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Morro do Papaléo
Mariana Pimentel -
RS , Lat.:
-30.305526733 Long.:
-51.644577026
Última alteração: 20/06/2024 11:32:02
Última alteração: 20/06/2024 11:32:02
Status: Validado
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
260
Valor Educativo:
170 (Relevância Regional/Local)
Valor Turístico:
140 (Relevância Regional/Local)
Risco de Degradação:
325 (Risco Alto)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Morro do Papaléo |
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Título Representativo: | Registro ímpar da sucessão sedimentar e florística pós-glacial do Paleozóico da Bacia do Paraná |
Classificação temática principal: | Paleontologia |
Classificação temática secundária: | Estratigrafia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº: | 101 |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -30.305526733 |
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Longitude: | -51.644577026 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 160 m |
Estado: | RS |
Município: | Mariana Pimentel |
Distrito: | Boqueirão |
Local: | |
Ponto de apoio mais próximo: | Prefeitura Municipal - Centro |
Ponto de referência rodoviária: | Prefeitura Municipal - acesso pela estrada RS-711 |
Acesso: | Da sede da Prefeitura Municipal segue via RS-711 4,5 km até o sitio da prainha dobra a direita e segue 3.5 km sentido noroeste até chegar a estrada mina do Papaléo. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O Morro do Papaléo e está situado no município de Mariana Pimentel e tem sido considerado como uma importante fonte de fósseis vegetais preservados na forma de impressões e coletados de depósitos do Subgrupo Itararé e da Formação Rio Bonito. Estratigraficamente, a exposição mostra claramente o limite Itararé/Rio Bonito, uma discordância bem conhecida e representada por uma significativa superfície erosiva regionalmente mapeada. Recentemente, palinomorfos relativamente bem preservados têm sido recuperados de ambas as unidades estratigráficas presentes. Em termos bioestratigráficos, este afloramento é ímpar em toda a Bacia do Paraná, uma vez que apresenta a sucessão de três fitozonas, e o delineamento ao longo da mesma seção. Além disso, a exposição tridimensional dos depósitos permite o entendimento do significado e do controle estratigráfico das fitozonas e o delineamento da natureza das associações de plantas fósseis registradas (=parâmetros paleoecológicos), a fim de estabelecer o aspecto de comunidades vegetais pretéritas relacionadas à “Flora Glossopteris”, do Permiano Inferior da porção sul da Bacia do Paraná. Os dados palinológicos obtidos indicam que as fitozonas são equivalentes a uma única palinozona. Atualmente a área do geossítio não está sendo minerada, e apresenta-se cercada, sendo a única forma de proteção implantada pelo atual proprietário (ex-prefeito do município Mariana Pimentel). O município de Mariana Pimentel está incorporado ao Programa Estadual Pró-Guaíba (Financiamento: BID e Banco Interamericano), que tem como objetivo promover o desenvolvimento socioambiental da Região Hidrográfica do Guaíba, entre as ações previstas e em execução seria o levantamento e preservação do patrimônio natural onde sítios geológicos e paleontológicos fariam parte dos estudos e levantamentos. Autor: Ianuzzi, R. ; et al. (2006) |
Abstract |
