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Trilha Casca d'Anta
São Roque de Minas - MG , Lat.: -20.314239502 Long.: -46.527301788
Última alteração: 22/11/2021 18:40:57
Status: Em análise
Sítio da Geodiversidade de Relevância Nacional.
Valor Científico: 175
Valor Educativo: 300 (Relevância Nacional)
Valor Turístico: 270 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação: 100 (Risco Baixo)


Expandir todos / Recolher

Identificação

Designação

Nome do Sítio: Trilha Casca d'Anta
Título Representativo: A trilha da geodiversidade da Canastra; A geotrilha do extremo sul da Faixa Brasília
Classificação temática principal: Geomorfologia
Classificação temática secundária: Tectônica
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº: 027
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: Sim (Serra da Canastra - MG)

Localização

Latitude: -20.314239502
Longitude: -46.527301788
Datum: SIRGAS2000
Cota: 872 m
Estado: MG
Município: São Roque de Minas
Distrito: São José do Barreiro
Local: Portaria 04 - Parque Nacional da Serra da Canastra
Ponto de apoio mais próximo: Restaurante "Fazenda Dois Irmãos"
Ponto de referência rodoviária: Rodovia MG-050 até à cidade Piumhi (MG).
Acesso: O acesso à trilha pode ser feito, por estradas asfaltadas, pela rodovia MG-050 e na cidade de Piumhi, toma-se a rodovia MG-431 até Vargem Bonita. A partir dessa cidade, o caminho até ao início da trilha Casca d’Anta é feito por estrada municipal de terra em direção a São José do Barreiro (município de São Roque de Minas) e, por fim, até uma das entradas (portaria 04) do Parque Nacional da Serra da Canastra. Depois de passar a portaria do parque descer cerca de 20 metros até ao Antigo Sub-Centro de Visitantes até ao início da trilha Casca d'Anta.

