Visualizando
Monte Serrat: Um morro granítico expressivo da Suíte Aracruz
Aracruz -
ES , Lat.:
-19.752023697 Long.:
-40.307765961
Última alteração: 08/03/2022 13:00:51
Última alteração: 08/03/2022 13:00:51
Status: Em análise
Sítio da Geodiversidade de Relevância Nacional.
Valor Científico:
130
Valor Educativo:
245 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
235 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
135 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Monte Serrat: Um morro granítico expressivo da Suíte Aracruz |
---|---|
Título Representativo: | Parque Natural Municipal do Aricanga , situado a 10 Km de Aracruz: importante área de preservação, frequentado para educação ambiental, práticas de Caminhada, Mountain Bike e Voo Livre. |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | Petrologia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -19.752023697 |
---|---|
Longitude: | -40.307765961 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | 800m m |
Estado: | ES |
Município: | Aracruz |
Distrito: | Guaraná |
Local: | Taquaral |
Ponto de apoio mais próximo: | Cidade de Aracruz |
Ponto de referência rodoviária: | |
Acesso: | A partir de Vitória, dista 80km, toma-se a BR-101, em sentido ao norte do estado do Espírito Santo, passa pelos municípios de Serra e Fundão e , quando estiver chegando a Ibiraçu, passa-se pela lanchonete parada Obrigatória, entre em um trevo à direita e siga pela Rodovia ES-257 até Aracruz. Seguindo pela rodovia ES-124 no sentido BR 101 são 10km a partir do centro da cidade de Aracruz até a localidade Taquaral. Chega-se de carro até próximo o início do pé do morro. O município de Aracruz teve origem em 1956, com um aldeamento jesuíta denominado Aldeia Nova, às margens dos rio Piraquê-Açu, que possui o quinto maior manguezal da América Latina. É o único município capixaba que anida possui índios aldeados. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
---|
Localizado no distrito de Taquaral, a 10Km da sede, Aracruz, Monte Serrat, esta situado na porção nordeste da estrutura externa mais elevada da Suíte Aracruz (Vieira et al., 2018) esculpindo a auréola externa da suíte. No centro da suíte ocorre uma depressão onde estão cartografados charnockito, norito, diorito. Caracteriza-se por um morro de vegetação rasteira desde o sopé até o cume com árvores de pequeno porte. Com 800m de altitude, possui no topo, no alto de uma pedra, a construção de uma igrejinha conhecida por Igreja de Monte Serrat uma pequenina ermida em que cabem apenas cinco pessoas em pé. Esta suíte possui composição heterogênea, com forte evidência de mistura mecânica processada na câmara magmática entre magma de composição diorítica e granítica, onde estão individualizados os seguintes litotipos: granito porfirítico, charnockito, norito, diorito e xenólito de cordierita-granada gnaisse em granito porfirítico. Monte Serrat está esculpido em granito porfirítico. Rochas ornamentais são extraídas em rocha de composição norítica e ocorre pedreira em atividade com extração para brita nas proximidades da cidade de Aracruz. |
Abstract |
---|
Located in the district of Taquaral, 10 km from the headquarters, Aracruz, Monte Serrat is located in the northeast portion of the highest external structure of the Aracruz Suite (Vieira et al., 2018) sculpting the external halo of the suite. In the center of the suite there is a depression where charnockite, norite and diorite are mapped. It is characterized by a hill of undergrowth from the base to the summit with small trees. With an altitude of 800m, it has at the top, on top of a rock, the construction of a little church known as Igreja de Monte Serrat, a tiny chapel in which only five people can stand. This suite has a heterogeneous composition, with strong evidence of mechanical mixing processed in the magma chamber between magma of dioritic and granitic composition, where the following lithotypes are individualized: porphyritic granite, charnockite, norite, diorite and cordierite-garnet gneiss xenolith in porphyritic granite. Monte Serrat is carved from porphyritic granite. Ornamental rocks are extracted from rock of noritic composition and there is an active quarry with extraction for crushed stone near the city of Aracruz. |
Autores e coautores |
---|
Autor: Valter Salino Vieira - Serviço Geológico do Brasil/CPRM-SUREG/BH Co-autor: Paulo de Tarso Ferro de Oliveira Fortes - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Co-autor: Ariadne Marra de Souza - Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Geologia Co-autor: Diego Guilherme da Costa Gomes - Serviço Geológico do Brasil/CPRM-SUREG/BH |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
---|
|
Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
---|
Paleozoico- Cambriano |
Ambiente Dominante: |
---|
|
Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
---|---|
Nome: | Suíte Aracruz |
Outros: | Norito, diorito |
Rocha Predominante: | Granito |
