “SAG”, preenchida por uma sequência siliciclástica arenosa depositada em condições semiáridas a desérticas. Já, Menegazzo et al. (2016) a consideraram uma bacia de retroarco relacionada com um sistema tipo foreland em relação ao orógeno andino. De acordo com esses autores, a bacia teria se desenvolvido desde o Cenomaniano até o Paleoceno Inferior, em uma bacia do tipo back-bulge em um sistema foreland de retroarco que se desenvolveu em resposta aos eventos orogênicos andinos. Os sedimentos da bacia Bauru recobrem principalmente os derrames de basalto da Formação Serra Geral que são parte da província basáltica continental Paraná-Etendeka. Essas duas sequências estão separadas por uma discordância erosiva e o limite superior da Bacia Bauru é marcado pela superfície erosiva Sul Americana (Fernandes 2004). A bacia é composta pelos grupos Bauru e Caiuá e em termos territoriais ocorre nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás. No município de Uberaba, localizado na porção sudeste do Triângulo Mineiro, afloram rochas do grupo Bauru. O Grupo Baurú, que é a principal unidade fossilífera da região, foi subdividido nas formações Araçatuba, Adamantina/Vale do Rio do Peixe, Marília e Uberaba. Mais recetemente, Soares et al. (2020) definiram a Formação Serra da Galga que ocupa parte da área de incidência da Formação Marília. Foi Almeida & Barbosa (1953) que utilizaram a nomenclatura “Formação Marília” para designar as rochas sedimentares da porção superior da Bacia Bauru, caracterizada pela presença de nódulos e cimento carbonáticos (Sigrist 2018). Segundo esse autor uma das principais características dessa formação é o alto conteúdo de cimento carbonático, motivo pelo qual é alvo de intensa extração como matéria prima para a fabricação de cimento Portland e como corretivo da acidez do solo. A Formação Marília foi dividida nos membros Echaporã (porção basal), Ponte Alta (porção média) e Serra da Galga (topo) e possui idade Mastritiana (72 Ma - 66 Ma), com base em fósseis de vertebrados e dados micropaleontológicos (Barcelos 1984, Barcelos & Suguio 1987, Santucci & Bertini 2001, Dias-Brito 2001). O Membro Ponte Alta corresponde à porção basal da Formação Marília que depositou sobre a Formação Uberaba, em contato gradacional (Barcelos 1984, Barcelos & Suguio 1987). É composto por rochas calcárias com seixos e nódulos, arenitos e conglomerados calcíferos. O nome Ponte Alta foi utilizado devido à sua melhor exposição se dar no local da pedreira da Companhia de Cimento Ponte Alta (Barbosa et al. 1970). De acordo com Alves et al. (1994) o ambiente deposicional essa unidade é de leques aluviais intermediários coalescentes e intensamente retrabalhados por rios do tipo entrelaçado, com a formação de lagos efêmeros associados a calcretes em uma região de clima semi-árido. Já, o Membro Serra da Galga é composto por arenitos imaturos de granulação grossa a fina, nas cores amarela pálida a vermelha com clastos esparsos de lamitos, arenitos conglomeráticos com frequente estratificação cruzada tabular e acanalada de médio a pequeno porte, conglomerados e lamitos de cor marrom (Barcelos 1984, Barcelos & Suguio 1987). Uma nova proposta para a estratigrafia da região foi apresentada por Soares et al. (2020). De acordo com esses autores, as rochas da Formação Marília, na região de Uberaba, passariam a constituir a Formação Serra da Galga e os membros Ponte Alta e Serra da Galga deixariam de existir. |
Bibliografia |
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Almeida, F.F.M.; Barbosa, G.V. 1953. Geologia das quadrículas de Piracicaba e Rio Claro. Boletim da Divisão de Geologia e Mineração (Rio de Janeiro), DNPM, 143:1-96. Alves, J.M.P.; Gomes, N.S.; Hoernes, S. 1994. Calcretes do Membro Ponte Alta, Formação Marília, na região do Triângulo Mineiro - evidências de isótopos estáveis e catodoluminescência. 7º Simpósio de Geologia de Minas Gerais. Núcleo Minas Gerais, Belo Horizonte. Anais..., 12: 12-15. Barbosa, O.; Braun, O.P.G.; Dyer, R.C.; Cunha, C.A.B.R. 1970. Geologia da região do Triângulo Mineiro. 