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Caverna Aroe Jari
Cuiabá -
MT , Lat.:
-15.377499580 Long.:
-55.840000153
Última alteração: 25/01/2022 15:12:12
Última alteração: 25/01/2022 15:12:12
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
295
Valor Educativo:
215 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
230 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
190 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Caverna Aroe Jari |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Espeleologia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Chapada dos Guimarães - MT ) |
Localização
Latitude: | -15.377499580 |
---|---|
Longitude: | -55.840000153 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | 761 m |
Estado: | MT |
Município: | Cuiabá |
Distrito: | |
Local: | Roteiro turístico Caverna Aroe Jari |
Ponto de apoio mais próximo: | |
Ponto de referência rodoviária: | Rodovia MT-251, partindo de Chapada dos Guimarães em sentido a Campo Verde |
Acesso: | O Roteiro Caverna Aroe Jari parte da cidade de Chapada dos Guimarães em direção a Campo Verde por aproximadamente 25,5 km até entrada a direita, em estrada não pavimentada, onde se percorre cerca de 11,8 km para chegar ao Centro de Visitantes. Deste local em diante o trajeto é feito por trilhas com aproximadamente 4,5 km. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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A caverna Aroe Jari é um raro exemplo de caverna formada em rochas sedimentares siliciclásticas, sendo considerada a maior caverna esculpida em arenito cadastrada no Brasil, de idade ordovício-siluriana, na Bacia do Paraná, em sua borda Noroeste. Segundo Borghi & Moreira (2002) a gênese dessas cavernas é atribuída à maior resistência dos diamictitos da Formação Vila Maria à erosão superficial, os quais sustentam o relevo local e caracterizam o teto da caverna, associado à erosão por piping dos arenitos e conglomerados das formações Vila Maria inferior e Alto Garças superior, os quais caracterizam as paredes e piso das cavernas. Ainda, conforme Borghi & Moreira (2002) o mecanismo de piping é consequência da alta friabilidade das rochas dessas formações, associado a um condicionamento estrutural regional (N70E), e descompactação dessas unidades mais basais da Bacia do Paraná. Geologicamente, portanto, Borghi & Moreira (1998), mapearam a área da Caverna Aroe Jari como pertencentes às rochas do Grupo Rio Ivaí, de acordo com o proposto por Assine et al., (1994) para identificar a sucessão de arenitos da Formação Alto Garças, diamictitos da Formação Iapó, e folhelhos e arenitos da Formação Vila Maria. Do ponto de vista histórico, a caverna Aroe Jari (também conhecida como gruta das Almas ou caverna do Francês) foi possivelmente frequentada em diversos momentos por indígenas. Entretanto, o único registro físico dessa ocupação são cemitérios mais recentes dos índios Bororo e Caiapó, que habitavam a Chapada dos Guimarães quando da colonização da região pelo europeu (Borghi & Moreira, 2002). A trilha que leva à caverna é de fácil acesso e diversificada, iniciando com a vegetação típica do cerrado, com arbustos retorcidos e árvores de cascas grossas, passando por veredas, campos úmidos e matas de galeria, com árvores de grande porte, retornando novamente ao cerrado até chegar à entrada principal da caverna. No trajeto é possível observar o afloramento de arenito da Formação Alto Garças, caracterizado pela fácies de arenito maciço, arenito com laminação planoparalela em camadas tabulares e arenitos com Skolithwos linearis (icnofácies Skolithos) interpretadas como o registro de um sistema marinho raso arenáceo (Moreira & Borghi, 1999). |
Abstract |
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Autores e coautores |
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Hamilcar Vieira Junior - CPRM Juliana M Moraes - CPRM Thiago Feijó de Paula - CPRM |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Grupo Rio Ivaí |
Outros: | |
Rocha Predominante: | Arenito |
Rocha Subordinada: | Diamictito |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : | Caverna esculpida em arenitos |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Interesse
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 4 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 295 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos elementos geológicos secundários | 2 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com 100-250 habitantes por km2 | 2 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Não se aplica. | 0 |
Risco de Degradação | 190 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos por atividade antrópica | 2 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 10 km de serviços de socorro | 4 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com 100-250 habitantes por km2 | 2 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse ocasionalmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos | 1 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros na região | 2 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados no ensino superior | 1 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | O público necessita de algum conhecimento geológico para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio | 3 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 4 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Não se aplica. | 0 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 215 | |||
Valor Turístico | 230 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
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Valor Científico: | 295 |
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Valor Educativo: | 215 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 230 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 190 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a longo prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Juliana Maceira Moraes |
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Email: | juliana.moraes@cprm.gov.br |
Profissão: | Pesquisadora em Geociências, Geóloga |
Instituição: | CPRM - Serviço Geológico do Brasil |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/6536866264874113 |