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The Morro do Papaléo is located in the municipality of Mariana Pimentel and has been considered as an important source of plant fossils preserved in the form of impressions and collected from deposits of the Itararé Subgroup and the Rio Bonito Formation. Stratigraphically, the exhibition clearly shows the Itararé/Rio Bonito boundary, a well-known disagreement represented by a significant regionally mapped erosive surface. Recently, relatively well-preserved palynomorphs have been recovered from both present stratigraphic units. In biostratigraphic terms, this outcrop is unique in the entire Paraná Basin, since it presents the succession of three phytozones, and the delineation along the same section. In addition, the three-dimensional exposure of the deposits allows the understanding of the meaning and stratigraphic control of the phytozones and the delineation of the nature of the recorded fossil plant associations (=paleoecol ogical parameters), in order to establish the aspect of past plant communities related to the "Flora Glossopteris", from the Lower Permian of the southern portion of the Paraná Basin. The palynological data obtained indicate that the phytozones are equivalent to a single palynozone. Currently the geosite area is not being mined, and is fenced, being the only form of protection implemented by the current owner (former mayor of the municipality Mariana Pimentel). The municipality of Mariana Pimentel is incorporated into the state program Pró-Guaíba (Financing: IDB and Inter-American Bank), which aims to promote the socio-environmental development of the Guaíba Hydrographic Region, among the actions planned and in execution would be the survey and preservation of the natural heritage where geological and paleontological sites would be part of the studies and surveys. Autor: Ianuzzi, R.; et al. (2006) |
Autores e coautores |
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Roberto Iannuzzi1; laiton Marlon dos Santos Scherer; Paulo Alves de Souza; Michael Holz; Gerson Caravaca; Karen Adami-Rodrigues; Graciela Pereira Tybusch; Juliane Marques de Souza; Larissa P. Smaniotto; Tiago V. Fischer; Ariane Santos da Silveira; Ricardo Lykawka; Daiana Rockenbach Boardman; Eduardo Guimarães Barboza. UFRGS e UNISINOS |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Permiano Inferior |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Formação Rio Bonito e Grupo Itararé |
Outros: | Arenito, Diamictito, Folhelho, |
Rocha Predominante: | Arcóseo |
Rocha Subordinada: | Siltito |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
O Morro do Papaléo corresponde a uma seção exposta, em grande parte, pelas atividades de uma antiga mina a céu aberto Mina Rafael Papaléo e Cia Ltda.), criada para exploração de caulim junto ao município de Mariana Pimentel. Como se trata de uma pequena elevação, a denudação do referido morro para a exploração das argilas, possibilitou a exposição tridimensional, principalmente, da porção médio-superior da seção. A porção mais basal da seção aflorante pode ser examinada através de ravinas existentes ao redor da base do morro. Segundo o perfil mais recente deste afloramento, elaborado por Iannuzzi et al. (2003a, b) e que traduz com maior fidelidade a seção atualmente aflorante, tem-se os níveis mais basais deste afloramento representados por ritimitos siltico-argilosos, intercalados por níveis de pelitos carbonosos, com estratificações cruzadas cavalgantes, feições de fluidização e estruturas do tipo “wavy/linsen” e vários níveis de paleosolos. Autor: Ianuzzi, R. ; et al. (2006) |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Disconformidade – intervalo de erosão ou não deposição entre camadas sedimentares, com ou sem ravinamento |
Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR1c - Rampas de colúvio | |
FR11b - Morro |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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A seção do afloramento Morro do Papaléo mostra-se “única” por apresentar numa mesma exposição tridimensional e contínua a sucessão estratigráfica de três fitozonas. Esta condição não é observada em outros sítios ao longo de toda a Bacia do Paraná e possibilita estabelecer os parâmetros que governam as mudanças florísticas em termos bioestratigráficos. A atual exposição do Morro do Papaléo não só permite um fácil e adequado acesso ao conteúdo fossilífero, bem como a visualização em três dimensões de todo o pacote da porção superior da seção. Neste contexto, esta seção possibilita definir com maior precisão a história tafonômica dos restos vegetais, bem como os processos deposicionais locais relacionados à incorporação do material orgânico. Deste modo, é possível propor com mais propriedade a reconstrução dos ambientes de vida dos elementos que compunham a Flora Glossopteris, responsáveis pela fitomassa geradora dos depósitos de carvão do sul do país. Além disso, o Morro do Papaléo apresenta de forma clara e didática a passagem Itararé/Rio Bonito, mostrando como se deu a evolução sedimentar dos ambientes pós-glaciais do topo do Subgrupo Itararé para aqueles geradores de carvões da Formação Rio Bonito. Justamente por todas as características estratigráficas e paleontológicas mencionadas acima, o afloramento Morro do Papaléo tem sido objeto de estudo de diversos pesquisadores ao longo do tempo (Formoso 1968, Burjack et al. 1982, Corrêa da Silva & Arrondo 1977, Correia da Silva 1978, Paim et al. 1983, Piccoli et al. 1983, Pasqualini et al. 1986, Lavina et al. 1992, Iannuzzi et al. 2003a, b). Deste modo, foi considerado por Corrêa da Silva (1978) como localidade-tipo da Formação Rio Bonito no Rio Grande do Sul e por Guerra-Sommer & Cazzulo-Klepzig (1993) como localidade-tipo da Subzona Phyllotheca indica da Zona Botrychiopsis plantiana, relativa ao zoneamento fitoestratigráfico proposto pelas autoras para o Estado. Resta, no entanto, a compreensão da seção do Morro do Papaléo em termos do arcabouço estratigráfico regional, estabelecido apenas recentemente, com base na estratigrafia de seqüências, para o pacote permiano do Rio Grande do Sul (Holz 1997, 1998, 1997, 2003). Autor: Ianuzzi, R. ; et al. (2006) |
Bibliografia |
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Adami-Rodrigues, K.; Iannuzzi, R.; Pinto, I. D. 2004a. Permian plant-insect interactions from a Gondwana flora of southern Brazil. Fossil & Strata, 51:106-126 Adami-Rodrigues,K.; Souza,P.A.; Iannuzzi,R.; Pinto,I.D. 2004b. Herbivoria em floras gondvânicas do Neopaleozóico do Rio Grande do Sul:análise quantitativa. Rev. Bras. Paleontologia, 7(2):93-102. Burjack,M.I. A.; Cazzulo-Klepzig,M.; Dias-Fabrício,M.A.; Guerra-Sommer,M.; Marques-Toigo,M.; Paim,P.S.; Lavina,E.L. 1982. Perfil Paleoecológico do Afloramento Morro do Papaléo, Permiano Inferior da Bacia do Paraná, Rio Grande do Sul, Brasil. In: SBG, Congr. Brasil. Geol., 32, Anais, v.4, p. 1260-1270. Cazzulo-Kleipzig,M.; Guerra-Sommer,M.; Bossi,G.E. 1980. Revisão Fitoestratigráfica do Grupo Itararé no RS. I Acampamento Velho, Cambaí Grande, Budó e Morro do Papaléo. Bol. Inst. Geoc. da Universidade de São Paulo, 11:55-76. Corrêa da Silva,Z.C. 1978. Observações sobre o Grupo Tubarão no Rio Grande do Sul com especial destaque à estratigrafia da Formação Itararé. Rev. Pesquisas Inst. Geoc. da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 9:9-61. Corrêa da Silva,Z.C.; Arrondo,O.G. 1977. Tafoflora Permiana de Mariana Pimentel, Município de Guaíba, Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Pesquisas Inst. Geoc. da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 7:27-44. Degani-Schmidt, I.; Guerra-Sommer, M.; Mendonça, J. De O.; Mendonça-Filho, J. G.; Jasper, A.; Cazzulo-Klepzig, M.; Iannuzzi, R. Charcoalified logs as evidence of hypautochthonous/autochthonous wildfire events in a peat-forming environment from the Permian of southern Paraná Basin (Brazil). International Journal of Coal Geology, v. 146, p. 55-67, 2015.doi: 10.1016/j.coal.2015.05.002. Formoso,M.L.L. 1968. Alguns aspectos geológicos e tecnológicos das principais ocorrências de argilas no Rio Grande do Sul. Rev. Cerâmica, 14(53):1-13. Guerra-Sommer,M.; Cazzulo-Klepzig,M. 1993. Biostratigraphy of the Southern Brazilian Neopaleozoic Gondwana Sequence: A Preliminary Paleobotanical Approach. In: AGA, Int. Congrès Strat. Géol. Carbonifère et Permien, 12, 1991, Comptes Rendus, v.2, p. 61-72. Holz,M. 1997. Early Permian Sequence Stratigraphy and Paleophysiography of the Paraná Basin in northeastern Rio Grande do Sul State, Brazil. An. Acad. brasil. Ci., 69(4):521-543. Holz,M. 1998. The Eo-Permian coal seams of the Paraná basin in southernmost Brazil: An analysis of the depositional conditions using sequence stratigraphy concepts. Int. J. Coal Geol., 36:141-163. Holz,M. 1999. Early Permian sequence stratigraphy and the palaeophysiographic evolution of the Paraná Basin in southernmost Brazil. J. African Earth Sc., 29(1): 51- 61. Holz,M. 2003. Sequence stratigraphy of a logoonal estuarine system – an example from the lower Permian Rio Bonito Formation, Paraná Basin, Brazil. Sedim. Geol., 162(3-4): 301 – 327. Iannuzzi, R.; Scherer,C. M. S.; Souza,P. A.; Holz, M.; Caravaca, G.; Adami-Rodrigues, K.; Tybusch, G. P.; Souza, J. M.; Smaniotto, L. P.; Fischer, T. V.; Silveira, A. S.; Lykawka, R.; Boardman, D. R.; Barboza, E. G. Afloramento Morro do Papaléo, Mariana Pimentel, RS: Registro ímpar da sucessão sedimentar e florística pós-glacial do Paleozóico da Bacia do Paraná. In: Winge, M.; Schobbenhaus, C.; Souza, C. R. G.; Fernandes, A. C. S.; Queiroz, E. T.; Berbert-Born, M.; Campos, D. A. (Eds.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Brasília: CPRM, v. 02, p. 321-336, 2009. Iannuzzi,R. 2000. Presença do gênero Stephanophyllites em estratos Eopermianos do Rio Grande do Sul (Formação Rio Bonito, Bacia do Paraná). Rev. Univ. Guarulhos, 5(no. especial):74-77. Iannuzzi,R.; Souza,P.A. 2005. Floral succession in the Lower Permian deposits of the Brazilian Paraná Basin: an up-todated overview. New Mexico Mus. Nat. Hist. Sc. Bull., 30: 144-149. Iannuzzi,R.; Marques-Toigo,M.; Scherer,C.M.S.; Caravaca,G.; Vieira,C.E.L.; Silva,L.P. 2003a. Reavaliação da fitobioestratigrafia da Seqüência Gondvânica sulriograndense: estudo de caso do afloramento Morro do Papaléo (Bacia do Paraná, Permiano Inferior). In: PRONEX/UFRGS/CNPq, Encontro sobre a estratigrafiado Rio Grande do Sul: escudos e bacias, 1, Anais, p. 182-185. Iannuzzi, R.; Marques-Toigo,M.; Scherer,C.M.S.; Caravaca,G.; Vieira,C.E.L.; Silva,L.P. 2003b. Phytobiostratigraphical revaluation of the Southern Brazilian Gondwana sequence (Paraná Basin, Lower Permian). In: TNO/KNGMG/University Utrecht, Int. Congr. Carboniferous & Permian Strat., 15, Abstracts, p. 240-242. JASPER, A.; MANFROI, J.; SCHMIDT, E. O.; MACHADO, N. T. G.; KONRAD, O.; UHL, D. Evidências paleobotânicas de incêndios vegetacionais no afloramento morro papaléo, Paleozóico superior do Rio Grande do Sul, Brasil. RevistaGeonomos, v.19, n.1, p. 18-27, 2011. Jasper, A.; Uhl, D.; Guerra-Sommer, M.; Bernardes-De-Oliveira, M. E. C.; Machado, N. T. G. Upper Paleozoic charcoal remains from South America: multiple evidences of fire events in the coal bearing strata of the Paraná Basin, Brazil. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, v. 306, p. 205-218, 2011a. Lavina,E.L.; Lopes,R.C.; Faccini,U.F.; Ribeiro,H.J.P.S.; Schultz,C.L. 1992. O sistema Permo-Triássico da Bacia do Paraná no Estado do RS. In: SBP, Congr. Brasil. Paleont., 13, e Simp. Paleont. Cone Sul, 1, Anais, p. 32. Paim, P. S. G.; Piccoli, A.E.M.; Sarturi,J.A.D.; Munaro,P.; Holz,M.; Granitoff,W. 1983. Evolução paleogeográfica do Supergrupo Tubarão na área de Mariana Pimentel-Faxinal, Guaíba, RS. In: SBG, Simp. Sul-Brasileiro Geol., 1, Atas, p. 121-134. Pasqualini,M.; Cunha,A.S.; Guerra-Sommer,M.; Piccoli,A.E.M. 1986. Análise paleoecológica de sequências paleoflorísticas na área de Mariana Pimentel-Guaíba, RS. In: SBG, Congr. Brasil. Geol., 34, Anais, v.1, p. 556-569. Piccoli,A.E.M.; Paim,P.S.G.; Sarturi,J.A.D.; Holz,M.; Munaro,P.; Granitoff,W. 1983. Geologia do Supergrupo Itararé na região de Mariana Pimentel-Faxinal, Guaíba, RS. In: SBG, Simp. Sul-Brasileiro Geol., 1, Atas, p. 135-152. Rösler,O. 1978. The Brazilian eogondwanic floral succession. Bol. Inst. Geoc. da Universidade de São Paulo, 9:85-90. Silva Filho B.C. 1974. Discordância entre o Supergrupo Itararé e a Formação Rio Bonito no Estado do Rio Grande do Sul. In: SBG, Congr. Brasil. Geol., 28, Anais, v.2, p. 59-67. Silva,L.P.; Iannuzzi,R. 2000. Cheirophyllum speculare Césari & Cúneo e? Dicranophyllum sp., novas formas afins as Ginkgophyta na seqüência Gondvânica Neopaleozóica do Sul do Brasil. Rev. Univ. Guarulhos, 5(no. especial):40-43. Silveira,A.S. 2000. Estratigrafia de Seqüências e Evolução Paleoambiental da Sucessão Permiana (Sakmariano – Eokazaniano) da Bacia do Paraná, entre Rio Pardo e Mariana Pimentel (RS). Dissertação de Mestrado, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 140 p. Smaniotto, L.P.; Fischer, T.V.; Souza, P.A.; Iannuzzi, R. 2006. Palinologia do Morro do Papaléo, Mariana Pimentel (Permiano Inferior, Bacia do Paraná), rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Bras. Paleontologia, 9(3). Souza,J.M.; Iannuzzi,R. 2006. Estudo das sementes fósseis do gênero Samaropsis Goeppeert no afloramento Morro do Papaléo (Permiano Inferior), Bacia do Paraná, RS, Brasil. Rev. Bras. Paleontologia (no prelo). Souza,P.A.; Marques-Toigo,M. 2003. An overview on the palynostratigraphy of the Upper Paleozoic strata of the Brazilian Paraná Basin. Rev. Museo Argentino Cs. Nat., nueva serie, 5(2):205-214. Souza,P.A.; Marques-Toigo, M. 2005. Progress on the palynostratigraphy of the Permian strata in Rio Grande do Sul State, Paraná Basin, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 77:353-365. Tybusch,G.P. 2005. Análise taxonômica de tipos foliares de glossopterídeas em depósitos do Permiano Inferior da Bacia do Paraná, Rio Grande do Sul: Rubidgea spp., Gangamopteris spp., Glossopteris occidentales, G. browniana. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 102 p. Vieira,C.E.L.; Iannuzzi,R. 2000. Presença de Pecopteris e Asterotheca no afloramento Morro do Papaléo, município de Mariana Pimentel, RS (Formação Rio Bonito, Eopermiano da Bacia do Paraná). Rev. Pesquisas Inst. Geoc. da Universidade |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Privado |
Area Rural |
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|
Area Urbana |
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Fragilidade |
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Extrema |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é um bom exemplo para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse não está muito bem preservado, mas os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) ainda estão preservados | 2 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 5 ou mais tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 4 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
Valor Científico | 260 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos | 4 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 100 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 4 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse sem acesso direto por estrada mas situado a menos de 1 km de uma estrada acessível por veículos | 1 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 325 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos por atividade antrópica | 1 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse sem acesso direto por estrada, mas situado a menos de 1 km de uma estrada acessível por veículo | 1 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas apenas ocasionalmente | 3 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 25 km de serviços de socorro | 3 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos até 25 pessoas a menos de 50 km do local de interesse | 1 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existe um valor ecológico ou um cultural a menos de 20 km do local de interesse | 1 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros na região | 2 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação dos principais elementos geológicos | 2 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados nas escolas de ensino secundário | 2 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 2 tipos de elementos da geodiversidade | 2 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | O público necessita de bons conhecimentos geológicos para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio | 2 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 1 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 170 | |||
Valor Turístico | 140 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
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Valor Científico: | 260 |
---|---|
Valor Educativo: | 170 (Relevância Regional/Local) |
Valor Turístico: | 140 (Relevância Regional/Local) |
Risco de Degradação: | 325 (Risco Alto) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a curto prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Uso Sustentável - Reserva Particular do Patrimônio Natural |
Justificativa: | A área já foi minerada e sempre existe a possibilidade de reativar a atividade de extração mineral a céu abeto de caulim e argilominerais associados. Assim a UC recomendada seria através da forma de manejo através da criação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural. Que tem como objetivo conservar a diversidade biológica, mas protegeria as exposições das rochas sedimentares atualmente expostas pelas escavações que contêm fósseis de restos vegetais de idade Permiana. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -30.30557287737767 e Longitude: -51.64697170211809 |
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Ponto 2: | Latitude: -30.30666175337795 e Longitude: -51.64722919483836 |
Ponto 3: | Latitude: -30.307872058735615 e Longitude: -51.64696693424356 |
Ponto 4: | Latitude: -30.309841861160667 e Longitude: -51.64537429791426 |
Ponto 5: | Latitude: -30.310696047331184 e Longitude: -51.64366960547605 |
Ponto 6: | Latitude: -30.31064459011649 e Longitude: -51.64171457379013 |
Ponto 7: | Latitude: -30.309343754045084 e Longitude: -51.640243530273445 |
Ponto 8: | Latitude: -30.306956098314593 e Longitude: -51.640410420438556 |
Ponto 9: | Latitude: -30.305266178333607 e Longitude: -51.64171934353451 |
Ponto 10: | Latitude: -30.30419684161469 e Longitude: -51.643348932266235 |
Ponto 11: | Latitude: -30.304125826587484 e Longitude: -51.64444208171966 |
Ponto 12: | Latitude: -30.30452104024913 e Longitude: -51.64580821926273 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Carlos Augusto Brasil Peixoto |
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Email: | carlos.peixoto@sgb.gov.br |
Profissão: | Geológo |
Instituição: | SGB - DGM - GEREMI - SUREG/Porto Alegre |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/1701406366742735 |
Revisor
Nome do Revisor: | Supervisor de consistência |
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Avaliação: | Reprovado |
Data: | 24/03/2023 17:36:19 |
Nome do Revisor: | Andreá Trevisol (revisão) |
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Avaliação: | Reprovado |
Data: | 27/03/2023 10:05:07 |
Nome do Revisor: | Edio-Ernst Kischlat |
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Avaliação: | Aprovado |
Data: | 13/03/2024 17:13:12 |
Nome do Revisor: | Andrea Trevisol |
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Avaliação: | Aprovado |
Data: | 25/03/2024 10:01:26 |