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Mina de Gongo Soco
Barão de Cocais -
MG , Lat.:
-19.960145950 Long.:
-43.583366394
Última alteração: 07/06/2022 13:18:49
Última alteração: 07/06/2022 13:18:49
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
315
Valor Educativo:
270 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
210 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
280 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Mina de Gongo Soco |
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Título Representativo: | Lavra de Ouro em Jacutinga e a Imperial Brazilian Mining Association |
Classificação temática principal: | Geomineração |
Classificação temática secundária: | Metalogenia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Quadrilátero Ferrífero - MG) |
Localização
Latitude: | -19.960145950 |
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Longitude: | -43.583366394 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | m |
Estado: | MG |
Município: | Barão de Cocais |
Distrito: | |
Local: | Mina de Gongo Soco |
Ponto de apoio mais próximo: | Barão de cocais |
Ponto de referência rodoviária: | Belo Horizonte |
Acesso: | A Mina de Gongo Soco está localizada no município de Barão de Cocais, situado a 80 km de Belo Horizonte e 13 km a sudeste da sede municipal, nas coordenadas 43,599129º (W) e 19,959501º (S). O conjunto patrimonial de Gongo Soco possui acesso pela estrada que liga a cidade de Barão de Cocais ao povoado de Venda Velha, seguindo através do vale do rio Socorro. O acesso à mina de Gongo Soco pode ser feito pela BR-262, a partir da cidade de Belo Horizonte, no sentido de Vitória, até o entroncamento com a rodovia estadual MG-435 até a cidade de Caeté. A partir de Caeté são necessários mais 14 km em estrada não pavimentada até Gongo Soco. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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A Mina de Gongo Soco, ao longo da primeira metade do século XIX, foi operda por novas técnicas trazidas pelos ingleses da Cornuália, em uma época que a produção do ouro de aluvião, no Brasil, se encontrava em pleno declínio. Ao longo de trinta anos (1826 - 1856) a Imperial Brazilian Mining Association produziu, cerca de, 12.887 kg de ouro. Na segunda metade do século XX, a mineração de ferro ocupou parte da área onde atualmente se insere o sítio de Gongo Soco, chegando a produzir anualmente 8,3 milhões de toneladas de minério de ferro. O ouro de Gongo Soco ocorre em uma importante tipologia de depósito Au-Pd hidrotermal hospedado nas formações ferríferas bandadas do Paleoproterozoico, da Formação Cauê, conhecida como Jacutinga, de idade cambriana (496 Ma). É também a localidade tipo do mineral “paladinita” que consta na lista da International Mineralogical Association (IMA) como um mineral questionável. |
Abstract |
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During the first half of the 19th century the Gongo Soco Mine was operated by new techniques brought by the British from Cornwallia, at a time when alluvial gold production in Brazil was in decline. Over thirty years (1826 - 1856) the Imperial Brazilian Mining Association produced about 12,887 kg of gold. In the second half of the 20th century iron mining occupied part of the area where the Gongo Soco site now stands, producing up to 8.3 million tons of iron ore annually. The Gongo Soco gold occurs in an important Au-Pd hydrothermal deposit hosted in the Paleoproterozoic banded iron formations of the Cauê Formation, known as Jacutinga, of Cambrian age (496 Ma). It is also the type locality of the mineral "paladinite" which is listed by the International Mineralogical Association (IMA) as a questionable mineral. |
Autores e coautores |
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José Adilson Dias Cavalcanti - Serviço Geológico do Brasil (Sureg-BH) Marilda Santana da Silva - Universidade Federal do Ceará (UFC) / Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Hernani Mota Lima - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Daniel Atencio - Universidade de São Paulo (USP) |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Paleoproterozoico |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Formação Cauê, Grupo Itabira |
Outros: | Canga |
Rocha Predominante: | Formação ferrífera bandada |
Rocha Subordinada: | Itabirito |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