Imagem de identificação

Resumo

Resumo
A trilha Casca d’Anta, com aproximadamente 4 km de extensão, e cerca de 400 m de elevação, conecta a portaria 04 do Parque Nacional da Serra da Canastra (PNSC), com as partes baixa e alta da Cachoeira Casca d’Anta. A trilha foi dividida em três segmentos: i) Segmento Comum; ii) Parte Alta e iii) Parte Baixa da Cachoeira Casca D’Anta, com 12 pontos inventariados. Foram selecionados 4 pontos que melhor representam a geodiversidade presente na trilha, os pontos 2, 6, 8 e 12. O ponto 2 da trilha Casca d’Anta (coordenadas: S 20º 18.790' W 046º31.609', cota: 821 m) situa-se próximo ao leito do rio São Francisco (Segmento Comum), aproximadamente 1200 m a jusante da Cachoeira Casca d’Anta, a maior queda d’água (186 m) da região e do total do curso do rio, representando o ex-libris de todo o parque. Neste local, corre o atual leito do rio com piscinas naturais de águas cristalinas. A antiga planície de inundação é registrada pela deposição de terraços fluviais, a cotas ligeiramente superiores, do tipo embutido. A atual planície de inundação é estreita e os rebordos são formados pelas antigas camadas de aluviões e pelo afloramento rochoso. O leito menor do rio está quase sempre submerso, variando o nível de água com as estações do ano. Observam-se marmitas de gigante. O ponto 6 da trilha Casca d’Anta (coordenadas: S 20º 17.963' W 046º 31.744', cota: 1197 m) está compreendido entre a parte baixa e alta da Cachoeira Casca D’anta (Segmento Parte Alta), inserido na escarpa quartzítica e propicia uma visão panorâmica do Chapadão da Canastra, além da paisagem envolvente com o Chapadão da Babilônia e do Vão dos Cândidos (vale intermontanas entre o Chapadão da Canastra e o da Babilônia). Este local apresenta afloramentos rochosos deformados em zona de cisalhamento (quartzitos e quartzoxistos). Desta forma, ao analisar a paisagem atentamente é possível notar as dobras à macro escala (chapadões) e em microescala (grãos de quartzo “boudinados” e clivagem de crenulação). O ponto 8 da trilha Casca d’Anta (coordenadas: S 20º 18.048' W 046º 31.406', cota: 1222 m) é a última parada do Segmento Parte Alta da Cachoeira Casca D’Anta. Este situa-se na margem direita do rio São Francisco, no topo da escarpa quartzítica do Chapadão da Canastra, controlada na sua base por uma falha de empurrão (direção NW-SE), e apresenta um mirante para o Chapadão da Babilônia e o Vão dos Cândidos (a SW da área). A escarpa quartzítica apresenta declives elevados, superiores a 45º ou mais de inclinação. Nas proximidades surge o leito do rio, estreito e com paredes ingremes e de estrato rochoso, gerando uma canyon, com direção (NE-SW) perpendicular à direção estrutural regional. Existem algumas piscinas naturais com águas cristalinas, a cotas um pouco superiores. Ao contrário do ponto 2, aqui no curso superior do rio, os blocos e matacões estão ausentes e, o rio despenca cerca de 186 m, desde o platô do Chapadão da Canastra até ao Vão dos Cândidos (vale tectônico intermontanas). O ponto 12 da trilha Casca d’Anta (coordenadas: S 20º 18.179' W 046º 31.392', cota: 900 m) é a última parada do Segmento Parte Baixa da Cachoeira Casca D'Anta, culminando no poço de águas frias e escuras da referida cachoeira e na base da escarpa quartzítica do Chapadão da Canastra. Neste ponto é possível observar matacões e blocos (com dimensão >5 m) oriundos da escarpa quartzítica, acumulando estes depósitos de talude em sua base. Observa-se o canyon, gerado pela ação da água do rio (erosão regressiva) e com direção ortogonal à deformação principal (NW-SE). A escarpa quartzítica é formada predominantemente por quartzitos e quartzitos micáceos do Grupo Canastra (erosão diferencial entre os dois litótipos é observada na escarpa). O local possui grande beleza cênica e constitui-se como a primeira e maior queda d’água do rio São Francisco, popularmente conhecido como Velho Chico.
Abstract
Autores e coautores
1º Autor: Nuno Manuel Martinho Vieira, Instituto de Geociências - IGEO, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Campus Universitário de Ondina, Av. Adhemar de Barros, s/n, CEP: 40170-110 Salvador - Bahia - Brasil; e-mail: nuno_ksudachix@hotmail.com
2ª Autor: João Paulo Silva dos Santos, Instituto de Geociências e Ciências Exatas - IGCE , Universidade Estadual Paulista - UNESP - Campus Rio Claro, Av. 24 A, 1515 - Bela Vista, CEP 13506-900, Rio Claro - São Paulo - Brasil; e-mail: jpgeo17@gmail.com

Contexto

Geológico

Enquadramento Geológico Geral:
    PROVÍNCIAS ESTRUTURAIS DO BRASIL - São Francisco
Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período):
PROTEROZOICO, NEOPROTEROZOICO
Ambiente Dominante:
  • Metamórfico
Tipo de Unidade: Unidade Litoestratigráfica
Nome: GRUPO CANASTRA
Outros: Quartzoxisto
Rocha Predominante: Quartzito
Rocha Subordinada: Quartzito micáceo
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : Na área afloram, em grande maioria, quartzitos puros, com coloração branca e granulação fina definidos por Barbosa et al. (1970) e incluídos por estes autores no Grupo Canastra. A estratigrafia das rochas do Grupo Canastra, que afloram ao longo da trilha Casca d’Anta, não estão inteiramente compreendidas, devido à intensa deformação que ocorre na base da escarpa quartzítica (ponto 12), mas também em zonas de cisalhamento que ocorrem localmente (ponto 6).
No ponto 3 afloram terraços fluviais integralmente embutidos, com espessuras variáveis (entre 1 a 5m) a cotas ligeiramente superiores, nas margens do leito rochoso do rio São Francisco.
No ponto 6 afloram quartzo xistos com clivagem de crenulação, denotando as dobras à microescala, em zona de cisalhamento local. O afloramento é relativamente pequeno e também apresenta uma visão panorâmica para a escarpa quartzítica do Chapadão da Canastra, e para o Vão dos Cândidos e Chapadão da Babilônia.
No ponto 8, no topo da escarpa quartzítica, com cerca de 300 m de altura, e declives bastante acentuados, contempla-se a paisagem com um mirante para o Chapadão da Babilônia e o Vão dos Cândidos, a SW da área.
No ponto 12, no poço da Cachoeira Casca d'Anta, encontram-se recentes depósitos de talude, no sopé da escarpa quartzítica, constituídos por blocos e matacões de grande dimensões (>5 m).

Paleontológico

Local de ocorrência
Ramos da Paleontologia:
Taxons conhecidos:

Caracterização Geológica

Rochas Sedimentares

Ambientes Sedimentares:
  • Continental
  • Transicional
  • Marinho
Ambientes: Atuais/Antigos
Tipos de Ambientes:
  • Costeiro
  • Leque aluvial
  • Mares profundos
  • Mares rasos
Descontinuidades Estratigráficas:
Não se aplica.

Rochas Ígneas

Categoria: Não se aplica - Não se aplica
Aspectos Texturais:
  • Outros:
Estruturas:

Rochas Metamórficas

Metamorfismo: Regional (dinamotermal)
Facie Metamorfismo: Xisto verde
Texturas:
  • Granoblástica
  • Lepidoblástica
  • Porfiroblástica
  • Outros:
Estruturas:
  • Foliação

Deformação das Rochas

Tipo de Deformação: Dúctil / Rúptil
Regime Tectônico: Compressional
Estruturas Lineares:
  • Eixo de boudins
  • Eixo de dobra
  • Lineação de estiramento
  • Lineação mineral
Estruturas Planas:
  • Foliação
  • Clivagem
  • Falha
  • Fratura
  • Diques e veios
  • Zona de cisalhamento
  • Outros:

Feições de Relevo

FR1a - Planícies Aluviais (planícies de inundação)
FR1b - Terraços Fluviais
FR1e - Rampas de Tálus (cones de dejeção)
FR5a - Gargantas epigênicas (water-gaps)
FR5e - Cachoeiras
FR6a - Superfícies de aplainamento
FR7c - Escarpas
FR7c2 - Escarpas estruturais
FR11d - Serra
FR11f - Crista
FR11j - Depressão

Ilustração

Figura 1 – Esboço da escarpa quartzítica S/SW do Chapadão da Canastra, controlada tectonicamente, na sua base, por falha de empurrão com direção NW-SE. A falha justapõe unidades metassedimentares mais antigas, e mais resistentes à erosão, as rochas do Grupo Canastra (Mesoproterozóico?) sobre rochas do Grupo Canastra Indeterminado e Bambuí, mais recentes (Neoproterozóico?) e suscetíveis ao intemperismo. As rochas do Grupo Bambuí já foram inteiramente erodidas na seção da trilha Casca d’Anta.
Figura 1 – Esboço da escarpa quartzítica S/SW do Chapadão da Canastra, controlada tectonicamente, na sua base, por...
Figura 2 – Modelo esquemático da seção longitudinal do curso inferior do rio São Francisco no ponto 2 (coordenadas: S 20º 18.790' W 046º31.609', cota: 821 m) da trilha Casca d’Anta, a jusante da Cachoeira Casca d’Anta, onde se observam terraços fluviais nas margens do leito maior do rio. Os terraços fluviais são do tipo integralmente embutidos e estão cobertos por densa vegetação (mata ciliar). Blocos e matacões perfazem os diques marginais que limitam o leito menor do rio.
Figura 2 – Modelo esquemático da seção longitudinal do curso inferior do rio São Francisco no ponto 2 (coordenadas:...

Interesse

Dados

Pelo Conteúdo
  • Geomorfológico
  • Neotectônica
  • Hidrológico
  • Metamórfico
  • Tectono-estrutural
Interesse associado
  • Expressão cênica
  • Ecológico
  • Histórico / Cultural
  • Valor estético
Pela sua possível utilização
  • Turística (Recreativa)
  • Científica
  • Educativa

Observações

Observações Gerais
Apesar do elevado valor educacional e geoturístico da trilha Casca d’Anta, e tratando-se de uma trilha localizada dentro de uma Unidade de Conservação (UC) com status de Parque Nacional, no PNSC, que já recebe proteção legislada (Decreto nº 70.355, Brasil, 1972), atualmente, esta não está equipada com estruturas e painéis interpretativos dos locais da geodiversidade e da paisagem em geral.
O presente trabalho pretende contribuir com o conhecimento geocientífico da área, e promover a trilha Casca d’Anta a uma secção de geodiversidade, segundo tipologia de Fuertes-Gutiérrez & Fernández-Martínez (2010), com relevância nacional (classificação Geossit, Brilha, 2015), de modo a melhorar as condições de interpretação e proteção do patrimônio geológico, geomorfológico, tectono-estrutural e hidrológico da trilha, e na Serra da Canastra, em geral.
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Imagens Representativas e Dados Gráficos

Figura 3 – Fotografias de campo do ponto 2 (coordenadas: S 20º 18.790' W 046º31.609', cota: 821 m) da trilha Casca d’Anta – Leito do Velho Chico (Segmento Comum): A) Planície de inundação e leito menor do rio São Francisco, popularmente conhecido por Velho Chico e visão panorâmica para N/NE da escarpa quartzítica do Chapadão da Canastra de direção NW-SE. B) Leito rochoso e estreito do rio com visão panorâmica para a Cachoeira Casca d’Anta, e sua garganta (canyon) na parte superior (direção NE-SW).
Figura 3 – Fotografias de campo do ponto 2 (coordenadas: S 20º 18.790' W 046º31.609', cota: 821 m) da trilha Casca...
Figura 3 – Fotografias de campo do ponto 2 (coordenadas: S 20º 18.790' W 046º31.609', cota: 821 m) da trilha Casca d’Anta – Leito do Velho Chico (Segmento Comum): C) Leito vazante do rio com piscinas naturais com mirada para SE. D) Terraços fluviais integralmente embutidos, a cotas ligeiramente superiores, margeiam o atual leito do rio e estão cobertos por mata ciliar, com mirada para NE.
Figura 3 – Fotografias de campo do ponto 2 (coordenadas: S 20º 18.790' W 046º31.609', cota: 821 m) da trilha Casca...
Figura 3 – Fotografias de campo do ponto 2 (coordenadas: S 20º 18.790' W 046º31.609', cota: 821 m) da trilha Casca d’Anta – Leito do Velho Chico (Segmento Comum): E) Sedimentos mal calibrados do rio, com a presença de grãos de areia, cascalho e blocos/matacões. F) Leito rochoso do rio São Francisco, com blocos de quartzito provenientes do Chapadão da Canastra, com dimensões maiores de 5 m (observar seta para escala), arrastados nas épocas de elevada precipitação.
Figura 3 – Fotografias de campo do ponto 2 (coordenadas: S 20º 18.790' W 046º31.609', cota: 821 m) da trilha Casca...
Figura 3 – Fotografias de campo do ponto 2 (coordenadas: S 20º 18.790' W 046º31.609', cota: 821 m) da trilha Casca d’Anta – Leito do Velho Chico (Segmento Comum): G) Marmita de gigante, com mais de 30 cm de diâmetro. H) Bloco rolado ex-situ no leito menor do rio, de quartzito micáceo com fenocristais orientados de biotita.
Figura 3 – Fotografias de campo do ponto 2 (coordenadas: S 20º 18.790' W 046º31.609', cota: 821 m) da trilha Casca...
Figura 4 – Fotografias de campo do ponto 6 (coordenadas: S 20º 17.963' W 046º 31.744', cota: 1197 m) da trilha Casca d’Anta– Panorâmica do Chapadão da Babilônia e Vale dos Cândidos (Segmento Parte Alta): A) Panorâmica da escarpa quartzítica do Chapadão da Canastra, observado a SW da área de estudo, no Morro do Carvão, no Vale dos Cândidos (mirada para NNE). B) Panorâmica da escarpa quartzítica do Chapadão da Canastra, observado a SW da área de estudo, no Morro do Carvão, no Vale dos Cândidos (mirada para NNW). C) Panorâmica do Chapadão da Babilônia, do Morro do Carvão e do Vale dos Cândidos, observados a SW da área, no Chapadão da Canastra.
Figura 4 – Fotografias de campo do ponto 6 (coordenadas: S 20º 17.963' W 046º 31.744', cota: 1197 m) da trilha Casca...
Figura 4 – Fotografias de campo do ponto 6 (coordenadas: S 20º 17.963' W 046º 31.744', cota: 1197 m) da trilha Casca d’Anta – Panorâmica do Chapadão da Babilônia e Vale dos Cândidos (Segmento Parte Alta): D) Panorâmica do Vale dos Cândidos, o vale intermontanas entre o Chapadão da Canastra, a NE (lado esquerdo), e o Chapadão da Babilônia, a SW (lado direito), no topo do Morro do Carvão, a SW da área de estudo (mirada para ENE). E) e F) Quartzo xistos com foliação do tipo clivagem de crenulação em zona de cisalhamento local, denotando microdobras e grãos de quartzo “boudinados” (tectônica dúctil à microescala).
Figura 4 – Fotografias de campo do ponto 6 (coordenadas: S 20º 17.963' W 046º 31.744', cota: 1197 m) da trilha Casca...
Figura 5 – Fotografias de campo do ponto 8 (coordenadas: S 20º 18.048' W 046º 31.406', cota: 1222 m) da trilha Casca d’Anta – Topo da escarpa quartzítica do Chapadão da Canastra (Segmento Parte Alta): A) Perfil da escarpa quartzítica do Chapadão da Canastra, com cerca de 300 m de altura e declive bastante acentuado (>45º). B) Garganta esculpida nos quartzitos do Grupo Canastra, no leito superior do Velho Chico, de onde despenca a Cachoeira Casca d’Anta (desnível de aproximadamente 200 m).
Figura 5 – Fotografias de campo do ponto 8 (coordenadas: S 20º 18.048' W 046º 31.406', cota: 1222 m) da trilha Casca...
Figura 5 – Fotografias de campo do ponto 8 (coordenadas: S 20º 18.048' W 046º 31.406', cota: 1222 m) da trilha Casca d’Anta – Topo da escarpa quartzítica do Chapadão da Canastra (Segmento Parte Alta): C) Piscinas naturais (observar seta para escala) no leito superior do Velho Chico, a montante da garganta e da Cachoeira Casca d’Anta. D) Mirante para o Chapadão da Babilônia, Vale dos Cândidos e Morro do Carvão, a SW da área de estudo.
Figura 5 – Fotografias de campo do ponto 8 (coordenadas: S 20º 18.048' W 046º 31.406', cota: 1222 m) da trilha Casca...
Figura 6 – Fotografias de campo do ponto 12 (coordenadas: S 20º 18.179' W 046º 31.392', cota: 900 m) da trilha Casca d’Anta – Poço da Cachoeira Casca d’Anta (Segmento Parte Baixa): A) Panorâmica da queda d’água, com cerca de 186 m de altura, na Cachoeira Casca d’Anta, o ex-libris de todo o Parque Nacional da Serra da Canastra. B) Escarpa quartzítica S/SW do Chapadão da Canastra, com aproximadamente 300 m de desnível, onde é possível observar a erosão diferencial entre os quartzitos puros e os micáceos e a intensa deformação tectônico-estratigráfica na sua base.
Figura 6 – Fotografias de campo do ponto 12 (coordenadas: S 20º 18.179' W 046º 31.392', cota: 900 m) da trilha Casca...
Figura 6 – Fotografias de campo do ponto 12 (coordenadas: S 20º 18.179' W 046º 31.392', cota: 900 m) da trilha Casca d’Anta – Poço da Cachoeira Casca d’Anta (Segmento Parte Baixa): C) Poço de águas escuras e frias da Cachoeira Casca d’Anta, com a presença de blocos e matacões (> 5 m de diâmetro) depositados na base da escarpa quartzítica do Chapadão da Canastra. D) Panorâmica do leito rochoso do rio, a jusante da Cachoeira Casca d’Anta, suas margens constituídas por terraços fluviais integralmente embutidos e cobertos com exuberante mata ciliar e, ao fundo, o Chapadão da Babilônia, a SW da área inventariada.
Figura 6 – Fotografias de campo do ponto 12 (coordenadas: S 20º 18.179' W 046º 31.392', cota: 900 m) da trilha Casca...

Conservação

Unidade de Conservação

Nome da UC Tipo da UC Unidade de Conservação Situação da Uc
PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA ( Federal) UC de Proteção Integral Parque
  • Criada

Proteção Indireta

Relatar:

Uso e Ocupação

Propriedade do Terreno
Público / Federal
Area Rural
  • Agricultura familiar
  • Agricultura intensiva
  • Assentamento rural
  • Florestal
  • Mineração
  • Pecuária
Area Urbana
  • Loteamento (estruturas urbanas)
Fragilidade
Baixa
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo:
Não tem dificuldades de acesso.

Quantificação


Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Ítem Peso Resposta Valor
A1 - Representatividade 30 O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) 2
A3 - Reconhecimento científico 5 Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) 2
A4 - Integridade 15 Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados 4
A5 - Diversidade geológica 5 Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica 2
A6 - Raridade 15 Existem, na área de estudo, 4-5 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) 1
A7 - Limitações ao uso 10 É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes 2
A2 - Local-tipo 20 Não se aplica. 0
Valor Científico 175

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Ítem Peso Resposta Valor
B1 - Deterioração de elementos geológicos 35 Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários 1
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação 20 Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação 1
B3 - Proteção legal 20 Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso 1
B4 - Acessibilidade 15 Local de interesse sem acesso direto por estrada mas situado a menos de 1 km de uma estrada acessível por veículos 1
B5 - Densidade populacional 10 Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 1
Risco de Degradação 100

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Ítem P.E P.T Resposta Valor
C1 - Vulnerabilidade 10 10 Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas 4
C2 - Acesso rodoviário 10 10 Local de interesse sem acesso direto por estrada, mas situado a menos de 1 km de uma estrada acessível por ­­veículo 1
C3 - Caracterização do acesso ao sítio 5 5 O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas só depois de ultrapassar certas limitações (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) 2
C4 - Segurança 10 10 Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro 2
C5 - Logística 5 5 Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse 4
C6 - Densidade populacional 5 5 Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 1
C7 - Associação com outros valores 5 5 Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse 4
C8 - Beleza cênica 5 15 Local de interesse ocasionalmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos 3
C9 - Singularidade 5 10 Ocorrência de aspectos únicos e raros na região 2
C10 - Condições de observação 10 5 A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições 4
C11 - Potencial didático 20 0 Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino 4
C12 - Diversidade geológica 10 0 Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade 3
C13 - Potencial para divulgação 0 10 Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público 4
C14 - Nível econômico 0 5 Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado 1
C15 - Proximidade a zonas recreativas 0 5 Local de interesse localizado a menos de 10 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas 3
Valor Educativo 300
Valor Turístico 270

Classificação do sítio

Relevância: Sítio da Geodiversidade Relevância Nacional
Valor Científico: 175
Valor Educativo: 300 (Relevância Nacional)
Valor Turístico: 270 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação: 100 (Risco Baixo)

Recomendação

Urgência à Proteção global: Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: Necessário a longo prazo
Unidade de Conservação Recomendado: UC de Proteção Integral - Parque
Justificativa: Na trilha Casca d’Anta é possível observar vários elementos da geodiversidade, nomeadamente de aspetos geomorfológicos, estruturais (tectônicos) e hidrológicos, que permitem reconstruir a história geológica evolutiva da região da Serra da Canastra. A trilha Casca d’Anta está inserida no interior do Parque Nacional da Serra da Canastra (PNSC), no entanto, segundo Brilha (2015), não recebe tratamento adequado de protocolos da geoconservação, tampouco é valorizada do ponto de vista geocientífico e educacional, e mesmo geoturístico.
Na trilha Casca d’Anta não existem painéis interpretativos, ou disponibilidade de textos educativos (impressos ou digitais) no âmbito institucional do PNSC. Na atualidade, a estrutura, os equipamentos e o modo de preparação do parque são insuficientes para o uso educativo e turístico da trilha Casca d’Anta e de outros locais com interesse geológico, geomorfológico e paisagístico da região da Serra da Canastra.
Propomos a promoção e divulgação da trilha Casca d'Anta a geotrilha de relevância nacional, do extremo sul da Faixa Brasília, no SW de Minas Gerais.

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

Ponto 1: Latitude: -20.30501677664061 e Longitude: -46.52930907905102
Ponto 2: Latitude: -20.31439439841683 e Longitude: -46.52728132903577
Ponto 3: Latitude: -20.314313906226516 e Longitude: -46.52694873511793
Ponto 4: Latitude: -20.314062367861965 e Longitude: -46.52660541236402
Ponto 5: Latitude: -20.313307750315552 e Longitude: -46.52666978538036
Ponto 6: Latitude: -20.312854978021733 e Longitude: -46.52666978538036
Ponto 7: Latitude: -20.312311649520854 e Longitude: -46.52600459754467
Ponto 8: Latitude: -20.311818627564058 e Longitude: -46.52554325759412
Ponto 9: Latitude: -20.311235048524548 e Longitude: -46.52418069541456
Ponto 10: Latitude: -20.311043875602174 e Longitude: -46.5236657112837
Ponto 11: Latitude: -20.31065146728497 e Longitude: -46.52268938720226
Ponto 12: Latitude: -20.310339552271973 e Longitude: -46.52211003005506
Ponto 13: Latitude: -20.309444050839208 e Longitude: -46.52192763984205
Ponto 14: Latitude: -20.30866928699319 e Longitude: -46.52232460677624
Ponto 15: Latitude: -20.30786433343607 e Longitude: -46.52256064116955
Ponto 16: Latitude: -20.306878259625158 e Longitude: -46.522914692759514
Ponto 17: Latitude: -20.306113544999274 e Longitude: -46.52302198112011
Ponto 18: Latitude: -20.3055601307434 e Longitude: -46.52302198112011
Ponto 19: Latitude: -20.3049463417099 e Longitude: -46.52315072715284
Ponto 20: Latitude: -20.304392923282503 e Longitude: -46.522989794611945
Ponto 21: Latitude: -20.304191679727616 e Longitude: -46.522871777415276
Ponto 22: Latitude: -20.30342695183393 e Longitude: -46.52259282767774
Ponto 23: Latitude: -20.30290371478347 e Longitude: -46.52221731841564
Ponto 24: Latitude: -20.302179229795115 e Longitude: -46.5217023342848
Ponto 25: Latitude: -20.30162580147905 e Longitude: -46.52130536735058
Ponto 26: Latitude: -20.30114280787806 e Longitude: -46.52109079062939
Ponto 27: Latitude: -20.300730249651146 e Longitude: -46.52157358825208
Ponto 28: Latitude: -20.299975567124044 e Longitude: -46.521627232432365
Ponto 29: Latitude: -20.29953281833007 e Longitude: -46.521713063120856
Ponto 30: Latitude: -20.298878755296002 e Longitude: -46.52189545333387
Ponto 31: Latitude: -20.298234752071757 e Longitude: -46.522163674235344
Ponto 32: Latitude: -20.29777187310058 e Longitude: -46.522099301219
Ponto 33: Latitude: -20.297329118007834 e Longitude: -46.52197055518627
Ponto 34: Latitude: -20.29704736410813 e Longitude: -46.52228169143201
Ponto 35: Latitude: -20.296735421692876 e Longitude: -46.52279667556287
Ponto 36: Latitude: -20.297037301459383 e Longitude: -46.52312926948072
Ponto 37: Latitude: -20.297429744276407 e Longitude: -46.52395538985729
Ponto 38: Latitude: -20.298073750847358 e Longitude: -46.524395272135735
Ponto 39: Latitude: -20.298083813428793 e Longitude: -46.52546815574169
Ponto 40: Latitude: -20.29784231129412 e Longitude: -46.526465937495246
Ponto 41: Latitude: -20.29762093400655 e Longitude: -46.527903601527214
Ponto 42: Latitude: -20.297238554310205 e Longitude: -46.52927689254284
Ponto 43: Latitude: -20.29694673759121 e Longitude: -46.53012447059156
Ponto 44: Latitude: -20.297228491673923 e Longitude: -46.531014963984504
Ponto 45: Latitude: -20.297641059227622 e Longitude: -46.53158359229565
Ponto 46: Latitude: -20.298436003366955 e Longitude: -46.531701609492316
Ponto 47: Latitude: -20.30056925102058 e Longitude: -46.53106860816479
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio:

Responsável

Nome: Nuno Manuel Martinho Vieira
Email: nuno_ksudachix@hotmail.com
Profissão: Geólogo, Doutorando
Instituição: UFBA - Universidade Federal da Bahia
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1171108232427528

Comentários (1)


Comentários enviados.

Nuno Manuel Martinho Vieira em 22/11/2021 às 18:40:11 comentou:

Este trabalho é parte dos objetivos do TCC de João Paulo Silva dos Santos (Unesp - Rio Claro) sob minha orientação. O trabalho foi apresentado na disciplina GEOC52-Patrimônio Geológico e Geoconservação, oferecida pelo Programa de Pós-Graduação em Geologia da Universidade Federal da Bahia (UFBa).