Rocha Subordinada: | Charnockito |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Granito Porfirítico é a litologia predominante no Monte Serrat, que é uma das feições presentes na Suíte Aracruz. Este granito porfirítico apresenta uma matriz de granulação média e cor cinza, envolvendo megacristais com tamanho de até 3x1 cm de dimensões. Localmente exibe foliação de fluxo magmático e está cortado por aplito granítico. Nesta suíte ocorre a Pedreira Aracruz que exibe evidências de mistura mecânica processada na câmara magmática entre magma de composição diorítica e granítica.Também são observados xenólitos de gnaisse de granulação fina, cor cinza esbranquiçada , dispostos aleatoriamente pela rocha. Estes xenólitos foram observados da parte mais elevada da porção leste desta suíte, em granito porfirítico. O Diorito ocorre na porção centro-norte da estrutura. Representa o relevo arrasado da suíte. Possui cor escura, granulação fina a média. Localmente está percolado por diques de composição quartzo-feldspática. A relação de contato com o granito porfirítico é de difícil observação. O Charnockito foi cartografado na porção sul da estrutura. Macroscopicamente é uma rocha bastante uniforme, de granulação grosseira, cor esverdeada em superfícies frescas e amarronzada quando parcialmente intemperizada. Não apresenta qualquer estruturação visível. O Norito foi cartografado na porção norte da estrutura, onde ocorre uma mineração em atividade para extração de rocha ornamental, denominada GRANSAL/IMATAME, exportando blocos cujos nomes comerciais são: Preto Aracruz, Preto São Gabriel, Preto Santa clara, Preto Baunilha. O nome comercial atual passou a ser denominado de Brazilian Black. Macroscopicamente é uma rocha bastante uniforme, mesocrática, granulação média, estrutura compacta e com superfícies frescas e amarronzadas quando parcialmente intemperizada. Não apresenta qualquer estruturação visível. A relação de contato com o granito porfirítico é de difícil observação. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
---|
|
Ramos da Paleontologia: |
---|
|
Taxons conhecidos: |
---|
|
Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
---|
|
Ambientes: |
---|
Tipos de Ambientes: |
---|
|
Descontinuidades Estratigráficas: |
---|
Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
---|
Aspectos Texturais: |
---|
|
Estruturas: |
---|
|
Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
---|
|
Estruturas: |
---|
|
Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
---|
Regime Tectônico: |
---|
Estruturas Lineares: |
---|
|
Estruturas Planas: |
---|
|
Feições de Relevo
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
---|
|
Interesse associado |
---|
|
Pela sua possível utilização |
---|
|
Observações
Observações Gerais |
---|
O primeiro estudo científico realizado Maciço Aracruz foi executado por Machado Filho (1998) que na ocasião estudou os granulitos azuis do Estado do Espírito Santo. Neste estudo este autor apresentou um mapa geológico da parte centro-sul do maciço, tendo delimitado o contorno do maciço, de composição granítica e textura porfirítica, e áreas de predominância de gabro equigranular, tonalito e granodiorito, sem estabelecer os contatos litológicos entre os litotipos identificados. Em seguida Fortes et al. (2013) publicaram a Folha Aracruz (SF.24-Y-D-IV) e dentre outras unidades, cartografaram o Maciço Aracruz, composto por granito alcalino porfirítico, charnockito, norito e diorito. Vieira et al. (2014) publicaram a primeira versão do Mapa Geológico do Espírito Santo, escala 1:400.000. Vieira & Menezes (2015) publicaram o texto explicativo dos mapas geológico e de recursos minerais do Estado do Espírito Santo. Em 2018, uma nova versão do Mapa Geológico do Espírito Santo foi publicada, tendo sido criadas as supersuítes Santa Angélica, Aimorés e Espírito Santo 3 e os maciços de Vieira et al. (2014) foram elevados para a categoria de suítes e concomitantemente o Maciço Aracruz, passou a ser denominado de Suíte Aracruz , incluído na Supersuíte Espírito Santo 3. Finalmente a mesma denominação de Suite Aracruz está contida nas versões do Mapa de Potencialidade das Rochas Ornamentais do Estado do Espírito Santo, escala 1:400.000 (Vieira & Gomes., 2019; 2020). No mês de out/2021 foi publicado no RIGEO/CPRM o Informe de Recursos Minerais - Programa Geologia, Mineração e Transformação Mineral, intitulado ROCHAS ORNAMENTAIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - Mapa de Potencialidades (Vieira et al. 2021) e dados detalhados do Maciço Aracruz estão contidos neste Informe, consistindo em uma unidade cujo norito é explotado no Estado do Espírito Santo, portanto muito bem aceito no Mercado das Rochas Ornamentais do Brasil e do Mundo. |
Bibliografia |
---|
FORTES, P. T. F. O.; BASTOS, A. C.; LANA, C. E.; ALTHOFF, F. J.; ESPINOZA, J. A. A.; CAMPOS, R. S. Folha Aracruz (SF.24-Y-D-IV), escala 1:100.000. In: Programa Geologia do Brasil. Rio de Janeiro: CPRM – Serviço Geológico do Brasil – UFES. 2013. MACHADO FILHO, L. 1993.Granulitos Azuis do estado do Espírito Santo, Geologia e Uso como Rocha Ornamental. MSc. Thesis, Instituto de Geociências, Universidade federal do Rio de Janeiro, 85p: il. Mapas. VIEIRA, V.S; SILVA, M.A. da.; CORREA, T.R.; LOPES, N.H.B. Mapa Geológico do Estado do Espírito Santo – Escala 1:400.000. In: SIMEXIMIN – Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral, 6, 2014, Ouro Preto. Abstracts... Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil. 2014. VIEIRA, V.S. Mapa Geológico do Estado do Espírito Santo: escala 1:400.000. Belo Horizonte: CPRM, 2018. Disponível em: www.cprm.gov.br/rigeo. Acesso em: 10 out 2018. VIEIRA, V.S.; MENEZES, R.G. de. (Orgs). Geologia e Recursos Minerais do Estado Espírito Santo: texto explicativo dos mapas geológico e de recursos minerais do Estado do Espírito Santo. Belo Horizonte: CPRM, 2015. 289 p.(01 mapa geológico, escala 1:400.000 e 01 mapa de recursos minerais, escala 1:400.000 (Série Programa Geológico do Brasil – PGB). Disponível em www.cprm.gov.br/rigeo. Acesso em: 10 out 2018. VIEIRA, V.S.; GOMES, D.G.C. Mapa de Potencialidades das rochas ornamentais do Estado do Espírito Santo: versão preliminar. Belo Horizonte: CPRM, 2018. Disponível em www.cprm.gov.br/rigeo. Acesso em: 05 fev 2019. VIEIRA, V.S.; GOMES, D.G.C. Mapa de Potencialidades das Rochas ornamentais do Estado do Espírito Santo: Belo Horizonte: CPRM, 2018. Disponível em www.cprm.gov.br/rigeo. Acesso em: 05 set 2020. VIEIRA, V. S.; LOMBELLO, J.C.; GOMES, D. G. C.; OLIVEIRA, S. A. M de. ROCHAS ORNAMENTAIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - Mapa de Potencialidades. INFORME DE RECURSOS MINERAIS. Série Rochas e Minerais Industriais, n. 32. 72p, 2 anexos. 2021 |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
---|---|---|---|
Parque Natural Municipal do Aricanga (Privado) | UC de Proteção Integral | Parque |
|
Proteção Indireta
Relatar: | |
---|---|
Parque Natural Municipal de Aricanga. Importante área de preservação |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
---|---|---|---|---|
Público / |
Area Rural |
---|
|
Area Urbana |
---|
|
Fragilidade |
---|
Razoável |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
---|
Não existe dificuldade de acesso |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse ilustra razoavelmente elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 1 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse não está muito bem preservado, mas os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) ainda estão preservados | 2 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 4-5 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 1 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 130 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal, mas sem controle de acesso | 2 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 135 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos por atividade antrópica | 2 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 20 km do local de interesse | 3 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos | 2 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos comum nas várias regiões do país | 1 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados nas escolas de ensino secundário | 2 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 15 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 2 |
Valor Educativo | 245 | |||
Valor Turístico | 235 |
Classificação do sítio
Relevância: | Sítio da Geodiversidade Relevância Nacional |
---|
Valor Científico: | 130 |
---|---|
Valor Educativo: | 245 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 235 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 135 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
---|---|
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: | Localizado em Taquaral, a 10Km da Sede, Monte Serrat caracteriza-se por um morro de vegetação rasteira desde o sopé até o cume com árvores de pequeno porte. Com 800m de altitude, possui no topo, no alto de uma pedra, a construção de uma igrejinha conhecida por Igreja de Monte Serrat uma pequenina ermida em que cabem apenas cinco pessoas em pé. Recomenda-se a implementação de plano de manejo para o parque, pois segundo reportagem realizada pelo repórter Murilo Cuzzuo, em 23/11/2020 a Igrejinha de Monte Serra, entre outros danos, teve imagens de santos quebradas, cruz arrancada e porta arrombada. A Igreja foi construída, em 1931, por Euvaldo Soares Souza, conhecido como Osvaldo Baiano em alvenaria com paredes grossas. Recomenda-se por possuir: a) No Parque Natural Municipal do Aricanga diversas opções de trilhas, que percorrem a floresta de Mata Atlântica. A Trilha da Barriguda, por exemplo, é ideal para quem procura uma caminhada mais leve. Com 560 metros de extensão, o caminho leva até a imponente Barriguda, árvore da espécie Paineira-branca que encanta por sua forma e tamanho. b) Para quem busca aventura, a Trilha da Gruta é uma boa opção. Durante a caminhada é possível observar animais que vivem na reserva e também espécies de árvores nativas, como o Jacarandá Caviuna e a Peroba Rosa. O caminho passa por uma gruta, além de várias surpresas. c) Outra opção é a Trilha das Lagoas, uma das mais extensas que chega a quase 1700 metros. O percurso vale à pena, já que é possível aproveitar três lagoas localizadas dentro no parque. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Valter Salino Vieira |
---|---|
Email: | valter.vieira@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/4423534004739482 |