1970. Boletim No 136, Divisão de Fomento da Produção Mineral – DNPM, Rio de Janeiro, 213p. Barcelos, J.H. 1984. Reconstrução paleogeográfica da sedimentação do Grupo Bauru baseada na sua redefinição estratigráfica parcial em território paulista e no estudo preliminar for a do Estado de São Paulo. Inst. de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, Tese de Livre-Docência, 90. Barcelos, J.H.; Suguio, K. Correlação e extensão das unidades litoestratigráficas do Grupo Bauru, definidas em território paulista, nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná. 6º Simpósio Regional de Geologia, Rio Claro. Boletim de Resumos..., UNESP/Rio Claro, p. 313-321. Dias-Brito, D.; Musacchio, E.A.; J.C.; Maranhão, M.S.A.S.; Suarez, J.M.; Rodrigues, R. 2001. Grupo Bauru: uma unidade continental do Cretáceo no Brasil – concepções baseadas em dados micropaleontológicos, isotópicos e estratigráficos. Revue Paléobiol., 20(1): 245-304. Fernandes L.A.; Ribeiro C.M.M. 2015. Evolution and palaeoenvironment of the Bauru Basin (Upper Cretaceous, Brazil). Journal of South America Earth Sciences, 61:71-90. Fernandes, L.A. 2004. Mapa litoestratigráfico da parte oriental da Bacia Bauru (PR, SP, MG), escala 1:1.000.000. Boletim Paranaense de Geociências, 55: 53-66. Fiorelli, L.E.; Martinelli, A.G.; Silva, J.I.; Hechenleitner, M.; Soares, M.V.T.; Silva Junior, J.C.G.; Silva, J.C.; Borges, E.M.R.; Ribeiro, L.C.B.; Marconato, A.; Basilici, G.; Marinho, T.S. 2022. First titanosaur dinosaur nesting site from the Late Cretaceous of Brazil. Scientific Report, Nature, 12: 5091. doi.org/10.1038/s41598-022-09125-9. Menegazzo, M.C.; Catuneanu, O.; Chang, H.K. 2016. The South American retroarc foreland system: The development of the Bauru Basin in the back-bulge province. Marine and Petroleum Geology 73: 131-156. Santucci, R. M.; Bertini, R. J. 2001. Distribuição Paleogeográfica e Biocronológica dos Titanossauros (Saurish, Sauropoda) do Grupo Bauru, Cretáceo Superior do Sudeste Brasileiro. Revista Brasileira de Geociências, 31(3): 307-315. Sigrist, J.R. 2018, Caracterização petrofísica dos arenitos fluviais da Formação Marília (Cretáceo Superior – Bacia Bauru) como modelo análogo de reservatórios. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Engenharia Mecânica e Instituto de Geociências da Unicamp. 59p. Soares, M.V.T.; Basilici, G.; Marinho, T.S.; Martinelli, A.G.M.; Marconato, A.; Mountney, N.P.; Colombera, L.; Mesquita, A.F.; Vasques, J.T.; Abrantes Junior, F.R.; Ribeiro, L.C.B. 2020. Sedimentology of a distributive fluvial system: The Serra da Galga Formation, a new lithostratigraphic unit (Upper Cretaceous, Bauru Basin, Brazil). Geological Journal, 1-25. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Fig. 5 - Reconstituição paleogeográfica de dois momentos da separação dos continentes (América do Sul e África) com... |
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Privado |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Elevada |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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A área é de uma empresa mineradora e precisa ser tombada como sítio arqueológico, para que possam ser realizadas pesquisas na área. A área da mina está abandonada a mais de 10 anos. |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse não está muito bem preservado, mas os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) ainda estão preservados | 2 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
Valor Científico | 310 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos elementos geológicos secundários | 2 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 100 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 4 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal, mas com controle de acesso | 3 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 265 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos por atividade antrópica | 2 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O acesso por estudantes e turistas é muito difícil devido a limitações existentes (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 1 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 20 km do local de interesse | 3 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação de alguns elementos geológicos | 3 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 15 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 2 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 275 | |||
Valor Turístico | 195 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
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Valor Científico: | 310 |
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Valor Educativo: | 275 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 195 (Relevância Regional/Local) |
Risco de Degradação: | 265 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a curto prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -19.700841347634285 e Longitude: -47.680837674633956 |
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Ponto 2: | Latitude: -19.70081930946371 e Longitude: -47.66709891089705 |
Ponto 3: | Latitude: -19.71385504747387 e Longitude: -47.667109156464 |
Ponto 4: | Latitude: -19.71387272421791 e Longitude: -47.68092935734786 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
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Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |