Geossit - Visualizar Geossítio

Identificação

Designação

Nome do Sítio:	Pico do Itacolomy do Buritizeiro
Título Representativo:	Monólito arenítico colunar do Grupo Areado na Bacia Sedimentar Sanfranciscana
Classificação temática principal:	Geomorfologia
Classificação temática secundária:	Sedimentologia
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº :	Não
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque:	Não

Localização

Latitude:	-17.081945419
Longitude:	-44.907157898
Datum:	SIRGAS2000
Cota:	m
Estado:	MG
Município:	Buritizeiro
Distrito:
Local:	Fazenda Itabirito
Ponto de apoio mais próximo:	Pirapora e Buritizeiro
Ponto de referência rodoviária:	Belo Horizonte
Acesso:	O geossítio localiza-se na Fazenda Itabirito no município de Buritizeiro, posicionado nas coordenadas: latitude 17o 06' 47"S e longitude 44o 53' 15" W, na propriedade do Sr. Eustáquio de Queiroz Filho. A partir do centro de Buritizeiro segue por 39 km por estrada de chão em direção ao Balneário das Pedras, atravessa a ponte do Córrego e segue por estrada vicinal até ponte do Córrego do Jatobá. Depois segue por mais 4 km e vira a esquerda e por mais alguns metros, vira a esquerda novamente, assim terá acesso a uma trilha para o pico, de onde é possível avistá-lo, e depois segue-se uma trilha de 15 minutos.

Imagem de identificação

Resumo

Resumo
O Pico do Itacolomy do Buritizeiro é um monumento geológico e geomorfológico na forma de um monólito arenítico colunar com cerca de dois a cinco metros de diâmetro e 25 metros de altura, na porção oriental da Serra do Jatobá, sendo visível a quilômetros de distância. O sítio localiza-se em uma superfície tabular dos arenitos do grupo Areado, Bacia Continental Sanfranciscana do Cretáceo Superior. O grupo Areado é composto por arenitos vermelhos com intercalações argilosas, dispostas em camadas horizontais a sub-horizontais que recobrem parcialmente as rochas do Grupo Bambuí. É um ponto turístico de rara beleza pela sua forma intrigante e também um lugar ideal para educação ambiental, pois além do relevo de ruínas de pedra, possui ecossistemas naturais preservados inseridos no bioma Cerrado, como as veredas, lagoas marginais e espécies endêmicas.

O Pico do Itacolomy do Buritizeiro é um monumento geológico e geomorfológico na forma de um monólito arenítico colunar com cerca de dois a cinco metros de diâmetro e 25 metros de altura, na porção oriental da Serra do Jatobá, sendo visível a quilômetros de distância. O sítio localiza-se em uma superfície tabular dos arenitos do grupo Areado, Bacia Continental Sanfranciscana do Cretáceo Superior. O grupo Areado é composto por arenitos vermelhos com intercalações argilosas, dispostas em camadas horizontais a sub-horizontais que recobrem parcialmente as rochas do Grupo Bambuí. É um ponto turístico de rara beleza pela sua forma intrigante e também um lugar ideal para educação ambiental, pois além do relevo de ruínas de pedra, possui ecossistemas naturais preservados inseridos no bioma Cerrado, como as veredas, lagoas marginais e espécies endêmicas.

Abstract
The Pico do Itacolomy of Buritizeiro is a geological and geomorphological heritage. It´s a columnar sandstone monolith about two to five meters in diameter and 25 meters high, in the eastern portion of the Jatobá Moutain Ridge, being visible from kilometers away. The geosite is located on tabular surface of the sandstones of the Areado Group, Upper Cretaceous Continental Sanfranciscana Basin. The Areado Group is composed of red sandstones with mudstone intercalations, arranged in horizontal to sub-horizontal layers that partially cover the rocks of the Bambuí Group. It is a tourist spot of rare beauty that has its shape and intriguing and in geomorphological terms. The place is ideal for environment education, because besides the ruiniform relief it also presents preserved natural ecosystems inserted in the Cerrado biome, as the veredas, marginal lagoons and endemic species.

Abstract

The Pico do Itacolomy of Buritizeiro is a geological and geomorphological heritage. It´s a columnar sandstone monolith about two to five meters in diameter and 25 meters high, in the eastern portion of the Jatobá Moutain Ridge, being visible from kilometers away. The geosite is located on tabular surface of the sandstones of the Areado Group, Upper Cretaceous Continental Sanfranciscana Basin. The Areado Group is composed of red sandstones with mudstone intercalations, arranged in horizontal to sub-horizontal layers that partially cover the rocks of the Bambuí Group. It is a tourist spot of rare beauty that has its shape and intriguing and in geomorphological terms. The place is ideal for environment education, because besides the ruiniform relief it also presents preserved natural ecosystems inserted in the Cerrado biome, as the veredas, marginal lagoons and endemic species.

Autores e coautores
Hernando Baggio Filho Universidade Federal dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha - UFVJM Adolf Heinrich Horn Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG Wallace Magalhães Trindade Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG, Campus Pirapora José Adilson Dias Cavalcanti Serviço Geológico do Brasil - CPRM

Contexto

Geológico

Enquadramento Geológico Geral:
BACIAS SEDIMENTARES EMERSAS DO FANEROZÓICO - Sanfranciscana

Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período):
Cretáceo

Ambiente Dominante:
Sedimentar

Tipo de Unidade:	Unidade Litoestratigráfica
Nome:	Grupo Areado
Outros:
Rocha Predominante:	Arenito
Rocha Subordinada:
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. :	O Pico do Itacolomy do Buritizeiro formou-se nos arenitos do Grupo Areado do Cretáceo Superior, localizado próximo as cidades de Buritizeiro e Pirapora. O grupo Areado é composto por arenitos vermelhos com intercalações argilosas, dispostas em camadas horizontais a sub-horizontais que recobrem parcialmente as rochas do Grupo Bambuí e foi dividido em três formações geológicas: Abaeté, Quiricó e Três Barras, que se depositaram em ambientes de leques aluviais, fluviais, eólicos e lacustrino (Barbosa 1965, Sgarbi et al. 2003). De acordo com Romano et al. (2013b), Pico do Itacolomy do Buritizeiro configura-se como uma insólita feição erosiva sob a forma de um monólito arenítico colunar visível a quilômetros de distância. Sua base está aproximadamente assentada na cota de 750m. Várias outras formas semelhantes, porém não tão conspícuas, ocorrem em uma vasta área em torno dele, porém ele é destacado por causa de sua forma peculiar. O Pico foi esculpido pelo vento em um arenito vermelho mal selecionado com estratificação plano-paralela e discretos estratos cruzados tabulares de amplitude centimétrica. A estratificação é sempre mal desenvolvida e o aspecto maciço é o mais visível. São também detectáveis pequenos grãos e manchas brancas que podem ser de feldspatos intemperizados. Em lâmina delgada o arenito do Pico do Itacolomy é mal selecionado com grãos grossos principalmente de quartzo e feldspato preservados, com grau de arredondamento médio e baixa esfericidade. A matriz é argilosa, mal selecionada e com micas detríticas mais grosseiras. Alguns grãos líticos estão também presentes e nota-se um imbricamento incipiente entre alguns grãos de quartzo, resultado de compactação diagenética com dissolução por pressão. A rocha tem muitos vazios que são interpretados como provenientes da retirada de material argiloso, provavelmente de fragmentos líticos intemperizados (Romano et al. 2013b). O Pico do Itacolomy possui uma altura em torno de 25m, diâmetro de 2m, forma cilíndrica da base para o topo sendo este marcado por uma forma do tipo "sino", a base possui uma forma alongada mergulhando em direção à porção baixa da vertente. A coluna do pico é seccionada com um conjunto de fraturas verticais e horizontais que estão preenchidas por sílica amorfa. Alguns processos geológicos e físico-químicos podem explicar a sua morfologia: a) preservação de um bloco de rocha mais resistente como ocorre em “Inntal” na Áustria; b) as rochas foram solidificadas por causa de fluidos subvulcânicos ricos em SiO2 e por outros compostos de cimentação, formando canais para as rochas vulcânicas sobrejacentes; c) um sistema de dobras horizontais onde as partes resistentes são as charneiras das dobras erodidas; d) as torres residuais podem ser o resultado da erosão a partir dos pares de fraturas presente na rocha; e) a estrutura residual foi gerada em função da mudança de nível de base das águas circulantes. O Pico é um ponto turístico de rara beleza que tem sua forma e intrigante por sendo classificado como um morro testemunho. Culturalmente possui alta significância, pois se acredita que em tempos passados era usado em ritos e celebrações indígenas. É considerado um símbolo da cidade de Buritizeiro podendo ser avistado de vários pontos altos da cidade e da região (Gomes e Silva 2012). O local é ideal para atividades de educação ambiental, pois além do relevo em ruínas apresenta ecossistemas naturais preservados inseridos do bioma Cerrado, como as veredas, lagoas marginais e espécies endêmicas. A cidade de Buritizeiro também é conhecida por suas cachoeiras, sendo que dentre elas se destacam a Cachoeira Grande localizada na Fazenda Santa Cruz, a Cachoeira do Córrego da Areia localizada na Fazenda dos Cristais, a Cachoeira das Andorinhas a uma distância de 13km da cidade, a Cachoeira do Riacho Doce localizada na Fazenda dos Cristais e a Cachoeira do Córrego do Gentil. Entre as cidades de Buritizeiro e Pirapora, as águas do Rio São Francisco passam uma série de corredeiras que se estendem por cerca de 600 metros a partir da Ponte Marechal Hermes. Além da beleza proporcionada pelas quedas d'água, as corredeiras oferecem boas condições para a pesca, por sua vez sendo realizada desde a época dos índios Cariris e que permanece até os dias atuais (www.buritizeiroturismo.blogspot.com, 2011).

Paleontológico

Local de ocorrência

Ramos da Paleontologia:

Taxons conhecidos:

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Caracterização Geológica

Rochas Sedimentares

Ambientes Sedimentares:
Continental

Ambientes:	Antigos

Tipos de Ambientes:
Desértico Fluvial entrelaçado Leque aluvial

Descontinuidades Estratigráficas:

Rochas Ígneas

Categoria:	Não se aplica - Não se aplica

Aspectos Texturais:
Outros:

Estruturas:

Rochas Metamórficas

Metamorfismo:

Facie Metamorfismo:

Texturas:
Outros:

Estruturas:

Deformação das Rochas

Tipo de Deformação:

Regime Tectônico:

Estruturas Lineares:

Estruturas Planas:
Outros:

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Feições de Relevo

FR6a - Superfícies de aplainamento
FR11g - Pico ou Cume

Ilustração

Figura 1 – Fotos do Pico do Itacolomy de Buritizeiro (fotos cedidas pela Prefeitura Municipal de Buritizeiro).

Figura 2 – Mapa de localização do Pico do Itacolomy do Buritizeiro (compilado do SIG da folha Pirapora, Romano et...

Figura 3 - Vista do Pico de Itacolomy a partir do sudeste (foto de Horn, 2019)..

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Interesse

Dados

Pelo Conteúdo
Estratigráfico Geomorfológico Sedimentológico

Interesse associado
Valor estético

Pela sua possível utilização
Turística (Recreativa) Científica Educativa

Observações

Observações Gerais
Na porção central de Minas Gerais, amplas e recorrentes coberturas do Cretáceo ocupam o topo das chapadas esculpidas pela erosão regressiva dos afluentes das margens esquerda e direta do rio São Francisco. Essas coberturas foram depositadas por um sistema flúvio-eólico. A erosão diferencial agiu sobre estes arenitos esculpindo formas meagníficas entender as etapas geodinâmicas da evolução da paisagem é de fundamental importância para reconstituição paleoambiental da região. As características geomorfológicas predominantes para a região noroeste constituem-se basicamente de extensos planaltos com capeamento sedimentar e amplas depressões, dispostas na mesma direção dos principais cursos d’agua (Gomes e Silva 2018). Contexto Geológico O geossítio Pico do Itacolomy de Buritizeiro formou-se nos arenitos do Grupo Areado, porção média da bacia Sanfranciscana. A bacia possui forma alongada N-S, com extensão aproximada de 1100 km e largura da ordem de 200 km (Fig. 5). Ocorre imediatamente acima das rochas da Bacia do Bambuí de idade ediacarana-cambriana (550 - 515 Ma). Possui uma evolução paleogeográfica fortemente controlada pelos estágios tectônicos e magmáticos que condicionaram os períodos de deposição, diagênese e erosão. De acordo com Sgarbi (1989) preenchimento da bacia está relacionado com o último megaciclo geodinâmico que afetou a bacia do Bambuí e a sua história evolutiva pode se dividida em cinco ciclos tectono-sedimentares (Sgarbi et al. 2001). O primeiro ocorreu no Permo-Carbonífero com a sedimentação glaciogênica do grupo Santa Fé composto por tilitos, varvitos e diamictitos. O segundo ciclo ocorreu no Cretáceo Inferior com a sedimentação do grupo Areado em um amplo e variado sistema desértico com leques aluviais, torrentes do tipo wadi, sedimentos lacustrinos, fluviais, flúvio-deltaicos e eólicos. O terceiro ciclo ocorreu no Cretáceo Superior quando se formou o grupo Mata da Corda, representado por uma associação de rochas alcalinas kamafugíticas com idades entre 80 e 90 Ma e também por rochas vulcanoclásticas, que ocupam a porção meridional da Bacia. O quarto ciclo também ocorreu no Cretáceo Superior com a deposição dos sedimentos do grupo Urucuia em ambientes fluviais, eólicos e lacustres. E o quinto ciclo se desenvolveu durante o Cenozoico, representado pela formação Chapadão composta por arenitos e conglomerados que recobrem os platôs da bacia.

Observações Gerais

Na porção central de Minas Gerais, amplas e recorrentes coberturas do Cretáceo ocupam o topo das chapadas esculpidas pela erosão regressiva dos afluentes das margens esquerda e direta do rio São Francisco. Essas coberturas foram depositadas por um sistema flúvio-eólico. A erosão diferencial agiu sobre estes arenitos esculpindo formas meagníficas entender as etapas geodinâmicas da evolução da paisagem é de fundamental importância para reconstituição paleoambiental da região.
As características geomorfológicas predominantes para a região noroeste constituem-se basicamente de extensos planaltos com capeamento sedimentar e amplas depressões, dispostas na mesma direção dos principais cursos d’agua (Gomes e Silva 2018).

Contexto Geológico
O geossítio Pico do Itacolomy de Buritizeiro formou-se nos arenitos do Grupo Areado, porção média da bacia Sanfranciscana. A bacia possui forma alongada N-S, com extensão aproximada de 1100 km e largura da ordem de 200 km (Fig. 5). Ocorre imediatamente acima das rochas da Bacia do Bambuí de idade ediacarana-cambriana (550 - 515 Ma). Possui uma evolução paleogeográfica fortemente controlada pelos estágios tectônicos e magmáticos que condicionaram os períodos de deposição, diagênese e erosão. De acordo com Sgarbi (1989) preenchimento da bacia está relacionado com o último megaciclo geodinâmico que afetou a bacia do Bambuí e a sua história evolutiva pode se dividida em cinco ciclos tectono-sedimentares (Sgarbi et al. 2001). O primeiro ocorreu no Permo-Carbonífero com a sedimentação glaciogênica do grupo Santa Fé composto por tilitos, varvitos e diamictitos. O segundo ciclo ocorreu no Cretáceo Inferior com a sedimentação do grupo Areado em um amplo e variado sistema desértico com leques aluviais, torrentes do tipo wadi, sedimentos lacustrinos, fluviais, flúvio-deltaicos e eólicos. O terceiro ciclo ocorreu no Cretáceo Superior quando se formou o grupo Mata da Corda, representado por uma associação de rochas alcalinas kamafugíticas com idades entre 80 e 90 Ma e também por rochas vulcanoclásticas, que ocupam a porção meridional da Bacia. O quarto ciclo também ocorreu no Cretáceo Superior com a deposição dos sedimentos do grupo Urucuia em ambientes fluviais, eólicos e lacustres. E o quinto ciclo se desenvolveu durante o Cenozoico, representado pela formação Chapadão composta por arenitos e conglomerados que recobrem os platôs da bacia.

Bibliografia
Baggio Filho, H. 2008. Contribuições naturais e antropogênicas para a concentração e distribuição de metais pesados em água superficial e sedimento de corrente na bacia do rio do Formoso, município de Buritizeiro – MG. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências da UFMG. 234p. Barbosa, O. 1965. Geologia Econômica Aplicada a uma parte do Planalto Mineiro. 19º Congresso Brasileiro de Geologia, Anais, Rio de Janeiro. Gomes e Silva, A.P.S. 2018. As características geológicas e geomorfológicas da região Pico do Itacolomy, como subsídio ao aproveitamento geoturístico de Buritizeiro, norte de Minas Gerais. 12º Fórum Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão. Universidade Estadual de Montes Claros, Campus Pirapora. 3p. Horn, H.A.; Baggio, H.; Trindade, W. 2019. The “Pico Itacolomy” peculiar geological-morphological formation near Pirapora-Buritizeiro, Minas Gerais, Brazil. Goal Daad – Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, 1, p.2-6. Prefeitura Municipal de Buritizeiro. 2018. Tombamento do Pico do Itacolomy de Buritizeiro. Livro do Tombo. Conselho Municipal do Patrimônio Cultural. Romano, A.W.; Knauer, R.G.; Costa, R.D.; Oliveira, D.V.; Barroso, M.F.; Serrano, P.M. 2013a. Mapa Geológico da Folha SE.23-X-C-I (Pirapora). Escala 1:100.000. Projeto Norte de Minas. Programa Mapeamento Geológico do Estado de Minas Gerais, CODEMIG-UFMG. Romano, A.W.; Knauer, R.G.; Costa, R.D.; Oliveira, D.V.; Barroso, M.F.; Serrano, P.M. 2013b. Nota Explicativa do Mapa Geológico da Folha SE.23-X-C-I (Pirapora). Escala 1:100.000. Projeto Norte de Minas. Programa Mapeamento Geológico do Estado de Minas Gerais, CODEMIG-UFMG. 70p. Seer, H.J.; Moraes, L.C.; Fogaça, A.C.C. 1989. Roteiro geológico para a região de Lagoa Formosa-Chumbo-Carmo do Paranaíba-MG. Boletim da SBG-MG, 9, 58p. Sgarbi, G. N. C. 1989. Geologia da Formação Areado, Cretáceo Médio a Inferior da Bacia do São Francisco, oeste do Estado de Minas Gerais. Dissertação (Mestrado) - Inst. de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Rio de Janeiro. 324 p. Sgarbi, G. N. C. 2001. Bacia Sanfranciscana: o registro do Fanerozoico da bacia do São Francisco. In: Pinto, C. P.; Martins-Neto, M. Bacia do São Francisco: Geologia e Recursos Naturais. Belo Horizonte. SBG-MG. p.93-138.

Bibliografia

Baggio Filho, H. 2008. Contribuições naturais e antropogênicas para a concentração e distribuição de metais pesados em água superficial e sedimento de corrente na bacia do rio do Formoso, município de Buritizeiro – MG. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências da UFMG. 234p.
Barbosa, O. 1965. Geologia Econômica Aplicada a uma parte do Planalto Mineiro. 19º Congresso Brasileiro de Geologia, Anais, Rio de Janeiro.
Gomes e Silva, A.P.S. 2018. As características geológicas e geomorfológicas da região Pico do Itacolomy, como subsídio ao aproveitamento geoturístico de Buritizeiro, norte de Minas Gerais. 12º Fórum Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão. Universidade Estadual de Montes Claros, Campus Pirapora. 3p.
Horn, H.A.; Baggio, H.; Trindade, W. 2019. The “Pico Itacolomy” peculiar geological-morphological formation near Pirapora-Buritizeiro, Minas Gerais, Brazil. Goal Daad – Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, 1, p.2-6.
Prefeitura Municipal de Buritizeiro. 2018. Tombamento do Pico do Itacolomy de Buritizeiro. Livro do Tombo. Conselho Municipal do Patrimônio Cultural.
Romano, A.W.; Knauer, R.G.; Costa, R.D.; Oliveira, D.V.; Barroso, M.F.; Serrano, P.M. 2013a. Mapa Geológico da Folha SE.23-X-C-I (Pirapora). Escala 1:100.000. Projeto Norte de Minas. Programa Mapeamento Geológico do Estado de Minas Gerais, CODEMIG-UFMG.
Romano, A.W.; Knauer, R.G.; Costa, R.D.; Oliveira, D.V.; Barroso, M.F.; Serrano, P.M. 2013b. Nota Explicativa do Mapa Geológico da Folha SE.23-X-C-I (Pirapora). Escala 1:100.000. Projeto Norte de Minas. Programa Mapeamento Geológico do Estado de Minas Gerais, CODEMIG-UFMG. 70p.
Seer, H.J.; Moraes, L.C.; Fogaça, A.C.C. 1989. Roteiro geológico para a região de Lagoa Formosa-Chumbo-Carmo do Paranaíba-MG. Boletim da SBG-MG, 9, 58p.
Sgarbi, G. N. C. 1989. Geologia da Formação Areado, Cretáceo Médio a Inferior da Bacia do São Francisco, oeste do Estado de Minas Gerais. Dissertação (Mestrado) - Inst. de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Rio de Janeiro. 324 p.
Sgarbi, G. N. C. 2001. Bacia Sanfranciscana: o registro do Fanerozoico da bacia do São Francisco. In: Pinto, C. P.; Martins-Neto, M. Bacia do São Francisco: Geologia e Recursos Naturais. Belo Horizonte. SBG-MG. p.93-138.

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Figura 4 – Mapa com a localização da Bacia Sanfranciscana e do geossítio Pico do Itacolomy do Buritizeiro.

Figura 5 – Mapa geológico simplificado da folha Pirapora (Romano et al. 2013a), com a localização do geossítio Pico...

Figura 6 – Visão de uma sequência de torres de arenito alinhadas N-S. Foto de Horn (2019).

Figura 7 – Microfotografia do arenito mal selecionado com grãos angulosos em amostra do Pico do Itacolomy, com...

Figura 8 – Coluna estratigráfica da Bacia Sanfranciscana e do lado direito fotografia do Pico do Itacolomy com a...

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Conservação

Unidade de Conservação

Nome da UC	Tipo da UC	Unidade de Conservação	Situação da Uc
(Privado)	Não se aplica

Proteção Indireta

Relatar:
O monumento localiza-se em propriedade particular, o que dificulta a visitação mas não há impede. A área no entorno do sítio encontra-se relativamente bem conservada, não há sinais de desmatamentos, na base do monumento encontram-se vestígios de vandalismo, mas nada que o descaracteriza gravemente. O Monumento natural foi tombado pela Prefeitura Municipal de Buritizeiro através do Decreto Municipal 371/2001, em abril de 2001. O município possui outros sítios da geodiversidade tombados por Decreto Municipal, são eles: Cachoeira do Córrego de Areia, Cachoeira do Riacho Doce, Cachoeira Grande, Cachoeira das Andorinhas e Cachoeira do Córrego do Gentil. No entanto, este património natural pode estar ameaçado divido ao turismo sem controle que tem afetado negativamente este importante monumento geológico e geomorfológico.

Relatar:

O monumento localiza-se em propriedade particular, o que dificulta a visitação mas não há impede. A área no entorno do sítio encontra-se relativamente bem conservada, não há sinais de desmatamentos, na base do monumento encontram-se vestígios de vandalismo, mas nada que o descaracteriza gravemente.
O Monumento natural foi tombado pela Prefeitura Municipal de Buritizeiro através do Decreto Municipal 371/2001, em abril de 2001. O município possui outros sítios da geodiversidade tombados por Decreto Municipal, são eles: Cachoeira do Córrego de Areia, Cachoeira do Riacho Doce, Cachoeira Grande, Cachoeira das Andorinhas e Cachoeira do Córrego do Gentil.
No entanto, este património natural pode estar ameaçado divido ao turismo sem controle que tem afetado negativamente este importante monumento geológico e geomorfológico.

Uso e Ocupação

Propriedade do Terreno
Privado

Area Rural

Area Urbana

Fragilidade
Elevada

Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo:

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Quantificação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
A1 - Representatividade	30	O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável)	2
A3 - Reconhecimento científico	5	Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável)	2
A4 - Integridade	15	Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados	4
A5 - Diversidade geológica	5	Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica	2
A6 - Raridade	15	O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável)	4
A7 - Limitações ao uso	10	Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo	4
A2 - Local-tipo	20	Não se aplica.	0
		Valor Científico	240

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
B1 - Deterioração de elementos geológicos	35	Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários	1
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação	20	Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação	1
B3 - Proteção legal	20	Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso	4
B4 - Acessibilidade	15	Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada	2
B5 - Densidade populacional	10	Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2	1
		Risco de Degradação	175

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Ítem	P.E	P.T	Resposta	Valor
C1 - Vulnerabilidade	10	10	Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica	3
C2 - Acesso rodoviário	10	10	Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada	2
C3 - Caracterização do acesso ao sítio	5	5	O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas	4
C4 - Segurança	10	10	Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro	2
C5 - Logística	5	5	Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse	3
C6 - Densidade populacional	5	5	Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2	1
C7 - Associação com outros valores	5	5	Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 20 km do local de interesse	3
C8 - Beleza cênica	5	15	Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos	2
C9 - Singularidade	5	10	Ocorrência de aspectos únicos e raros na região	2
C10 - Condições de observação	10	5	A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições	4
C11 - Potencial didático	20	0	Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino	4
C12 - Diversidade geológica	10	0	Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade	3
C13 - Potencial para divulgação	0	10	Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público	4
C14 - Nível econômico	0	5	Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado	1
C15 - Proximidade a zonas recreativas	0	5	Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas	1
			Valor Educativo	295
			Valor Turístico	245

Classificação do sítio

Relevância:	Geossítio de relevância Nacional

Valor Científico:	240
Valor Educativo:	295 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:	245 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:	175 (Risco Baixo)

Recomendação

Urgência à Proteção global:	Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas:	Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas:	Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades científicas:	Necessário a médio prazo
Unidade de Conservação Recomendado:	UC de Proteção Integral -
Justificativa:

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

Ponto 1:	Latitude: -17.07778960654537 e Longitude: -44.912154698794446
Ponto 2:	Latitude: -17.077769095006857 e Longitude: -44.901109321051585
Ponto 3:	Latitude: -17.08455829103891 e Longitude: -44.90115221572245
Ponto 4:	Latitude: -17.08459110842973 e Longitude: -44.912152290344245

Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio:

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Responsável

Nome:	Jose Adilson Dias Cavalcanti
Email:	jose.adilson@cprm.gov.br
Profissão:	Geólogo
Instituição:	Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM
Currículo Lattes:	http://lattes.cnpq.br/5968564202453915

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Designação

Localização

Imagem de identificação

Resumo

Geológico

Paleontológico

Rochas Sedimentares

Rochas Ígneas

Rochas Metamórficas

Deformação das Rochas

Ilustração

Dados

Observações

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Unidade de Conservação

Proteção Indireta

Uso e Ocupação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Classificação do sítio

Recomendação

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

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