1. Aspectos Históricos A mineração no Brasil está intimamente relacionada com o processo de ocupação territorial. A produção de ouro em Minas Gerais teve início nas últimas décadas do século XVII, quando centenas de jazidas aluvionares foram descobertas nas cercanias de Ouro Preto, Mariana, Sabará e Caeté (Souza 2003). O ouro dos depósitos de aluviões e filões de quartzo era encontrado em estado livre e a lavra do mesmo era realizada a céu aberto, utilizando estruturas de tabuleiros e um sistema de catas. Nesse período histórico, raramente era utilizada a lavra subterrânea e todos os processos eram muito rudimentares. No século XIX, as minas de ouro de Passagem de Mariana, Gongo Soco e Morro Velho estiveram sob o comando de companhias mineradoras inglesas. No início desse século, a produção de ouro se encontrava em pleno declínio. Com a vinda dos ingleses foram incorporados novos métodos de lavra e de tratamento do minério de ouro, provocando um novo rush na mineração de ouro no estado de Minas Gerais. Entre 1824-1856 a mina de Gongo Soco foi comandada pela Imperial Brazilian Mining Company Limited. Nesse período foi considerada a mina mais produtiva da região, chegando a produzir mais de uma tonelada de ouro anualmente, até meados de 1830 (Souza 2003). A Imperial Brazilian Mining Association foi organizada em Londres, no ano de 1824, pelo inglês Edward Oxenford, com o capital de 350.000 libras esterlinas, representado por 10.000 ações de 35 libras esterlinas (Ferrand 1894). Sua equipe inicial contava com um superintendente, dois capitães de mina e trinta e um mineiros e artesãos (Gomes 2011). De acordo com esse autor, em 1831, já havia na região uma vila com trinta casas e um número considerável de trabalhadores: um superintendente com cinco auxiliares, dois engenheiros, oito caixeiros, sete capitães de minas, um capitão de estampas, seis trabalhadores gerais, vinte e dois ferreiros (oito europeus e quatro escravos), vinte e um carpinteiros (doze europeus e nove escravos), cinco cozinheiros (três cativos e duas cativas), seis cativos tocadores de cavalos, vinte e um escravos carvoeiros e dezessete lavadeiras. Embora os ingleses não podiam, pelas leis do seu país, possuirem escravos, era permitido alugar escravos de propriedade dos brasileiros. Dentro da mina trabalhavam aproximadamente cento e onze mineiros escravos e treze escravas, além de quatro estivadores cativos que eram responsáveis pelo escoamento do material escavado. Na redução ou refinamento do material aurífero, eram empregados vinte e oito escravas na lavagem do ouro, e vinte e um canoeiro escravos. 2. Geologia da Mina O minério conhecido na região pelo nome de jacutinga ocorre nas formações ferríferas bandadas metamorfisadas da Formação Cauê (Grupo Itabira), do Paleoproterozoico (Fig. 5). O nome “jacutinga” possui origem indígena, sendo normalmente utilizado para descrever um tipo de itabirito pulverulento rico em manganês (Ladeira 1988). A mineralização está localizada próximo ao contato entre as rochas das formações Cauê e Gandarela. De acordo com Ladeira (1988), o bandamento da formação ferrífera possui direção N80oE, com mergulhos variáveis de 40 a 56º para Sul, de tal maneira que a estruturas se assemelha a um homoclinal. A mina de minério de ferro está localizada ao lado da antiga mina de ouro e acabou por favorecer a exposição de vários corpos de minério aurífero, o que proporcionou um novo olhar para a compreensão da gênese do depósito de Au-Pd de Gongo Soco e de outras regiões do Quadrilátero Ferrífero (Cabral 1996). A área da mina do minério de ferro possui uma sucessão estratigráfica semelhante a da mina de ouro. O mapeamento realizado por Cabral (1996) estabeleceu o esboço geológico da mina que é formado por rochas da Formação Cauê, onde foram identificados corpos de hematita branda pulverulenta com lentes de hematita compacta, que estão inseridos em uma camada de itabirito silicoso contendo camadas delgadas de filito e itabirito ocre, dispostos na direção 110º, isoclinalmente dobrados e mergulhando para Sul. 3. Metalogênese Os corpos de minério de ouro são lentes concordantes pouco espessas de jacutinga. De acordo com Henwood (1871), o ouro que era encontrado nas porções centrais dessas lentes estava na forma de pepitas, plaquetas, grânulos e cordões de ouro. As pepitas de ouro podiam atingir o peso de quilogramas, apareciam isoladas ou na forma de agregados irregulares, e ainda na forma de cordões. Os agregados eram mais frequentes e, juntamente com as outras formas de ocorrência, eram a principal riqueza da jacutinga (Cabral 1996). A jacutinga ocorre na forma de bolsões e lentes condicionadas por superfícies de transposição que possuem a mesma direção da foliação principal, porém com mergulhos diferentes (mais acentuados de 10 a 20º), sendo controladas pela lineação mineral de estiramento. A mineralização está restrita ao minério de ferro brando e ocorre entre o itabirito silicoso e a hematita compacta. Cabral (1996) considerou o depósito de origem hidrotermal com duas assembleias minerais características: hematita especular-talco-caulinita e goethita-pirolusita. Ainda segundo Cabral (1996), o depósito de Au-Pd de Gongo Soco foi considerado proximal, onde a fonte do ouro seria a própria formação ferrífera bandada e que o transporte do ouro e do paládio ocorria em condições oxidantes e ácidas. A precipitação do ouro estaria relacionada com a presença de magnetita nos itabiritos e o seu desaparecimento na zona aurífera é marcada pela cristalização de hematita especular (“especularita”). O fluido oxidante carreava ouro (e o paládio) na forma de complexo clorado que reagiu com a fase mais reduzida (magnetita) provocando a precipitação dos metais (Au-Pd). Isto explica a associação entre ouro e hematita. Cabral et al. (2014) realizaram datações em grãos de monazita do minério da Mina de Conceição, localizada em Itabira-MG e obtiveram a idade de 495,6 ± 2,2Ma. Essa idade da mineralização de Au-Pd foi correlacionada a um evento hidrotermal, em escala regional, ocorrido nos estágios finais do Brasiliano. 4. Mineralogia A Mina de Gongo Soco é a localidade tipo do mineral “paladinita”. Esse nome foi utilizado para descrever um composto PdO, que ocorre em Gongo Soco, Barão de Cocais, no estado de Minas Gerais. Entretanto, o material original analisado por Johnson & Lampadius (1837), de acordo com suas análises, era de um composto oxidado de paládio rico em ferro (Palladoxydat), provavelmente um óxido (Atencio 2020). Jedwab et al. (1993) propuseram novamente o nome paladinita para o óxido de paládio descrito em Itabira-MG. A paladinita foi descrita nas amostras originadas de Itabira (Brasil) e Ruwe (Alemanha) com base na sua composição química, estrutura cristalina, refletividade da luz e dureza. Os grãos não polidos são de cor negra profunda, enquanto os polidos são cinza escuro sem reflexos internos. De acordo com esses autores, a formação de paladinita teria resultado da oxidação de arsenietos e antimonietos (arsenopaladinita e isomertieíta em Itabira), e de selenietos (paladseíta em Itabira, oosterboschita em Ruwe), que ainda são observados como relíquias na paladinita. A mina de Conceição, em Itabira-MG, aparece como uma segunda localidade de ocorrência da paladinita também associada a jacutinga, que originalmente foi recuperada dos concentrados residuais das lavagens de ouro, associada com hematita, ouro, ouro paladiado (“porpezita”), paladseíta, arsenopaladinita, isomertieíta, ateneíta e outros minerais (Olivo & Gauthier 1995). Essa amostra foi coletada por Sanders e está depositada no Museu de História Natural de Londres (amostra BM 1934, 72). Posteriormente, Cabral et al. (2001) apresentaram novos dados sobre os compostos oxigenados do paládio de Gongo Soco, quandofoi descrita uma variedade de PdO, em associação com Cu, Fe e Mn, que inclui Pd(OH)2 ou PdO.H2O, e fases com excesso de metal em relação ao oxigênio, sendo interpretadas como metaestáveis. Já uma notável ocorrência associada com “ouro preto” e “jacutinga” foi considerada como resultado da alteração do mertieíta-II, envolvendo a lixiviação de Sb e As, e a remoção limitada de Pd, e incorporação de Cu, Mn e Hg nas espécies PdO. O locus das espécies de PdO com Hg são microfracturas paralelas localizadas em zonas de cisalhamento mineralizadas, o que sugere que houve pelo menos uma geração hidrotermal a baixa temperatura. Foi relatada também a presença de um cristal de halita ligado ao ouro, o que pode atestar o envolvimento de fluidos hidrotermais que estão saturados de Cl no ambiente oxidante. 5. Mineração 5.1. Lavra A lavra do ouro, no início da mina de Gongo Soco, era realizada a céu aberto, sendo feitos grandes cortes que colocaram em risco as reservas de minério. Com a entrada da Imperial Brazilian Mining Company Limited, esse método foi substituído pela lavra subterrânea, que iniciou a abertura de numerosos poços que davam acesso a galerias horizontais que eram distribuídas em sucessivos níveis espaçados de 12,8 metros (7 fathons) (Fig. 6). Em 1929, o Barão de Eschwege em visita à mina contou 16 poços, sendo 8 para extração e 3 níveis. Quando Gardner visitou a mina, a área de explotação já possuía 9 níveis, sendo que os 2 últimos estavam inundados (Ferrand 1989). 5.2. Beneficiamento Segundo Ferrand (1898), o minério lavrado era a jacutinga, na forma de itabirito friável, de cor marrom, ligeiramente manganesífero e também na forma de hematita especular fina, brilhante e compacta. O minério mais rico possuía uma fraca consistência, o que possibilitava a sua retirada de maneira relativamente fácil. Depois de retirado, o minério era colocado imediatamente em caixas cuidadosamente fechadas e enviadas diretamente para o beneficiamento, onde era triturado usando um almofariz e, posteriormente, o ouro era concentrado em bateis para separação da ganga. O minério mais pobre era enviado aos engenhos de pilões para serem triturados. O minério triturado era lavado em gamelas para retirada da lama sobrenadante. O minério lavado era encaminhado por um conduto, comum a todas as instalações, para mesas fixas de inclinação de 7º, que eram cobertas por couro e flanelas. De tempo em tempo os couros eram retirados para serem lavados em cubas especiais e substituídos por outros nas mesas fixas. O concentrado resultante era lavado novamente em outras mesas e, posteriormente, transportado para a área de concentração para serem submetidos ao tratamento usando bateias. O concentrado final era o ouro de 20 a 21 quilates. As impurezas encontradas eram, principalmente, prata e paládio com um pouco de platina e, mais raramente, cobre. 6. O Sítio Arqueológico de Gongo Soco Os estudos realizados em Gongo Soco definiram três áreas distintas, constituídas pela mina, a vila residencial e o cemitério. Todas as ruínas estudadas possuíam o mesmo padrão construtivo, onde foram utilizados materiais oriundos da , que são blocos de quartzito e canga ferruginosos. O setor industrial (a mina propriamente dita) está localizado em uma colina sendo composto pelo shaft da entrada principal da mina subterrânea, galerias secundárias, shafts secundários, aquedutos, pilões hidráulicos, tanques de lavagem do minério e diversas edificações (Fig. 6 e 7). Outras edificações que compõe esse setor são: a Casa da Mina, as oficinas de ferreiro com uma grande chaminé, um prédio de almoxarifado, a carvoeira e a cozinha coletiva (Fig. 8). Também foi descrita uma área descarte da fundição de ferro e um provável depósito de dinamite. A carta do levantamento topográfico realizado pela mineradora SOCOIMEX identifica dezesseis shafts, dezenove bocas de galerias nas encostas, canais em curvas de nível, aquedutos e ruinas (IEPHA, 1998). |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: Regional (dinamotermal) |
Facie Metamorfismo: Xisto verde |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Dúctil |
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Regime Tectônico: | Compressional |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR5c - Vales encaixados | |
FR7c - Escarpas | |
FR11b - Morro | |
FR13a - Cangas e crostas lateríticas |
Ilustração
Figura 1 - a) Shaft de formado retangular e profundidade de 8,5m; b) shaft No13 de forma circular com 17m de... |
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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CONTEXTO GEOLÓGICO A mina de Gongo Soco está localizada na região Centro-Norte do Quadrilátero Ferrífero, no contexto do Sinclinal Gandarela. Em termos estruturais, o Sinclinal Gandarela foi interpretado como uma dobra antiformal, que resulta de três fases de deformação. Inicialmente, foi gerada uma dobra recumbente (fase D1) e, em seguida, a mesma foi redobrada, gerando um flanco inverso (fase D2) e, posteriormente, o segmento oriental do sinclinal foi afetado por uma falha (fase D3). Assim o sinclinal adquiriu a geometria de uma dobra reclinada com eixo na direção SW com caimento de 35º (Endo et al. 2004). A envoltória do sinclinal é formada por xistos do Grupo Nova Lima do greenstone belt Rio das Velhas e a estrutura, propriamente dita, é composta por rochas dos grupos Caraça, Itabira, Piracicaba do Supergrupo Minas e do Grupo Sabará, do Supergrupo Estrada Real. As rochas do Supergrupo Minas foram interpretadas como uma sequência metassedimentar de uma bacia do tipo rifte, que posteriormente evoluiu para uma bacia de margem passiva (Dopico et al. 2017). Seus litotipos englobam espessas camadas de quartzitos, xistos, filitos, dolomitos, formações ferríferas, grauvacas e de rochas metavulcânicas. Na base desta sucessão está o Grupo Caraça, que é composto por metaconglomerados e metarenitos aluviais e metapelitos marinhos, que estão agrupados nas formações Moeda e Batatal, respectivamente. Estudos isotópicos nos metaconglomerados e quartzitos auríferos da Formação Moeda (U-Pb em zircão e xenotima) indicaram uma idade máxima de deposição de 2,62Ga (Koglin et al. 2014). O Grupo Itabira é uma sequência sedimentar composta por formações ferríferas do tipo Lago Superior, com xistos carbonáticos, mármores ferruginosos e com raras intercalações de rochas vulcânicas intermediárias a básicas (Formação Cauê) e há também uma sequência essencialmente carbonática (Formação Gandarela) de idade 2,42Ga (Babinsky et al. 1995). O Grupo Piracicaba é composto por metaconglomerados e quartzitos ferruginosos, que gradam para metapelitos e xistos carbonosos, que é representado, na área, pelas formações Cercadinho, Fecho do Funil, Taboões e Barreiro. As idades 3353 e 2275Ma obtidas de zircão detrítico extraídos das rochas do Grupo Piracicaba indicam padrões semelhantes dos zircão do Grupo Caraça (Machado et al. 1996). O Grupo Sabará é composto por filitos, quartzitos, metagrauvacas e rochas metavulcânicas. Essas rochas foram interpretadas como parte de uma sequência de turbiditos, tufos, rochas vulcanoclásticas, conglomerados e diamictitos sin-orogênenicos (tipo flysch), com idade máxima de sedimentação em torno de 2125 ± 4Ma (U-Pb em zircão, Machado et al. 1992). A Formação Cauê, que hospeda a mineralização de Au-Pd, é composta quase que inteiramente por uma rocha conhecida pelo nome “Itabirito”, de onde se extrai o minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero. O itabirito é uma rocha da fácies óxido, laminada e metamorfisada, que originalmente era composta por bandas de jaspelito e cherte que foram recristalizadas, onde o elemento Fe (ferro) está presente na forma dos minerais hematita e magnetita. A magnetita também ocorre pseudomorfisada por hematita (Dorr & Barbosa, 1963). |
Bibliografia |
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Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Antigas Ruínas da Vila de Gongo Soco (Estadual) | UC de Proteção Integral | Monumento Natural |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Gongo Soco teve seu sítio arqueológico tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artísitico de Minas Gerais em 1995. Em setembro de 1997, teve o perímetro retificado e homologado. |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Privado |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Elevada |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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As pesquisas arqueológicas de Gongo Soco tiveram início em 1991, quando foi elaborado um anteprojeto que definiu três áreas de estudo: o “Setor Industrial”, a mina propriamente dita; o “Setor Social”, a vila; e o cemitério (Fig. 9). O setor industrial é o local onde ocorre o tratamento do minério, pilões e concentração do ouro. Em 1994, o setor de arqueologia do Museu de História Natural da UFMG foi contatado através do arqueólogo Paulo Junqueira. A proprietária da mina e da fazenda onde se encontravam as ruinas, a Mineração Socoimex, foi procurada com o propósito de viabilizar a execução do projeto. Em meio às conversações, aconteceu o improvável, os tratores da mineradora destruíram parte do complexo, que no projeto foi definido como setor industrial. Em regime de urgência foi elaborado o dossiê de tombamento que foi homologado em 1995. O Ministério Público foi acionado e aberto um processo. Quando foi assinado o Termo de Ajustamento de Conduta com a interveniência da Promotoria de Barão de Cocais, a Mineração Socoimex foi obrigada a financiar as escavações e o salvamento arqueológico do Setor Industrial da Mina de Gongo Soco e seu entorno. Em 1995, foi firmado um convênio entre a Vale, a Socoimex e o IEPHA, no qual a primeira financiaria as pesquisas arqueológicas no Setor Social, a segunda o Setor Industrial e o último coordenaria os trabalhos. Os trabalhos de campo começaram no dia 24 de agosto e terminaram em 29 de outubro de 1996. A responsabilidade pelos trabalhos de arqueologia ficou a cargo do arqueólogo Paulo Junqueira do Museu de História Natural da UFMG (Gomes 2011). Atualmente a área está corre o risco da ruptura do talude da cava, ruptura da Barragem Sul Inferior, ruptura da Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ) e o risco de perda de todo o patrimônio geomineiro de Gongo Soco. |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse tem problemas de preservação e os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão alterados ou modificados | 1 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 4 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | A realização de amostragem ou de trabalho de campo é muito difícil de ser conseguida devido à existência de limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) | 1 |
Valor Científico | 315 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos | 4 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 100 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 4 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 280 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O acesso por estudantes e turistas é muito difícil devido a limitações existentes (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 1 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse | 3 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 20 km do local de interesse | 3 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação de alguns elementos geológicos | 3 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 270 | |||
Valor Turístico | 210 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
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Valor Científico: | 315 |
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Valor Educativo: | 270 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 210 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 280 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a curto prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - Parque |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -19.96889937284134 e Longitude: -43.588101265850135 |
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Ponto 2: | Latitude: -19.97125140127887 e Longitude: -43.577098846435554 |
Ponto 3: | Latitude: -19.971561473149805 e Longitude: -43.57316672605521 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
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Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |